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Doctoral Thesis
DOI
https://doi.org/10.11606/T.16.2023.tde-20102023-195153
Document
Author
Full name
Andre Deak Alonso
E-mail
Institute/School/College
Knowledge Area
Date of Defense
Published
São Paulo, 2023
Supervisor
Committee
Velloso, Leandro Manuel Reis (President)
Evangelista, Rafael de Almeida
Rolnik, Raquel
Silveira, Sergio Amadeu da
Sperling, David Moreno
 
Title in Portuguese
Morte e vida de cidades inteligentes: tecnologia, colonialismo e antropoceno
Keywords in Portuguese
Antropoceno
Decolonialidade
Design
Smart cities
TICs
Abstract in Portuguese
Mais de 60 anos depois de publicar Morte e Vida de Grandes Cidades (2018), Jane Jacobs ainda é uma referência para o urbanismo mundial. Vemos agora o discurso das smart cities reformularem a narrativa tecnocrata criticada por ela, em defesa não mais dos automóveis ou edifícios e de uma certa modernidade, mas de outra, ainda mais tecnoutópica. Esta pesquisa, iniciada em 2018 e intermediada por uma pandemia global, buscou como questão central o que seria uma cidade inteligente que fosse promotora da democracia. Foi feita uma varredura bibliográfica buscando 10 anos de artigos publicados, um processo de revisão sistemática através da extração massiva de dados em bases acadêmicas com milhares de artigos. O resultado aponta para indefinições conceituais e para o esgotamento deste discurso, sobretudo porque tem sido percebido como colonialista (FAUSTINO e LIPOLD; CASSINO, SOUZA e SILVEIRA) e tecnocêntrico (WILLIS, AURIGI), além de antropocêntrico (TSING, HARAWAY). O processo de pesquisa foi também uma contínua desconstrução epistemológica na medida em que foram percebidas as relações entre tecnologia e antropoceno e o quanto o próprio método de mineração de dados para realizar a revisão sistemática se aproximava de procedimentos coloniais de exploração e produção. A partir daí teve início uma investigação de epistemologias do Sul (SANTOS, MENESES) capazes de trazer novos olhares para o fenômeno não apenas das cidades inteligentes, mas da tecnologia e suas relações com grandes agrupamentos urbanos e o próprio humano, além de ter fundamentado também mudanças metodológicas. O resultado da pesquisa foi, além da percepção de que as smart cities têm sido sobretudo uma narrativa de colonização pelo design, uma abertura para repensar as tecnologias e seus usos e apropriações de maneiras mais antropofágicas, baseadas em modelos decoloniais, de resistência, de desobediência e resiliência. Aponta-se para um futuro das cidades mais democrático na medida em que inclua nele o pensamento, ações e tecnologias periféricas, negras, de mulheres, de povos originários e de todos aqueles que hoje estão à margem do discurso e do foco dos evangelistas de cidades ditas inteligentes.
 
Title in English
Death and life of smart cities: technology, colonialism and anthropocene
Keywords in English
Anthropocene
Decoloniality
design
Information technologies
Smart cities
Abstract in English
More than 60 years after publishing Death and Life of Great Cities (2018), Jane Jacobs is still a reference for world urbanism. We now see the discourse of smart cities reformulate the technocratic narrative criticized by her, in defense no longer of cars or buildings and of a certain modernity, but of another, even more techno-utopian. This research, started in 2018 and mediated by a global pandemic, sought as a central question what would be a smart city that promotes democracy. A bibliographical sweep was carried out, seeking 10 years of published articles, a systematic review process through the massive extraction of data in academic databases with thousands of articles. The result points to conceptual indefinitions and to the exhaustion of this discourse, mainly because it has been perceived as colonialist (FAUSTINO and LIPOLD; CASSINO, SOUZA and SILVEIRA) and technocentric (WILLIS, AURIGI), as well as anthropocentric (TSING, HARAWAY). The research process was also a continuous epistemological deconstruction insofar as the relationships between technology and the Anthropocene were perceived and how much the data mining method itself to carry out the systematic review approached colonial procedures of exploration and production. From there, an investigation of epistemologies from the South (SANTOS, MENESES) began, capable of bringing new perspectives to the phenomenon not only of smart cities, but of technology and its relations with large urban groups and the human itself, in addition to having also substantiated methodological changes. The result of the research was, in addition to the perception that smart cities have been above all a narrative of colonization through design, an opening to rethink technologies and their uses and appropriations in more anthropophagic ways, based on decolonial models, resistance, disobedience and resilience. It points to a more democratic future of cities to the extent that it includes peripheral thinking, actions and technologies, black people, women, native peoples and all those who today are on the margins of the discourse and focus of the evangelicalists of so-called smart cities.
 
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Publishing Date
2023-10-24
 
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