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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.17.2022.tde-08112022-170558
Documento
Autor
Nome completo
Thatiana Barboza Carnevalli Bueno
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2022
Orientador
Banca examinadora
Borges, Marcos de Carvalho (Presidente)
Abreu, Daniela Cristina Carvalho de
Motta, Marcia Regina
Título em português
Avaliação dos efeitos tardios da associação da estimulação elétrica neuromuscular à mobilização precoce realizada em pacientes críticos de uma unidade de terapia intensiva
Palavras-chave em português
Efeitos tardios
Estimulação elétrica
Terapia por exercício
Unidades de terapia intensiva
Resumo em português
Introdução: Sobreviventes de internações em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) apresentam diminuição ou perda da funcionalidade e comprometimento na capacidade para as atividades de vida diária que podem persistir por meses a anos. A aplicação adicional da estimulação elétrica neuromuscular (EENM) a um protocolo de mobilização precoce (MP) em pacientes internados em uma UTI geral promoveu melhores resultados funcionais durante a internação e na alta hospitalar. Os pacientes que receberam a EENM também levaram menos dias para ficar em pé, tiveram menor tempo de internação hospitalar, menor incidência de fraqueza muscular adquirida na UTI e melhor força muscular. O estudo atual avaliou o impacto tardio do uso adicional e precoce da EENM a um protocolo de MP. Material e Métodos: Este é um estudo unicêntrico, controlado, randomizado e cego, que avaliou tardiamente (15 e 30 dias, 3 e 6 meses após a alta hospitalar) pacientes que foram randomizados na UTI da Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Brasil em dois grupos: grupo MP e grupo MP+EENM. No grupo MP, os pacientes receberam diariamente um protocolo de MP. No grupo MP+EENM, os pacientes foram submetidos ao mesmo protocolo de MP associado à EENM iniciada dentro de 48 horas da admissão, 5 dias por semana, até a alta da UTI. Após a alta hospitalar, os pacientes foram avaliados por telefone com 15 dias e 6 meses e presencialmente, com 30 dias e 3 meses. Foram avaliados o estado funcional, força muscular, independência funcional, qualidade de vida e presença de sintomas do Transtorno do estresse pós-traumático (TEPT). Resultados: Setenta e quatro pacientes completaram o protocolo na UTI e destes, 8 foram excluídos (5 do grupo MP e 3 do grupo MP+EENM) pois não foi possível estabelecer contato em nenhum dos momentos de avaliação. Assim, 66 pacientes (35 do grupo MP e 31 do grupo MP+EENM) foram incluídos neste estudo. Os pacientes do grupo MP+EENM, em comparação com os que só receberam a MP, apresentaram melhores resultados na funcionalidade, independência funcional e mobilidade, demonstrados por valores significativamente maiores nas avaliações do Índice de Barthel (p<0,05) e escala de mobilidade em UTI (EMU) (p<0,05) em 15 e 30 dias, 3 e 6 meses, e menor tempo no teste TUG (do inglês, Timed up and go) em 30 dias (p<0,05). O grupo MP+EENM apresentou melhora significativa na qualidade de vida avaliada pelo questionário EQ-5D (do inglês, Euro Quality of life-5 dimensions) em 3 e 6 meses, quando comparado ao grupo MP (p<0,05). Não houve diferença significativa entre os grupos, após alta hospitalar, nas avaliações de funcionalidade realizadas pelas escalas FSS-ICU (do inglês Functional Status Score for the Intensive Care Unit) e PFIT (do inglês, Physical Function Intensive Care Test) e na força muscular avaliada pelo MRC (do inglês, Medical Research Council). Ambos grupos se mostraram semelhantes quanto à presença de sintomatologia de TEPT. Conclusões: A aplicação precoce da EENM adicionalmente a um protocolo de MP durante a internação na UTI proporcionou melhores resultados funcionais e na qualidade de vida em pacientes críticos após a alta hospitalar.
Título em inglês
Evaluation of the late effects of the association of neuromuscular electrical stimulation with early mobilization performed in critically ill patients in an intensive care unit
Palavras-chave em inglês
Electrical stimulation
Exercise therapy
Intensive care units
Late effects
Resumo em inglês
Introduction: Survivors of Intensive Care Unit (ICU) have decreased or lost functionality and impaired ability to perform activities of daily living that can persist for months to years. The additional application of neuromuscular electrical stimulation (NMES) to an early mobilization (EM) protocol in patients admitted to a general ICU promoted better functional outcomes during hospitalization and discharge. Patients who received NMES took less days to stand up, had a shorter hospital length of stay, a lower incidence of intensive care unit-acquired weakness (ICU- AW), and better muscle strength. The actual study evaluated the late impact of additional and early use of NMES to an EM protocol. Material and Methods: This is a single-center, controlled, randomized, and blinded study that evaluated lately (15 and 30 days, 3 and 6 months after hospital discharge) patients who were randomized in the ICU of the Emergency Unit of Clinical Hospital of Ribeirão Preto, University of São Paulo, Brazil in two groups: EM group and EM+NMES group. In the EM group, patients received a daily EM protocol. In the EM+NMES group, patients underwent the same EM protocol associated with NMES within 48 hours of admission, five days a week, until ICU discharge. After hospital discharge, patients were evaluated by telephone at 15 days and 6 months and in person at 30 days and 3 months. Functional status, muscle strength, functional independence, quality of life, and presence of symptoms of post-traumatic stress disorder (PTSD) were assessed. Results: Seventy-four patients completed the protocol in the ICU, and out of these, 8 were excluded (5 from the EM group and 3 from the EM+NMES group) because it was not possible to establish contact at any evaluation moment. Thus, 66 patients (35 from the EM group and 31 from the EM+NMES group) were included in this study. Patients in the EM+NMES group, compared to those who only received MP, showed better results in functionality, functional independence and mobility, demonstrated by significantly higher values in the Barthel Index (p<0.05) and EMU (p<0.05) at 15 and 30 days, 3 and 6 months, and performed the Timed up and go (TUG) test in a shorter time at 30 days (p<0.05). The EM+NMES group showed a significant improvement in quality of life assessed by the Euro Quality of life-5 dimensions (EQ-5D) questionnaire at 3 and 6 months, when compared to the EM group (p<0.05). There was no significant difference between the groups, after hospital discharge, in the evaluations of functionality performed by the Functional Status Score for the Intensive Care Unit (FSS-ICU) and Physical Function Intensive Care Test (PFIT) scales and in the muscular strength evaluated by the Medical Research Council (MRC). Both groups were similar regarding the presence of PTSD symptoms. Conclusions: The early application of NMES in addition to an EM protocol during ICU stay provided better functional results and quality of life in critically ill patients after hospital discharge.
 
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Data de Publicação
2022-11-23
 
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