Siendo el asma la enfermedad crónica más frecuente en la infancia, el subsecuente impacto en la salud pública es tan importante, que el Ministerio de Salud Pública del Ecuador lo ha considerado un tema prioritario de investigación. En Ecuador faltan investigaciones que evalúen los factores de riesgo asociados a asma, sobre todo en esta faja etaria. El objetivo del presente trabajo de investigación fue identificar características que permitan predecir el diagnóstico de asma en pacientes pediátricos de 2 a 11 años, que acudan a recibir atención al Hospital Pablo Arturo Suárez con su primer episodio de sibilancias. Este fue un estudio prospectivo de cohorte de tipo observacional en pacientes de 2 años a 11 años y 11 meses de edad que acudieron a Emergencia y Consulta Externa de Pediatría del Hospital Pablo Arturo Suárez de Quito-Ecuador, con sibilancias como principal síntoma respiratorio y sin diagnóstico confirmado. Fueron excluídos pacientes con diagnósticos previos de enfermedades respiratorias crónicas, sinusitis y neumonía agudas. Los pacientes recibieron un seguimiento por 12 meses, hasta 24 meses, desde su ingreso al estudio, para determinar al final la persistencia de sibilancias y demás parámetros clínicos que indiquen un diagnóstico positivo o negativo para asma. Los criterios que definieron el diagnóstico de asma se basaron en los parámetros establecidos por la guía Global Initiative for Asthma (GINA). A todos fue aplicado un cuestionario sobre factores de riesgo para asma com 33 preguntas. Se utilizó la prueba de Chi-cuadrado con valores p evaluados por simulación de Monte Carlo para el análisis univariado y un modelo de regresión múltiple log-binomial para obtener los riesgos relativos (RR) ajustados. Se evaluaron los datos de 135 pacientes, 81 (60%) de sexo masculino y 54 (40%) de sexo femenino. El grupo edad de mayor prevalencia fue el de 2 a 4 años (30,4%). La mayoría de los pacientes fueron eutróficos (74,8%) residentes en área urbana (88,1%) y tenían jefes de familia con instrucción secundaria (52,6%). El cincuenta y seis por ciento (56,3%) de los pacientes recibió el diagnóstico de asma. El análisis univariado evidenció asociación de este diagnóstico con tener sobrepeso y obesidad RR:1,42 (IC:1,07-1,90); dermatitis presentada en el primer año de vida RR:1,44 (1,08-1,90); tener rinitis RR: 2,13 (1,21-3,74); tener alfombrado de pared a pared el cuarto de principal uso del paciente RR:1,44 (1,09-1,91); y estar expuesto a tabaquismo pasivo RR: 1,46 (1,11-1,94). Por otro lado, la lactancia materna por al menos 6 meses fue un factor protector RR: 0,70 (0,52-0,93). El análisis multivariado demostró asociación significativa entre el antecedente de rinitis y la evolución hacia asma, principalmente la rinitis de tipo persistente RR: 1.86 (1.06 - 3.27) Conclusiones: La presencia de rinitis atópica, principalmente del tipo persistente, es el factor predictivo más importante para asma. Otros factores para tomar en cuenta en predicción de asma pueden ser el sobrepeso u obesidad, el no haber tenido lactancia materna exclusiva durante al menos 6 meses, la contaminación del microambiente por polvo y humo de tabaco y el antecedente de presentar dermatitis de tipo atópico durante el primer año de vida.

Sendo a asma a doença crônica mais comum na infância, o impacto subsequente na saúde pública é tão importante que o Ministério de Saúde Pública do Equador a considerou um tema prioritário de pesquisa. No Equador, faltam pesquisas que avaliem os fatores de risco associados à asma, principalmente nessa faixa etária. O objetivo do presente trabalho de pesquisa foi identificar características que permitam predizer o diagnóstico de asma em pacientes pediátricos de 2 a 11 anos de idade, que chegam ao Hospital Pablo Arturo Suárez com o primeiro episódio de sibilância.Este foi um estudo prospectivo de coorte observacional em pacientes de 2 anos a 11 anos e 11 meses de idade que compareceram ao Ambulatório e Emergência de Pediatria do Hospital Pablo Arturo Suárez em Quito-Equador, com sibilância como principal sintoma respiratório, e sem diagnóstico confirmado. Foram excluídos pacientes com diagnóstico prévio de doenças respiratórias crônicas, sinusite e pneumonia aguda. Os pacientes foram acompanhados por 12 meses a 24 meses, a partir de sua entrada no estudo, para finalmente determinar a persistência de sibilância e outros parâmetros clínicos que indiquem um diagnóstico positivo ou negativo para asma. Os critérios que definiram o diagnóstico de asma foram baseados nos parâmetros estabelecidos pelas diretrizes da Global Initiative for Asthma (GINA). A todos eles foi aplicado um questionário sobre fatores de risco para asma com 33 questões. O teste qui-quadrado com valores de p avaliados por simulação de Monte Carlo foi usado para análise univariada e um modelo de regressão múltipla log-binomial foi usado para obter riscos relativos ajustados (RR). Foram avaliados os dados de 135 pacientes, 81 (60%) meninos e 54 (40%) meninas. A faixa etária com maior prevalência foi de 2 a 4 anos (30,4%). A maioria dos pacientes era eutrófica (74,8%), residente em área urbana (88,1%) e tinha chefe de família com ensino médio (52,6%). Cinquenta e seis por cento (56,3%) dos pacientes receberam diagnóstico de asma. A análise univariada mostrou associação desse diagnóstico com sobrepeso ou obesidade RR:1,42 (IC:1,07-1,90); dermatite apresentada no primeiro ano de vida RR:1,44 (1,08-1,90); ter rinite RR: 2,13 (1,21-3,74); ter carpete de parede a parede no quarto utilizado pelo paciente RR:1,44 (1,09-1,91); e estar exposto ao tabagismo passivo RR: 1,46 (1,11-1,94). Por outro lado, permanecer amamentando por pelo menos 6 meses foi fator de proteção RR: 0,70 (0,52-0,93). A análise multivariada mostrou associação significativa entre antecedente de rinite e evolução como asma, principalmente rinite do tipo persistente RR: 1,86 (1,06-3,27) Conclusões: A presença de rinite atópica, principalmente do tipo persistente, é o fator preditivo mais importante para a asma. Outros fatores a serem considerados na predição de asma podem ser sobrepeso ou obesidade, não ter amamentado exclusivamente por pelo menos 6 meses, contaminação do microambiente por poeira e fumaça de tabaco e história de dermatite do tipo atópica durante a primeiro ano de vida.