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Thèse de Doctorat
DOI
https://doi.org/10.11606/T.17.2023.tde-08022024-151635
Document
Auteur
Nom complet
Marcelo Cartapatti da Silva
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
Ribeirão Preto, 2023
Directeur
Jury
Reis, Rodolfo Borges dos (Président)
Colli, Leandro Machado
Faria, Eliney Ferreira
Santos, José Sebastião dos
Titre en portugais
Impacto da derivação urinária na recuperação da função renal, instituição de nova linha de tratamento antineoplásico e sobrevida dos pacientes portadores de neoplasia avançada com obstrução ureteral maligna
Mots-clés en portugais
Derivação
Função renal
Obstrução urinária maligna
Sobrevida
Resumé en portugais
Introdução: A obstrução ureteral de causa maligna geralmente está associada a mau prognóstico da doença. Embora a abordagem imediata nos casos agudos pareça intuitiva para muitos, o manejo dos casos de obstrução insidiosa se apresenta de forma muito mais desafiadora, uma vez que devem ser levados em consideração aspectos clínicos e éticos relacionados ao prognóstico da doença, às complicações relacionadas ao procedimento, à qualidade de vida e o próprio desejo do paciente. Objetivos: Descrever a experiência de três serviços de urologia no tratamento da obstrução ureteral maligna por meio da derivação urinária interna (por cateter ureteral) ou externa (nefrostomia percutânea) e seu impacto na melhora da função renal, na indicação de nova linha terapêutica antineoplásica e na sobrevida dos pacientes. Pacientes e Métodos: Trata-se de estudo retrospectivo com coleta de dados de pacientes portadores de tumores avançados associados à obstrução ureteral maligna submetidos à derivação urinária interna (cateter ureteral) ou externa (nefrostomia percutânea) tratados nos serviços de Uro-oncologia do Hospital do Amor de Barretos da Fundação Pio XII; no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo e do Hospital de Base da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Resultados: Foram analisados 420 pacientes em tempo de seguimento médio de 20,3 meses, sendo 250 mulheres e 170 homens (59,5% e 40,5%, respectivamente). A idade média foi de 58,70 anos (18 a 90 anos). Desses, 128 apresentaram doença metastática (30,5%) e 292, doença localmente avançada (69,5%). Em relação aos sítios neoplásicos primários, câncer de colo uterino e câncer de bexiga foram os mais prevalentes com 36,2% e 18,6% dos casos, respectivamente. O principal motivo da suspeita diagnóstica foi a insuficiência renal aguda, em 35,7% dos casos (150 pacientes). O implante de cateter duplo J foi a terapia de escolha em 423 unidades renais (223 à direita; 200 à esquerda), correspondendo a 69,6% dos casos, já a nefrostomia percutânea foi realizada em 176 unidades renais (91 à direita e 85 à esquerda), 28,9% dos casos, com 8,3% de complicações no total. Os valores médios de creatinina avaliados no momento da derivação, após 30 dias e a mais atual foram 3,45 mg/dl, 1,84 mg/dl e 2,59 mg/dl, respectivamente. Fatores como idade, tipos de tumores urológicos ou não urológicos, presença de doença metastática ao diagnóstico não tiveram impacto significativo na função renal. Já os pacientes do sexo masculino com hidronefrose bilateral submetidos à terapia antineoplásica com intenção paliativa apresentaram valores de creatinina significativamente superiores. Trezentos pacientes receberam algum tratamento antineoplásico (71,4%), sendo 195 pacientes submetidos a tratamentos paliativos e 105 receberam tratamentos com intuito curativo (65 e 35% dos pacientes tratados). Duzentos e sessenta e cinco pacientes evoluíram a óbito (64%), com tempo médio de 251,87 dias após o procedimento. A sobrevida global média foi de 610,76 dias (IC95% 472,27 - 749,26). Neoplasia prostática e de colo uterino apresentaram as maiores sobrevidas (573,13 e 549,28 dias, respectivamente); bexiga e colorretal, os piores (480,25 e 370,53 dias respectivamente). Conclusões: A derivação urinária promove melhora da função renal abrindo uma janela terapêutica para nova linha de terapia antineoplásica, muitas vezes com cura da doença e ganho de sobrevida.
Titre en anglais
The Impact of urinary diversion on the recovery of renal function, institution of new lines of antineoplastic treatments and survival in patients with advanced tumors with malignant ureteral obstruction
Mots-clés en anglais
Diversion
Kidney function
Malignant urinary obstruction
Survival
Resumé en anglais
Introduction: Malignant ureteral obstruction is generally associated with poor disease prognosis. Although immediate management of acute cases seems intuitive, managing insidious obstruction is more challenging because clinical and ethical aspects related to disease prognosis, post-surgical complications, and the patient's quality of life and wishes must be considered. Objectives: To describe the experience of three urology services in managing malignant ureteral obstruction through internal (via ureteral catheter) or external (percutaneous nephrostomy) urinary diversion; to describe how these procedures impact kidney function and patient survival, with a view to indicating a new antineoplastic therapy. Patients and Methods: This is a retrospective study that collected the data of patients with advanced cancer associated with malignant ureteral obstruction that were submitted to internal (ureteral catheter) or external (percutaneous nephrostomy) urinary diversion and who were treated at the Uro-oncology services of Hospital do Amor, da Fundação Pio XII; Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo; and Hospital de Base da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto. Results: This study analyzed 420 patients (250 females and 170 males; 59.5 and 40.5%, respectively) who were followed up for 20.3 months on average. The patients were aged 58.7 years on average (18 to 90 years). Among the patients, 128 (30.5%) presented metastatic disease, whereas 292 (69.5%) had locally advanced disease. Cervical and bladder cancer were the prevalent primary neoplastic sites: 36.2% and 18.6%, respectively. Acute Kidney Failure was the main reason for diagnostic suspicion in 150 patients (35.7%). Insertion of double J catheter was the therapy of choice in 423 kidney units (223 on the right; 200 on the left), which corresponded to 69.6% of the cases. Percutaneous nephrostomy was performed in 176 (28.9%) kidney units (91 on the right; 85 on the left). Post-surgical complications occurred in 8.3% of the patients. The mean creatinine values measured at the time of diversion and 30 days after surgery and the most recent value were 3.45, 1.84, and 2.59 mg/dL, respectively. Factors such as age, urological or non-urological cancer type, and presence of metastatic disease at the time of diagnosis did not impact kidney function. Male patients with bilateral hydronephrosis submitted to the antineoplastic therapy for palliative purposes presented significantly higher creatinine values. Among the patients, 300 (71.4%) received some antineoplastic treatment; 105 (65%) of these patients were submitted to palliative treatment, and 105 (35%) were submitted to treatment with curative purpose. After an average of 251.87 postoperative days, 265 (64%) patients died. The mean overall survival was 610.76 days (95% CI 472.27-749.26). Patients with prostate and cervical neoplasm had the longest overall survival (573.13 and 549.28 days, respectively), whilst patients with bladder and colorectal cancer had the worst overall survival (480.25 and 370.53 days, respectively). Conclusions: Urinary diversion improved kidney function and opened a therapeutic window for a new line of antineoplastic therapy that many times provided a cure or increased patient survival.
 
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Date de Publication
2024-03-22
 
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