Este estudo examina as relações entre o espaço cultural da cidade de São Paulo e como membros de determinados grupos quiseram representá-la entre o fim do século XIX e os anos 1920. Dessa maneira, levana os possíveis equipamentos a servier de urdidura a compor determinada trama cultural: os locais em que eram realiszadas as exposições artísticas; os recém-implantados Museu Paulista e Pinacoteca do Estado de São Paulo; o aparecimento das primeiras galerias e de um mercado de arte; os novos comportamentos oriundos de uma nova forma de viver; as representações feitas da urbe nas relações entre palavra e cidade, em um intricado universo de iniciativas, eventos, espaços e atores sociais, engendrando a difusão de vieses distintos sobre o ideário de metrópole moderna, cenário este alicerçado em relações múltiplas.

This study runs through the relations between the cultural environment of São Paulo city and how people of some specific groups have wished to represent it, in the period of late XIX century and the 1920s. It brings also the mechanisms most likely responsible for such a cultural fabric: the places where exhibitions were used to happen; the then new Museu Paulista and Pinacoteca do Estado de São Paulo, the appearance of the first art galleries as well as an art market; the new behavior carried by a new way of life; the representations of the city in the literature in a rich universe of initiatives, events, institutions, places, and social agents, giving birth to distinct approaches regarding the very conception of a modern metropolis, all of them based on multitudinal relations.