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Thèse de Doctorat
DOI
https://doi.org/10.11606/T.12.2023.tde-09102023-195708
Document
Auteur
Nom complet
Fabiana Cherubim Bortoleto
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
São Paulo, 2023
Directeur
Jury
Feldmann, Paulo Roberto (Président)
Bressan, Valéria Gama Fully
Caleman, Silvia Morales de Queiroz
Saes, Maria Sylvia Macchione
Titre en portugais
Controle e horizonte em cooperativas de crédito brasileiras
Mots-clés en portugais
Controle
Cooperativas de crédito
Governança corporativa
Organizações
Propriedade
Resumé en portugais
Um dos determinantes apontados pela literatura para sobrevivência das organizações está pautado na existência da separação entre propriedade e gestão - quando há a criação de uma relação de agência entre proprietários e agentes. Neste contrato é previsto que o proprietário delegue parte do seu direito ao controle aos responsáveis pela gestão conferindo poder discricionário para que estes realizem a melhor alocação de ativos no processo produtivo atendendo aos interesses dos proprietários. O desalinhamento de expectativas gerado pela delegação do controle e o poder discricionário pode gerar os chamados problemas da delegação. Um dos principais é definido como problema do tipo I e refere-se a possibilidade de comportamento oportunista do agente quando há delegação limitada de controle ou quando não há delegação. Entretanto alguns tipos de organizações, principalmente nas que não são orientadas aos shareholders, possuem proprietários realizando sua gestão. Quando da ocorrência dessa situação, é identificado então um problema do tipo II, quando não há separação e efetiva de propriedade e controle. É de conhecimento tanto da literatura quanto da prática de que as cooperativas brasileiras possuem cooperados envolvidos nas atividades de gestão. O principal argumento das cooperativas é de que o cooperado que tenha função executiva, utilizaria seu poder decisório para não expropriar os outros cooperados e teria maiores incentivos em gerar mais serviços e distribuição de sobras por ser beneficiado diretamente quando do atingimento das metas. Em outras palavras, um cooperado na gestão não se utilizaria do seu poder discricionário para expropriar riqueza dos outros associados e/ou comprometer o futuro da organização cooperativa. Tendo em vista esta possibilidade, a presente pesquisa se propôs a investigar se nas cooperativas de crédito brasileiras os problemas de controle poderiam comprometer ou não a sobrevivência dessas organizações. Para a estimação do problema I, a presente pesquisa encontrou que a não separação da propriedade e do controle não explica um horizonte de curto prazo nas cooperativas de crédito da amostra. Já para a estimação do problema II, os resultados apontaram que os cooperados-gestores das cooperativas de crédito brasileiras gerenciaram resultados para diminuir as reservas, comprometendo a sobrevivência das cooperativas, contradizendo o discurso setorial de que um cooperado envolvido na gestão não possui incentivos a comprometer a saúde da cooperativa. Por fim, os resultados das entrevistas trouxeram evidências de que para os gestores das cooperativas, a condição de ser cooperado muitas vezes não é intrínseca ao comportamento do gestor, visto que este não se enxerga como proprietário, embora incentive o exercício do direto de propriedade dos seus cooperados. Assim, estes resultados demonstram a possibilidade da existência de um trade off entre o curto e o longo prazo, visto que os cooperados-gestores aparentemente privilegiam o atendimento da função-objetivo no curto prazo, diferentemente do argumento das cooperativas em favor de que a presença de um associado na gestão da organização.
Titre en anglais
Control and horizon in Brazilian credit unions
Mots-clés en anglais
Control
Corporate governance
Credit unions
Organizations
Property
Resumé en anglais
One of the determinants pointed out by the literature for the survival of organizations is based on the existence of the separation between ownership and management - when there is the creation of an agency relationship between owners and agents. In this contract, it is foreseen that the ow- ner delegates part of his right to control to those responsible for the management, granting them discretionary power so that they carry out the best allocation of assets in the production process, serving the interests of the owners. The misalignment of expectations generated by the delegation of control and discretionary power can generate the so-called delegation problems. One of the main ones is defined as a type I problem and refers to the possibility of opportunistic behavior by the agent when there is limited delegation of control or when there is no delegation. However, some types of organizations, mainly those that are not oriented to shareholders, have owners performing their management. When this situation occurs, a type II problem is identified, when there is no effective separation of ownership and control. It is known both from the literature and from practice that Brazilian cooperatives have cooperative members involved in management activities. The main argument of the cooperatives is that the cooperative member who has an executive function would use his decision-making power to not expropriate the other cooperative members and would have greater incentives to generate more services and distribute leftovers by being directly bene- fited when the goals are achieved. In other words, a cooperative member in management would not use their discretionary power to expropriate the wealth of other members and/or jeopardize the future of the cooperative organization. With this possibility in mind, this research aimed to investigate whether or not control problems in Brazilian credit unions could compromise the survival of these organizations. For the estimation of problem I, this research found that the non-separation of ownership and control does not explain a short-term horizon in the credit unions in the sample. As for the estimation of problem II, the results indicated that the cooperative-managers of Brazilian credit cooperatives managed results to reduce reserves, compromising the survival of the cooperatives, contradicting the sectoral discourse that a cooperative member involved in management does not have incentives to commit the health of the cooperative. Finally, the results of the interviews brought evidence that for cooperative managers, the condition of being a member is often not intrinsic to the managers behavior, since he does not see himself as an owner, although he encourages the exercise of the right of ownership of the cooperatives. its associates. Thus, these results demonstrate the possibility of the existence of a trade off between the short and long term, since the cooperative-managers apparently privilege meeting the objective function in the short term, unlike the cooperatives' argument in favor of that the presence of an associate in the management of the organization.
 
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Date de Publication
2023-10-17
 
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