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Mémoire de Maîtrise
DOI
https://doi.org/10.11606/D.12.2020.tde-15102020-095619
Document
Auteur
Nom complet
Rodrigo Toneto
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
São Paulo, 2020
Directeur
Jury
Carvalho, Laura Barbosa de (Président)
Júnior, Frederico Gonzaga Jayme
Nakane, Márcio Issao
Zilberman, Eduardo
Titre en portugais
Uma investigação sobre a autonomia de política monetária em países emergentes
Mots-clés en portugais
Economias emergentes
Finanças internacionais
Política monetária
Resumé en portugais
A capacidade de economias domésticas de acomodarem choque externos motiva extenso debate na literatura econômica. O discurso convencional atribuí ao câmbio flutuante o papel de assegurar a autonomia da política monetária em face da mobilidade de capitais, especialmente após a consolidação do arcabouço de Mundell-Fleming. A ciclicidade dos fluxos de capitais e o caráter potencialmente contracionista de uma desvalorização cambial - seja por conta de seu impacto inflacionário ou por meio de efeitos financeiros nos balanços das firmas - motivaram, recentemente, esforços empíricos e teóricos para compreender em que medida os resultados do modelo canônico se sustentam, particularmente em economias emergentes. A partir de uma reconstrução histórica do conceito, define-se autonomia de política monetária como a capacidade de determinada economia em minimizar a volatilidade de variáveis domésticas diante de choques externos. Em um modelo agregado para uma pequena economia aberta, evidencia-se que o ciclo financeiro global, o repasse cambial para inflação e a existência de transbordamentos financeiros diminuem a capacidade do câmbio flutuante de absorver mudanças externas. Posteriormente, essa análise é aprofundada utilizando um modelo Novo Keynesiano para uma economia aberta com setor financeiro. Mostra-se que diante da não internalização por meio dos agentes financeiros das externalidades associadas ao risco cambial do financiamento externo, a adoção de políticas macroprudenciais aumentam a independência da autoridade monetária. Adicionalmente, por conta do repasse cambial significativo decorrente de choques externos, uma maior leniência com a inflação eleva a efetividade da política monetária doméstica.
Titre en anglais
An inquiry into the emerging markets monetary policy autonomy
Mots-clés en anglais
Emerging markets
International finance
Monetary policy
Resumé en anglais
The ability of domestic economies to accommodate external shocks instigates extensive debate in the economic literature. Conventional wisdom attributed to the floating exchange rate the capacity of ensuring monetary policy autonomy when capital mobility is assured, especially after the widespread adoption of the Mundell-Fleming framework. The cyclical behavior of capital flows and the potentially contractionary nature of currency devaluations - either because of its inflationary impact or its financial effects on firms' balance sheets - have recently motivated empirical and theoretical efforts to verify to which extent the canonical results hold, particularly in emerging economies. Grounded on a historical perspective, we define monetary policy autonomy as the capacity of a given economy to minimize domestic variables' volatility when facing foreign shocks. In an aggregated model for a small open economy, we show that the global financial cycle, the exchange rate pass-through to inflation, and the existence of financial spillovers diminish the floating exchange rate ability to insulate domestic economies.To further expand this analysis, we develop a New Keynesian model for an open economy with a financial sector. Once bankers do not incorporate the aggregate risk of exchange rate fluctuation in their leverage and indebtedness decisions, macroprudential policies widen policy autonomy. Additionally, because of the significant exchange rate pass trough that worsen the monetary policy trade-offs, greater leniency with inflation would enhance better accommodation of external shocks.
 
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Date de Publication
2020-12-10
 
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