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Mémoire de Maîtrise
DOI
https://doi.org/10.11606/D.12.2017.tde-30112017-163441
Document
Auteur
Nom complet
Tiago Boischio Votta
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
São Paulo, 2017
Directeur
Jury
Securato, Jose Roberto (Président)
Oliveira, Edson Ferreira de
Rocha, Ricardo Humberto
Savoia, Jose Roberto Ferreira
Titre en portugais
Os impactos da volatilidade cambial nas exportações brasileiras de soja para a China
Mots-clés en portugais
Cointegração
Commodities
Inflação
Risco
Soja
Volatilidade Cambial
Resumé en portugais
Seguindo a literatura mais recente sobre o tema, a presente dissertação teve por objetivo aferir as elasticidades da função de oferta brasileira de exportação de soja para a china à variabilidade da taxa de câmbio. Sob o viés que a alta inflação brasileira gera nas variáveis independentes, mais de um recorte para a instrumentalização dos diferentes determinantes foi considerado no design de pesquisa. Este adotoua cointegração por meio da abordagem do teste de Fronteiras de Pesaranpara a especificação concomitante de modelos ARDL(12,12,12,12) e ARDL (8,8,8,8,8) com doze ou oito trimestres-safra defasados, para o período compreendendo o primeiro trimestre de 1999 ao segundo de 2016. A busca por evidências para relações de longo prazo das exportações em toneladas de soja do Brasil para a China se deu em termos dos valores passados destas, bem como dos valores atuais e passados dos preços relativos, da demanda chinesa e da volatilidade cambial. A partir dos resultados destas projeções, o raciocínio sobre a influência da volatilidade cambial sobre as exportações de soja brasileira indica que esta, de fato, é positiva no longo prazo.Já no curto prazo são encontrados efeitos negativos. Assim, o aumento do risco pode diminuiras exportações dentro de um mesmo ano-safra, mas seu impacto é fundamentalmente positivo para o sojicultor. Dessa forma, como preconizado por Schultz (1980) os sojicultores são empreendedores que não são avessos ao risco. Pelo contrário, eles são entusiastas do risco, não apenas por este ser parte importante de suas decisões de investimento e financiamento, mas também porque a volatilidade maior aumenta a utilidade em exportar do sojicultor.
Titre en anglais
The impact of exchange rate volatility on Brazilian exports of soybeans to China.
Mots-clés en anglais
Brazil
China
Cointegration
Commodities
Exchange rate volatility
FX
Inflation
International Trade
Risk
Soybeans
Resumé en anglais
The objective of this dissertation was to assess the elasticity of Brazilian soybean exports to China in terms of the variability - or risk - of the exchange rate. In order to consider the bias of inflation volatility on the assessment of the independent variables, more than one methodology to calculate the different regressors was used. Projections were made using Pesaran´sbounds testapproach to cointegration, through the concomitant specification of ARDL (12,12,12,12) and ARDL(8,8,8,8,8) models consisting of up to twelve or eight lagged quarters- aggregated to the crop calendar- for the period from the first quarter of 1999 to the second quarter of 2016. Elasticity estimations from this approach allowed a search for long-run forcing influence between the regressors and Brazil's soybean exports, in terms of past values- in tons- of these, as well as current and past values of relative prices, Chinese demand and exchange rate volatility measures. The results of these projections indicate that an increase in risk has indeed a positiveeffect in the long term, while within the crop-year the effects are found to be negative. Thus, an increase in volatility may decrease exports in the short term, but its impact is fundamentally positive to the soy farmer. Thus, as advocated by Schultz (1980), soybean farmers are entrepreneurs who are not risk averse. On the contrary, they are risk enthusiasts, not only because the bulk of their investment decisions are subject to uncertainty, but also because an increase in volatility increases the utility that a soybean farmer extracts from exports.
 
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CorrigidoTiago.pdf (3.09 Mbytes)
Date de Publication
2017-12-12
 
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