Certas organizações, mesmo que engajadas na adoção de estratégias e modelos de trabalho centrados no objetivo de inovar, enfrentam dificuldades no alcance de resultados favoráveis em relação à inovação. Levando-se em consideração as referências científicas existentes, que provêm conceitos, os quais afirmam que a inovação é facilitada pelo comportamento colaborativo e que este, por sua vez, ocorre com mais facilidade onde há condições de bem-estar, a pesquisa busca investigar a relação entre os construtos inovação, colaboração e bem-estar através da perspectiva de uma amostra composta por profissionais altamente experientes na área de inovação corporativa. Para o entendimento e maior precisão do problema, visto que observou-se a escassez de estudos que estabelecem uma conexão direta entre bem-estar e inovação, foi conduzida uma pesquisa de finalidade aplicada, natureza descritiva e exploratória, abordagem quantitativa com coleta de dados primários. Seu intuito consistiu na avaliação da coerência da incorporação do aspecto bem-estar individual à estratégia de inovação corporativa, bem como a identificação dos principais aspectos capazes de estimular o comportamento colaborativo dos indivíduos. Não se propondo a ser conclusivo, como resultado, o estudo apresenta insights com potencial de aplicabilidade prática na gestão da inovação e novas proposições para estudos futuros e mais aprofundados.

Some enterprises, even those engaged in the adoption of strategies and work models centered on innovation, face difficulties in achieving favorable results about innovation. Taking into account the existing scientific references, which provide concepts, which claim that innovation is facilitated by collaborative behavior and that this, in turn, occurs more easily where there are conditions of well-being, the research seeks to investigate the relationship among the constructs innovation, collaboration and well-being through the perspective of a sample composed of highly experienced professionals in the field of corporate innovation. For the understanding and greater precision of the problem, since that was a lack of studies that establish a direct connection between well-being and innovation, a research with an applied purpose, descriptive and exploratory nature and quantitative approach with primary data collection was conducted. The aim was to assess the coherence of the incorporation of the individual well-being aspect into the corporate innovation strategy, as well as identify the main aspects capable of encouraging collaborative behavior among individuals. Not proposing to be conclusive, as a result, the study presents insights with potential for practical applicability in innovation management as well as new propositions for future and more in-depth studies.