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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.17.2003.tde-16032005-114413
Documento
Autor
Nome completo
Ana Lúcia Rios
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2003
Orientador
Banca examinadora
Silva, Geruza Alves da (Presidente)
Fernandes, Regina Maria Franca
Oliveira, Jose Antonio Apparecido de
Título em português
"Efeito tardio do ruído na audição e na qualidade do sono em indivíduos expostos a níveis elevados"
Palavras-chave em português
audiometria
PAIR
polissonografia
sono
Resumo em português
Nos últimos vinte anos, os estudos sobre os efeitos do ruído na audição e conseqüente qualidade de vida do ser humano ganharam grande impulso, evidenciando sua importância. O propósito do presente estudo foi verificar o efeito do ruído persistente, decorrente das condições de trabalho, sobre a qualidade de vida, relativamente às repercussões sobre a audição e a qualidade do sono. Neste sentido visou contribuir para a valorização dos prejuízos do ruído excessivo e sistemático sobre a saúde. Foram estudados 20 trabalhadores do sexo masculino, da Seção de Engenharia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (HCFMRP-USP), com idade entre 33 e 50 anos, expostos a ruído ambiental maior ou igual a 85 dB, em jornada de oito horas de trabalho diário, há pelo menos oito anos; sem alterações anatômicas de orelha externa/média e de vias aéreas superiores. Outros 20 trabalhadores da Seção de Atividades Complementares do mesmo hospital na mesma faixa etária e mesmas características físicas, sócio-econômico-culturais, expostos ao ruído ambiental habitual inferior a 85 dB na jornada de trabalho de 8 horas diárias, compuseram um grupo controle. Os dados de audiometria tonal limiar e imitanciometria foram correlacionados com a qualidade do sono observada através da polissonografia e com parâmetros clínicos gerais de saúde. Com os resultados dos testes de comparação aplicados a idade, estatura, peso, índice de massa corporal, circunferência do pescoço, cintura e quadril e indicadores do estado sócio-econômico-cultural obtidos em entrevista, verificamos que as amostras foram semelhantes nestes aspectos. A análise estatística da audiometria e imitanciometria, nos dois grupos, feita pelo teste exato de Fischer revelou perda auditiva leve e moderada, do tipo PAIR, significante (p < 0,001) no G1. O sono dos indivíduos dos dois grupos apresentou anormalidades nas medidas de continuidade do sono revelando sono de má qualidade. Dos 40 indivíduos, treze (32,5 %) apresentaram distúrbio respiratório do sono, dez dos quais tinham sonolência pela Escala de Epworth; doze outros (30 %) tinham sonolência sem distúrbio respiratório do sono. Os indicadores da quantidade de sono revelaram-se normais. As comparações mostraram que o sono dos dois grupos é igual, quando analisado pelo teste de Mann – Whitney para dados independentes. Análise de contingência entre sono alterado e perda auditiva revelou ausência de interrelação (p = 0,4316). Concluimos que a permanência prolongada sob ruído ambiental superior aos níveis considerados seguros foi suficiente para produzir danos auditivos detectáveis laboratorialmente através dos testes usuais e que não há razão para crer que a má qualidade do sono do cidadão comum guarde relação com a convivência diurna em ambientes ruidosos.
Título em inglês
Delayed Effect of Elevated Noise Levels on Hearing and Sleep
Palavras-chave em inglês
audiometry
PAIR
polysomnography
sleep
Resumo em inglês
In the last twenty years, the studies on the effect of noise in the hearing and consequently in the quality of life of the human have earned great impulse, evidencing its importance. The purpose of the present study was to verify the effect of persistent noise, occasioned by work conditions, on the quality of life, concerned to the repercussions on the hearing and on the quality of sleep. In this direction, this study aimed at contributing to the awareness of damages caused by extreme and systematic noise on health. Twenty male workers, from the Engineering Section of the Hospital of Clinics of the Faculty of Medicine of Ribeirão Preto (HCFMRP-USP), with ages between 33 and 50 years old, exposed to environmental noise louder or equal 85 dB, on a daily eight-hour working week, for at least eight years, with no anatomical alterations of the extern/medium ear and upper airways; were studied. Other twenty workers from the Complementary Activities Section of the same hospital, in the same age range and equal physical, social-economical-cultural characteristics, exposed to usual environmental noise (lower than 85 dB), on a daily eight-hour working week, composed a control group. The data from the pure tone audiometry and the impedance measurements were correlated with the quality of sleep observed through the polysomnography and with the general clinical health parameters. The results showed that two groups had similar physical social-economic and cultural aspects, when comparison tests where applied to age, height, weight, body mass index, size of the neck, wrist and hips and socio-economic and cultural markers obtained by clinical interview. Statistical analysis of audiometria e imitanciometria by Fischer’s test has shown significant (p = 0,001) mild and moderate hearing loss in G1. The majority of the subjects had bad sleep quality as shown by analysis of sleep disruption markers. The 40 subjects, thirteen (32,5 %) have had sleep disordered breathing ten of whom had day-time sleepiness as measured by Epworth scale; twelve other subjects (30 %) had day-time sleepiness without sleep disordered breathing. The sleep amount markers where normal. At statistical analysis by Mann-Whitney test the sleep of the two groups was equal. Analysis of contingency between altered sleep and hearing loss has shown no correlation (p = 0,4316). Conclusion long stay under noisy condition was enough to produce hearing loss detectable through usual laboratorial tests the there is no reason to believe that sleep of bad quality of ordinary people keep relation with diurnal stay under noisy condition.
 
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tese.pdf (7.18 Mbytes)
Data de Publicação
2005-03-30
 
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