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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.16.2023.tde-19102023-195209
Documento
Autor
Nome completo
Fernanda de Moraes Goulart
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2023
Orientador
Banca examinadora
Ono, Rosaria (Presidente)
Codinhoto, Ricardo
Elali, Gleice Virginia Medeiros de Azambuja
Fabricio, Márcio Minto
Imai, César
Título em português
Qualidade ambiental em estabelecimentos assistenciais à saúde mental: experiências de APO e codesign em unidades CAPS-AD III
Palavras-chave em português
Avaliação pós-ocupação
Codesign
Estabelecimentos assistenciais à saúde mental
Qualidade ambiental
Resumo em português
Estabelecimentos assistenciais à saúde mental (EASM) são espaços que oferecem cuidados especializados a pessoas que padecem de transtornos mentais. Por se tratar de um serviço de saúde direcionado a pessoas em situação de vulnerabilidade, sua ambiência deve ser constituída de forma a promover a autonomia de seus usuários, os vínculos sociais e o convívio em comunidade. Ainda, é importante que estes espaços sejam construídos de maneira a dar suporte às práticas terapêuticas propostas e ao trabalho da equipe de saúde. Esta pesquisa investiga quais aspectos objetivos e subjetivos da ambiência em um EASM podem contribuir para sua avaliação positiva pelos usuários. Para tal foi desenvolvida a caixa de ferramentas CAPS dos sonhos, que combina métodos da avaliação pós-ocupação com técnicas de codesign. Como estudo de caso foram selecionados três Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas III (CAPS-AD III) em São Paulo. Os procedimentos da pesquisa foram estruturados em três etapas. A primeira foi a avaliação dos ambientes, a partir de um levantamento arquitetônico pela pesquisadora; a segunda foi a avaliação da percepção dos usuários, na qual foram aplicados o walkthrough com pessoa-chave (diretores da unidade), questionários com trabalhadores e entrevistas caminhadas com as pessoas que estão em atendimento psicossocial. No total, 100 trabalhadores e 12 pessoas em atendimento participaram desta etapa. Por fim, os dados coletados nas duas primeiras etapas foram compilados para dar suporte à terceira e última etapa da pesquisa, o ciclo de prototipação participativa (CPP). O CPP é um modelo de codesign desenvolvido para acomodar diferentes perfis de participantes e explorando três competências complementares. Os instrumentos selecionados para o CPP foram: Faz de conta em modelo 3D (que requer a competência de atuação), poema dos desejos (competência de fazer) e entrevista visual com cartões ilustrados (competência de falar). Foram realizadas 12 sessões de CPP com duplas de trabalhadores e 13 com as pessoas em atendimento. As atividades foram audiogravadas e uma análise textual qualificou e categorizou o conteúdo do discurso utilizando- se o método de Classificação Hierárquica Descendente. Como resultados, foram identificados cinco aspectos positivos nas ambiências de EASM; (1) a humanização, que faz do espaço de saúde um local de acolhimento, (2) A atenção ao cuidado e ao controle, desde que a segurança seja promovida com estratégias de vigilância não-invasiva, (3) A manutenção e limpeza, enquanto instrumento de combate aos estigmas e preconceitos, (4) Quartos de acolhimento que promovem oportunidades para superação de desafios e (5) Espaços de convivência que promovem autonomia e liberdade de escolha. Também são discutidas as lições metodológicas a respeito da implementação de Codesign em estabelecimentos que promovem o cuidado na saúde mental. Por fim, é apresentado uma compilação de 36 estratégias em arquitetura que são recomendadas para o projeto de construção, reforma e ampliação de EASM.
Título em inglês
Environmental quality in pental health care facilities: POE and codesign experiences in CAPS-AD III units
Palavras-chave em inglês
Codesign
Environmental quality
Mental health care facilities
Post-occupancy evaluation
Resumo em inglês
Mental health care facilities (MHF) offer specialized care to people suffering from mental disorders. It consists of a health service aimed at people in vulnerable situations; hence its ambiance must be constituted in a way that promotes the autonomy of its users, social bonds, and community life. Furthermore, the construction of these facilities must support the proposed therapeutic practices and the work of the health team. This research investigates which objective and subjective aspects of the ambiance in an EASM can contribute to its positive evaluation by users. Three Psychosocial Care Centers for Alcohol and Drugs III (CAPS-AD III) in São Paulo were selected as a case studies. Data were collected using the dream CAPS toolbox, which was developed for this research. It combines post-occupancy evaluation methods with codesign techniques in three stages. At the first stage, a specialist conducted an extensive evaluation of the built environment. The second stage evaluates the occupant s perception through a walkthrough with a key person (director), applying questionnaires with workers, and walk- along interviews with service users. In total, 100 workers and 12 patients participated in this stage. Finally, the data collected in the first two stages were compiled to support the third and last stage of the research, the participatory prototyping cycle (PPC). The PPC is a codesign model developed to accommodate participants profiles and explore their different capabilities. The tools selected for the CPP were: Make-believe in a 3D model (which requires acting capabilities), wish poem (doing capabilities), and visual interview with illustrated cards (speaking capabilities). Workers participated in pairs, completing 12 PPC sessions in total. 13 patients participated in the PPC in individual sessions. The activities were audio-recorded, and a textual analysis qualified and categorized the speech content using the descending hierarchical classification method. As a result, five positive aspects were identified in MHF environments; (1) Humanization, which makes health environments a welcoming place, (2) Attention to care and control, as long as safety is promoted with non-invasive surveillance strategies, (3) Maintenance and cleaning as an instrument to fight stigma and prejudice, (4) Patient rooms that promote opportunities to overcome challenges and (5) Living spaces that promote autonomy and freedom of choice. The discussion also addresses methodological lessons regarding implementing Codesign in establishments that promote mental health care. Finally, a compilation of 36 architectural strategies recommended for the construction, renovation, and expansion projects of MHF is presented.
 
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Data de Publicação
2023-10-20
 
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