Introducción: La incidencia de adenocarcinoma gástrico (AG) es mayor en poblaciones que viven en altitudes elevadas y es pertinente verificar la asociación entre hipoxia celular, efectos en la expresión génica y este desenlace. Objetivo: Estudiar la influencia de la altitud en la supervivencia y expresión de HIF-1 en pacientes con AG. Método: Se trata de un estudio observacional retrospectivo que incluyó 155 casos con AG: 56 de la región de la costa (GAC) y 99 de la sierra (GAS), y 74 controles-GC (25 de la costa-GCC y 49 de la sierra- GCS). Los pacientes con AG fueron estratificados en estadios I a IV según la 7ª edición de la AJCC y atendidos entre 2005 y 2018 en 4 hospitales oncológicos de Ecuador. Los datos de clasificación demográfica, clínica e histológica de Lauren se recopilaron de los registros médicos. La expresión de HIF-1 y HER2 se analizó por inmunohistoquímica y según los puntajes se clasificó en positivo y negativo. Los análisis se realizaron utilizando las pruebas de homogeneidad exacta de Fisher y Breslow-Day, las curvas de Kaplan-Meier y el tiempo de supervivencia medio restringido ΔRMST. Resultados: En la comparación entre pacientes con AG y los dos GC, se detectó diferencia significativa en la expresión de HIF-1 con 80 (51,6%) positivos en AG y 55 (74,3%) en GC (p=0,001). No hubo diferencia entre GAC y GAS en términos de edad, sexo, expresión de HIF1, HER2, estadios y ubicación del tumor. Por otro lado, hubo diferencia significativa en relación al patrón histológico y los tipos de tratamientos realizados (p=0,004). La supervivencia media en 120 meses fue significativamente mayor entre los pacientes con GAC, con diferencia (ΔRMST) 43,7 meses (IC95% 29,5, 57,8) (p < 0,001) y aquellos con expresión positiva de HIF1: ΔRMST 26,6 meses (IC95% 11,0, 42,1) (p < 0,001). La expresión positiva de HIF1 se asocia con una mejor supervivencia de GAS, con ΔRMST 33,6 meses (IC95% 14,2, 52,9) (p < 0,001). Conclusión: En las limitadas circunstancias en las que se realizó el presente estudio, se concluye que los pacientes con AG de la región de la costa y que expresan HIF 1 tienen mejor pronóstico, pero este factor se asocia a una mejor supervivencia solo en la región de la sierra.

Introdução: A incidência de adenocarcinoma gástrico (AG) é maior em populações que vivem em grandes altitudes e é pertinente verificar a associação entre hipóxia celular, efeitos na expressão gênica e esse desfecho. Objetivo: Estudar a influência da altitude na sobrevida e na expressão de HIF-1 em pacientes com AG. Método: Trata-se de um estudo observacional retrospectivo que incluiu 155 casos com AG: 56 da região litorânea (GAC) e 99 da serra (GAS) e 74 controles-GC (25 da costa-GCC e 49 da serra- GCS). Os pacientes com AG foram estratificados em estágios I a IV de acordo com a 7ª edição do AJCC e tratados entre 2005 e 2018 em 4 hospitais de câncer no Equador. Os dados de classificação demográfica, clínica e histológica de Lauren foram coletados dos prontuários clínicos. A expressão de HIF-1 e HER2 foi analisada por imuno-histoquímica e de acordo com os escores foi classificada como positiva ou negativa. As análises foram realizadas usando os testes exato de Fisher e Breslow-Day para homogeneidade, curvas de Kaplan-Meier e tempo de sobrevida mediano restrito ΔRMST. Resultados: Na comparação entre os pacientes com AG e os dois GC, foi detectada diferença significativa na expressão do HIF-1, com 80 (51,6%) positivos no AG e 55 (74,3%) no GC (p=0,001). Não houve diferença entre GAC e GAS em termos de idade, sexo, expressão de HIF1, HER2, estágios e localização do tumor. Por outro lado, houve diferença significativa em relação ao padrão histológico e aos tipos de tratamentos realizados (p=0,004). A sobrevida mediana em 120 meses foi significativamente maior entre os pacientes com GAC, com diferença (ΔRMST) 43,7 meses (IC 95% 29,5, 57,8) (p < 0,001) e aqueles com expressão positiva de HIF1: ΔRMST 26,6 meses (95% IC 11,0, 42,1) (p < 0,001). A expressão positiva de HIF1 está associada a uma melhor sobrevida de GAS, com ΔRMST 33,6 meses (IC 95% 14,2, 52,9) (p < 0,001). Conclusão: Nas limitadas circunstâncias em que o presente estudo foi realizado, conclui-se que pacientes com AG da região litorânea e que expressam HIF 1 têm melhor prognóstico, mas esse fator está associado à melhor sobrevida apenas na região serrana.