Sustainability management has interrelated and contradictory elements representing unavoidable tensions and paradoxes. Those elements exist in human, ecological, legal, and economic systems nested in multilevels of stakeholders. In order to cope with the perceived paradoxes, organisations polarise the elements into dualities or address parts of tensions. However, socio-biodiversity entrepreneurial initiatives represent a joint effort of organisations requiring shared management of sustainability paradoxes. Therefore, the governance overlaps governments, civil society, private companies, Indigenous peoples and local communities, and diverse types of formal, informal, and illicit organisations. In this context, this study questions how socio-biodiversity entrepreneurial initiatives cope with sustainability paradoxes. The qualitative data analysis comprises thirty-six interviews in six Amazonian countries and nine socio-biodiversity entrepreneurial initiatives. Sequentially, the study presents the causal structures and interaction of reinforcing and balancing loops to illustrate the tensions forming paradoxes. From a theoretical perspective, the main contribution explains the persistence of paradoxes due to a reductionist and dual focus. The multi-scale and spatial point of view clarifies the interconnected elements of sustainability paradoxes. It sheds light on the contractions of multi-stakeholders goals and the purpose of escalating solutions in a context where diversity prevents repetition and replication. The practical contributions relate to the use of systems analysis as a powerful tool to identify the underlying paradoxes of sustainability and to have a distinct approach to complex phenomena. Moreover, embracing the Pan-Amazonia provides empirical inputs to initiatives and policies management of paradoxes

A gestão da sustentabilidade e de seus elementos inter-relacionados e contraditórios representam tensões e paradoxos que desafiam as iniciativas empreendedoras. Esses elementos fazem parte dos sistemas humanos, ecológicos, legais e econômicos, aninhados em múltiplos níveis de partes interessadas. Usualmente, as organizações gerem os paradoxos percebidos por meio da simplicação em dualidades ou pelo foco em partes das tensões. No entanto, as iniciativas empreendedoras da sociobiodiversidade, por representarem a junção de esforços de diversas organizações, representam um contexto complexo que demanda a gestão compartilhada dos paradoxos da sustentabilidade. A governança dos múltiplos níveis sobrepõe governos, sociedade civil, empresas privadas, povos indígenas e comunidades locais, e diferentes tipos de organizações formais, informais e ilícitas. Este estudo, portanto, questiona como as iniciativas empreendedoras da sociobiodiversidade lidam com os paradoxos da sustentabilidade. A análise de dados qualitativos compreende 36 entrevistas em seis países amazônicos e nove iniciativas empreendedoras de sociobiodiversidade. Sequencialmente, o estudo apresenta as estruturas de realimentação e a interação dos ciclos de reforço e equilíbrio para ilustrar as tensões que formam os paradoxos. Do ponto de vista teórico, a pesquisa contribui para explicar a persistência de paradoxos decorrentes de um enfoque reducionista e dual. Já o olhar espacial e multi-nível ilustra as contradições dos objetivos das múltiplas partes interessadas e o propósito de escalar soluções em um contexto em que a diversidade impede a repetição e a replicação. As contribuições práticas dizem respeito ao uso da análise sistêmica como uma ferramenta poderosa para identificar os paradoxos da sustentabilidade, com o potencial de ajudar o entendimento de fenômenos complexos. Além disso, a abrangência da Pan-Amazônia fornece insumos empíricos para apoiar iniciativas, intervenções e políticas a gerirem as tensões e paradoxos