El cuidado integral de las personas con enfermedades crónicas como la diabetes incluye capacitación en autocuidado, para reconocer signos de alarma. El objetivo de este trabajo de investigación fue evaluar la efectividad de la estrategia educativa "Mapas Conversacionales" dirigida a mejorar el cuidado de los pies en las personas con diabetes para reducir el riesgo de complicaciones, entendiéndose como efectividad la suma de eficacia y eficiencia. Para ello se realizó un estudio cuasi experimental de antes y después con intervención educativa. Fue aprobado por el Comité de Ética de Investigación en Seres Humanos de la Pontificia Universidad Católica del Ecuador y todos los participantes firmaron consentimiento informado. Comenzó el 13 de julio del 2018 y terminó el 30 de septiembre de 2021. En forma aleatoria fueron seleccionadas 377 personas, y por influencia de la pandemia y el tiempo, quedaron 172 participantes. Se hicieron 3 comparaciones: Antes y después, Capacitados y no capacitados, Capacitados con Mapas y capacitados con charlas. Se midió el puntaje de cada persona en la encuesta de conocimientos actitudes y prácticas y el nivel de riesgo de complicaciones en los pies, de acuerdo con la escala del Grupo Internacional de Pie diabético. El nivel de conocimientos, actitudes y prácticas aumentó en el 96,5% de los participantes después de la intervención, con una diferencia significante entre el puntaje inicial y el final (p<0,05). Entre los grupos de capacitados (140 personas) y no capacitados (32 personas), se observa una media en el puntaje de mejoría de 12 y 13,6; sin diferencia significante (p>0,05), la mejoría se calculó restando el puntaje total de la encuesta antes de la intervención del puntaje luego de la misma. Entre el grupo de mapas (98 personas) y charlas convencionales (42 personas), la media del puntaje de mejoría fue de 11,1 y 14,3; con diferencia significante (p<0,05). El nivel de riesgo de complicaciones en los pies mejoró en el 7,1% de personas capacitadas con la metodología mapa y en 26,2% de las personas capacitadas con charla, siendo esta diferencia significante (p<0,05). La metodología fue eficaz para capacitar con mapa conversacional, pero no más eficiente que charlas convencionales.

A atenção integral das pessoas com doenças crônicas, como o diabetes, inclui capacitação para o autocuidado, para reconhecer os sinais de alerta. O objetivo deste trabalho de investigação foi avaliar a eficácia da estratégia educativa "Mapas Conversacionais" destinada a melhorar os cuidados com os pés em pessoas com diabetes para reduzir o risco de complicações. Para isso, foi realizado um estudo quase experimental de antes e depois com intervenção educativa. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos da Pontifícia Universidade Católica do Equador e todos os participantes assinaram o consentimento informado. Teve início em 13 de julho de 2018 e término em 30 de setembro de 2021. Foram selecionadas 377 pessoas aleatoriamente, mais devido à influência da pandemia e do tempo, permaneceram 172 participantes. Foram feitas 3 comparações: Antes e depois, treinado e não treinado, Treinado com Mapas e treinado com palestras. Foi medida a pontuação de cada pessoa no levantamento de conhecimentos, atitudes e práticas, bem como o nível de risco de complicações nos pés, segundo a escala do International Diabetic Foot Group. O nível de conhecimento, atitudes e práticas aumentou em 96,5% dos participantes, com diferença significante entre os escores inicial e final (p<0,05). Entre os grupos de treinados (140 pessoas) e não treinados (32 pessoas), observa-se uma média de melhora de 12 e 13,6, sem diferença significante (p>0,05), a melhora foi calculada subtraindo a pontuação total da pesquisa antes da intervenção da pontuação após a intervenção. Entre o grupo dos mapas (98 pessoas) e das palestras convencionais (42 pessoas), o escore médio de melhora foi de 11,1 e 14,3, com diferença significante (p<0,05). O nível de risco de complicações nos pés melhorou em 7,1% das pessoas treinadas com a metodologia do mapa e em 26,2% das pessoas treinadas com palestras, sendo esta diferença significante (p<0,05). A metodologia de treinamento com o mapa conversacional foi eficaz, porém não mais eficiente que as palestras convencionais.