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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.17.2022.tde-06052022-161625
Documento
Autor
Nome completo
Ariane Delai
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2021
Orientador
Banca examinadora
Mermejo, Lívia Mara (Presidente)
Bachega, Tânia Aparecida Sartori Sanchez
Elias, Paula Conde Lamparelli
Feitosa, Nathalie Lôbo de Figueiredo
Título em português
Avaliação do perfil cardiometabólico na forma não clássica da hiperplasia adrenal congênita por deficiência da 21-hidroxilase
Palavras-chave em português
Clamping euglicêmico
Fatores de risco cardiometabólico
Genótipo
Hiperplasia suprarrenal congênita
Resistência à insulina
Resumo em português
Introdução: a Hiperplasia Adrenal Congênita por deficiência da 21-hidroxilase (HAC-21OH) é o mais frequente defeito enzimático adrenal. Nas últimas décadas, estudos demonstram maior prevalência de fatores de risco cardiovascular nesta população. Objetivo: avaliar um grupo de portadores da forma não clássica da Hiperplasia Adrenal Congênita (NC-HAC) por deficiência da 21-hidroxilase quanto a manifestações da doença, presença de fatores de risco cardiometabólico e sensibilidade à insulina por clamp euglicêmico-hiperinsulinêmico (CEH). Métodos: trata-se de uma pesquisa observacional de corte transversal em 30 portadores da NC-HAC e 33 controles sadios pareados para sexo, idade e índice de massa corporal (IMC). Os pacientes foram divididos de acordo com o genótipo da doença em: mutação branda combinada a uma grave ou intermediária (genótipo C/NC) ou duas mutações brandas (genótipo NC/NC), e comparados aos controles. Resultados: ao diagnóstico, pacientes com genótipo C/NC apresentaram maiores níveis de 17OH progesterona basais e após estímulo de ACTH e menor idade de pubarca em comparação ao genótipo NC/NC. Todos os pacientes utilizaram glicocorticoides (tempo médio de 73 meses). O grupo de pacientes com NC-HAC apresentou maior relação cintura-quadril e menor adiponectina; crianças e adolescentes apresentaram pressão arterial elevada e hipertensão em comparação aos controles. Dos 22 pacientes submetidos ao clamp, 13 estavam em uso de glicocorticoide: três estavam usando acetato de cortisona, nove dexametasona e um prednisona (dose média 5,5 mg/m²/dia em equivalente de hidrocortisona). Os pacientes com NC-HAC apresentaram menor sensibilidade à insulina (M/mm 31,3 ± 20,2 vs. 56,8 ± 25,4 µmol.min-1.kg-1, p=0,0004), sem diferença entre os genótipos, e os valores de M/mm foram inversamente correlacionados com a duração do tratamento com glicocorticoides (r=-0,44, p=0,04). Houve associação da resistência à insulina com glicocorticoide de longa duração, mas não com os níveis de androgênios. Conclusão: utilizando-se o clamp CEH, método padrão ouro de avaliação da sensibilidade à insulina, a resistência à insulina foi demonstrada em pacientes com NC-HAC associada ao uso prolongado de glicocorticoides e glicocorticoide de longa ação, como a dexametasona, independentemente do genótipo C/NC ou NC/NC. A resistência à insulina associada a aumento da relação cintura-quadril, maiores níveis pressóricos em crianças e adolescentes e menor adiponectina demonstra a necessidade de acompanhamento regular do maior risco cardiometabólico encontrado nesses pacientes.
Título em inglês
Cardiometabolic profile evaluation in the non-classic form of congenital adrenal hyperplasia due to 21 hydroxylase deficiency
Palavras-chave em inglês
Cardiometabolic risk factors
Clamp
Congenital adrenal hyperplasia
Euglycemic
Genotype
Insulin resistance
Resumo em inglês
Introduction: Congenital Adrenal Hyperplasia due to 21-hydroxylase (CAH-21OH) deficiency is the most common adrenal enzimatic deffect. Some studies from the last decade show increased prevalence of cardiovascular risk factors in this population. Objective: Evaluation of clinical presentation, cardiometabolic risk factors and insulin sensitivity evaluation by hyperinsulinemic-euglycaemic clamp in a group of patients with non-classical Congenital Adrenal Hyperplasia (NC-CAH) due to 21-hydroxilase deficiency. Design and Setting: Cross-sectional study with 30 University Hospital outpatient clinics and 33 controls, pared by sex, age and body mass index (BMI). Patients were subdivided into C/NC (compound heterozygous for one classical and one non-classical allele) and NC/NC (two non-classical alleles) genotypes and compared to controls. Results: At diagnosis, C/NC patients presented higher basal and ACTH-stimulated 17OH progesterone levels and earlier pubarche than NC/NC genotype. All patients had used glucocorticoid therapy (mean time of 73 months). The NC-CAH group showed higher waist-to-hip ratio, lower adiponectin and children and teenagers showed higher blood pressure compared to controls. Among the twenty-two patients with successful clamp, thirteen were still receiving glucocorticoid - three patients using cortisone acetate, nine dexamethasone, and one prednisone (hydrocortisone equivalent dose of 5.5 mg/m²/day). The NC-CAH patients presented lower Mffm than controls (31,3 ± 20,2 vs. 56,8 ± 25,4 µmol.min-1.kg-1, p=0,0004), with no difference between different genotypes. The Mffm values were inversely correlated with the duration of glucocorticoid treatment (r=-0.44, p=0.04). There was association of insulin resistance and long-acting glucocorticoid type but not with androgen levels. Conclusion: Using the gold standard method, the hyperinsulinemic-euglycemic clamp, we originally confirmed that NC-CAH patients, independently of the C/NC and NC/NC genotypes, presented insulin resistance that was associated with long-term glucocorticoid use. In addition, insulin resistance was also associated with long-action glucocorticoid such as dexamethasone. Thus, the finding of insulin resistance in addition to other evident metabolic risk components such as higher waist-to-hip ratio, low adiponectin and higher blood pressure in children and teenagers clearly demonstrate the need for a close patient follow up to avoid the increased cardiometabolic risks presented in this disease.
 
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Data de Publicação
2022-05-10
 
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