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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.17.2023.tde-29062023-132929
Documento
Autor
Nome completo
Juliana Augusta Sella
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2023
Orientador
Banca examinadora
Arruda, Luisa Karla de Paula (Presidente)
Castro, Fabio Fernandes Morato
Criado, Roberta Fachini Jardim
Roselino, Ana Maria Ferreira
Título em português
Aspectos diagnósticos e terapêuticos em pacientes com urticária crônica em Centro de Referência e Excelência em Urticária (UCARE)
Palavras-chave em português
Angioedema
Autoalergia
Autoimunidade
Urticária
Resumo em português
Introdução: A urticária crônica (UC) é uma doença com alta morbidade, que leva a grande prejuízo da qualidade de vida. Existem vários estudos demonstrando a prevalência dos subtipos de UC, e o tratamento desta doença é muito bem definido por consenso internacional. Entretanto, existem poucos estudos descrevendo as características clínicas e tratamento de pacientes com UC em nosso meio. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo analisar pacientes com UC que estão em seguimento no Centro de Referência e Excelência em Urticária (UCARE) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, a fim de correlacionar características clínicas, gravidade e eficácia de diferentes tipos de tratamento. Pacientes e Métodos: Trata-se de estudo retrospectivo, conduzido entre os anos 2011 e 2018, que avaliou prontuários de 459 pacientes com diagnóstico clínico de UC, incluindo urticária crônica espontânea (UCE), urticária crônica induzida (UCInd), ou ambas. Foram coletados dados demográficos, clínicos e laboratoriais e resultados de teste cutâneo do soro autólogo (TSA), testes cutâneos de hipersensibilidade imediata, e testes de provocação para UCInd, quando indicados. Foram considerados parâmetros de autoimunidade: TSA, anticorpos antitireoide (AAT) (anti-TPO, anti-TG) e/ou anticorpo antinuclear (FAN) positivo. Resultados: A frequência de pacientes com UCE isolada foi de 62,7%; UCE associada à UCInd 27,4%; e UCInd isolada 9,8%. Pacientes com UCInd apresentaram tempo de doença significantemente mais longo, e a presença do angioedema foi significantemente mais frequente em pacientes com UCE com ou sem UCInd. O subtipo mais frequente de UCInd foi o dermografismo, e alguns pacientes apresentaram mais de um subtipo de UCInd. Duzentos pacientes (43,8%) apresentaram comorbidades, incluindo 14,7% com doenças autoimunes. Presença de pelo menos um parâmetro de autoimunidade ocorreu em 41,5 % dos pacientes, sendo o TSA o parâmetro com maior positividade (44,3%), particularmente em pacientes com UCE com ou sem UCInd. Infecções e neoplasias como possíveis causas de UC foram encontradas em menos que 1% dos pacientes. Valores de Dímero D tiveram média significantemente mais elevada em pacientes com UCE. Pacientes com UCE associada à UCInd apresentaram maior necessidade do uso de anti-histamínico (AH) em dose quadruplicada, e também de uso de corticosteroide oral por mais de 15 dias ou de imunossupressor. Utilizando critérios usados com facilidade na prática clínica, propostos no presente estudo, que incluíram presença de doenças alérgicas ou autoimunes, IgE total, AAT e TSA, foi possível atribuir endótipos de UC como Tipo I (autoalérgica), Tipo IIb (autoimune), sobreposição Tipo I e Tipo IIb, e não-Tipo I ou Tipo IIb, em 42,3%, 5,7%, 37,2% e 9,8% dos pacientes, respectivamente. Quarenta e dois pacientes não tiveram controle com o uso de AH em dose quadruplicada e tiveram indicação de terapia anti-IgE com omalizumabe. Desses, 30 (71,4%) apresentaram resposta em até quatro semanas de tratamento, e um não apresentou resposta. Níveis elevados de Dímero D foram encontrados em frequência significantemente menor; e uso de corticosteroide oral por mais de 15 dias ou imunossupressores em frequência maior, no grupo que recebeu omalizumabe. A melhora clínica foi associada à melhora marcante dos escores dos PROMs (Patient-reported Outcome Measures) UAS7, UCT e CU-QoL pós-tratamento quando comparados a valores pré-tratamento. Conclusões: Aspectos de autoimunidade foram frequentes em pacientes com UC, e terapia com omalizumabe foi eficaz no controle dos sintomas em pacientes com UC, como descrito na literatura. Os resultados indicaram que necessidade de dose quadruplicada de AH de segunda geração foi marcador importante de gravidade dos sintomas, e que o uso de PROMs foi útil para avaliar a eficácia do tratamento de pacientes com UC com omalizumabe.
Título em inglês
Diagnosis and therapeutic features in chronic urticaria patients in an Urticaria Center of Reference and Excellence (UCARE)
Palavras-chave em inglês
Angioedema
Autoallergy
Autoimmunity
Urticaria
Resumo em inglês
Introduction: Chronic urticaria (CU) is a disease with high morbidity, leading to high impact in quality of life. Several studies have demonstrated the prevalence of subtypes of CU, and the treatment is very well defined by international guidelines. However, there are few studies describing the clinical features and the treatment of CU in our area. Purpose: This study aimed to evaluate patients with CU who receive care at the Urticaria Center of Reference and Excellence (UCARE) of the Clinical Hospital of Ribeirao Preto Medical School of the University of Sao Paulo in Brazil, and to correlate clinical features, severity, and efficacy of different types of treatment. Patients and Methods: This is a retrospective study, carried out between 2011 and 2018, which evaluated medical records of 459 patients with diagnosis of CU, including chronic spontaneous urticaria (CSU), chronic inducible urticaria (CIndU) or both. We collected demographic, clinical, and laboratorial data, and performed autologous serum skin tests (ASST), skin prick tests (SPT) and provocation tests for diagnosis of CIndU when indicated. We considered as features of autoimmunity: positive ASST, presence of antithyroid autoantibodies (ATA) (anti-TPO and anti-TG) and/or antinuclear antibody (ANA). Results: The frequency of isolated CSU was 62.7%, CSU and CIndU 27.4%, and isolated CIndU 9.8%. The duration of disease was higher in the CIndU patients, and presence of angioedema was significantly more frequent in the CSU patients, with or without CIndU. Dermographism was the most frequent subset of CIndU, and a few patients presented more than one type of CIndU. Two-hundred patients (43.8%) presented with comorbidities, including 14.7% with autoimmune diseases. The presence of at least one feature of autoimmunity was found in 41.5% of patients, being the ASST the most prevalent (44.3%), especially in the CSU with or without CIndU. Infections and cancer were found in less than 1% of patients. D-dimer mean values were significantly higher in patients with CSU. Patients with CSU and CIndU required fourfold doses of antihistamines (AH) more frequently and used oral corticosteroid for longer than 15 days or immunosuppressants more often. Considering parameters that are easily used in clinical practice, proposed in this study, which included presence of allergic and autoimmune diseases, total IgE, ATA and ASST, it was possible to assign UC endotypes as Type I (autoallergic), Type IIb (autoimmune), overlap of Type I and IIb, or non-type I or IIb, in 42.3%, 5.7%, 37.2% and 9.8% of the patients, respectively. Forty-two patients presenting uncontrolled disease despite treatment with fourfold doses of AH, received anti-IgE therapy with omalizumab. Of these, thirty (71.4%) presented good response in 4 weeks of treatment, and only one had no response to omalizumab. Elevated levels of D-dimer were found at a significantly lower frequency, and use of oral corticosteroids for more than 15 days or immunosuppressants more frequently in the group who received omalizumab. Clinical benefit was associated with marked improvement in the PROMs (Patient-reported Outcome Measures) UAS7, UCT and CU-QoL following treatment with omalizumab, as compared to pre-treatment values. Conclusions: Features of autoimmunity were frequent in patients with CU, and omalizumabe treatment was effective in controlling symptoms in our CU patients, as described in the literature. Our results indicated that fourfold dose requirement of second-generation AH was an important marker of symptom severity, and that PROMs were very useful to assess the efficacy of treating UC patients with omalizumab.
 
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Data de Publicação
2023-07-06
 
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