Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.17.2019.tde-12072019-082422
Documento
Autor
Nome completo
Heverton Alves Peres
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2019
Orientador
Banca examinadora
Lima, Nereida Kilza da Costa (Presidente)
Gomes, Patricia Moreira
Dewulf, Nathalie de Lourdes Souza
Pereira, Leonardo Régis Leira
Título em português
Fatores associados com a não adesão à farmacoterapia em pacientes com diabetes atendidos em uma unidade básica de saúde
Palavras-chave em português
Adesão
Controle glicêmico
Diabetes
Insulina
Resumo em português
Atualmente, o diabetes mellitus (DM) é uma doença onerosa para cofres públicos, devido às complicações micro e macrovasculares usualmente devido a não adesão à terapêutica. Tornando importante identificar novas variáveis que influenciam a não adesão à farmacoterapia, principalmente na atenção primária, onde os estudos no Brasil são escassos. Objetivo: Avaliar os fatores que influenciam a adesão a farmacoterapia em pacientes com diabetes tipo 1 (T1DM) e diabetes tipo 2 (T2DM) atendidos em uma unidade básica de saúde. Métodos: Esse é um estudo transversal realizado em pacientes com T1DM e T2DM com idades entre 18 a 90 anos, usuários de insulina e agentes anti-diabéticos selecionados de uma unidade básica de saúde do município de Franca - SP. Os instrumentos MedTake (MT), Morisky-Green (TMG), Índice de Complexidade da Farmacoterapia (ICFT), Índice de Complicações do Diabetes (CDI) e Teste Auto-Compliance (ACT) foram aplicados em todos pacientes por um único pesquisador do estudo. Os pacientes foram divididos em T1DM e T2DM com pontuações no TMG>80 para o grupo aderente e TMG<=80 para o grupo não aderente. Uma análise de regressão logística foi realizada para avaliar o efeito das variáveis na adesão ao tratamento, assim usamos como variável dependente o TMG e as variáveis independentes foram: clínicas, sociodemográficas, relacionadas aos medicamentos, CDI e Auto-Compliance. Esse modelo produziu odds ratio (OR) com medidas de associação com seus respectivos intervalos de confiança (IC). Os IC que não incluíram 1 foram considerados estatisticamente significantes (p<0.05). Para controlar os possíveis efeitos de confusão do sexo, idade e tempo de diagnóstico, o modelo de regressão logística múltipla produziu OR ajustadas. Resultados: Houve forte associação entre depressão e não adesão a farmacoterapia nos pacientes com T1DM nas faixas etárias de 41-60 anos, OR=4.6(1.4-14.2) fato que não ocorrem nas outras faixas etárias. A insuficiência cardíaca congestiva (ICC) foi associada a não adesão à farmacoterapia em pacientes com T2DM OR=2.3(1.1-5.1).9 Conclusão: Equipes multidisciplinares, gestores e formuladores de políticas públicas de saúde devem considerar a depressão e ICC no manejo dos pacientes com DM em relação a não adesão à farmacoterapia
Título em inglês
Factors associated with non-adherence pharmacotherapy in the patients with diabetes served in a basic health unit
Palavras-chave em inglês
Adherence
Diabetes
Glycemic control
Insulin
Pharmaceutical care
Resumo em inglês
Currently, diabetes is disease onerous to public safes due to micro and macrovasculares complications and non-adherence to therapeutic. In this sense, is crucial to identify new variables that influence the non-adherence to pharmacotherapy, mainly in the primary care, where the studies in Brazil are scared. Objective: To evaluate the factors that influence the adherence to pharmacotherapy in patients with type 1 diabetes (T1DM) and type 2 diabetes (T2DM) attended in the a primary health care unit. Methods: This is a cross-sectional study in patients with T1DM and T2DM aged 18-90 years, insulin and anti-diabetic drugs users selected from a primary health care unit in Franca-SP. The MedTake (MT), Morisky-Green (TMG), Pharmaco-Complexity Index (CPI), Diabetes Complication Index (CDI) and Self-Compliance Test (ACT) instruments were applied in all patients by a single study investigator. Patients were divided into T1DM and T2DM with scores in the TMG > 80 for the adherent group and TMG <= 80 for the non-adherent group. A logistic regression analysis was performed to evaluate the effect of the variables on the adherence to the treatment, so we used as a dependent variable the TMG and the independent variables were: clinical, sociodemographic, drug related, CDI and AutoCompliance. This model produced odds ratios (OR) with measures of association with their respective confidence intervals (CI). The CI that did not include 1 were considered statistically significant (p <0.05). To control the possible confounding effects of gender, age and time of diagnosis, the multiple logistic regression model produced adjusted OR. Results:There was a strong association between depression and non-adherence to pharmacotherapy in patients with T1DM in the age groups of 41-60 years, OR = 4.6 (1.4- 14.2), a fact that does not occur in other age groups. Congestive heart failure (CHF) was associated with non-adherence pharmacotherapy in patients with T2DM OR = 2.3 (1.1- 5.1). Conclusions: Multidisciplinary teams, managers and formulators of public health policies should consider depression and CHF in the management of patients with DM in relation to non-adherence to pharmacotherapy
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Data de Publicação
2019-09-06