Non-GAAP earnings (NGE) reporting is a relatively new financial reporting practice that is challenging accounting earnings status quo. Whether they are an overall informative practice is still a gray sky. As to enlighten the debate and help explain the motives behind the sudden increase in non-GAAP earnings measures, I focus on international data. I examine (i) whether institutional factors shape non-GAAP earnings reporting choice in a cross-country setting and (ii) whether NGE disclosures behavior is conditional on the reporting channel in a cross-listing setting. I also provide an up-to-date study on nearly 40 years of research in the field based on bibliometric and content analysis approach. Results from the cross-country sample suggest that international firms under the same reporting incentives as those placed on U.S. firms are more likely to report NGE. Results from the U.S. cross-listed sample suggest that home-countries institutional factors do not significantly influence firms reporting incentives to disclose non-GAAP earnings in a different way in their local annual reports, when compared to Form 20-F disclosures. Other results show that (i) cross-listed firms adopting U.S. GAAP are more highly associated with high adjustments values and (ii) that they provide frequent adjustments that are commonly described in the past literature: impairment, net equity investment, stock option and share-based compensation expenses. I contribute to the non-GAAP literature with a novel cross-country approach, showing that settings with stronger institutional factors shape firms reporting incentives to report non-GAAP performance metrics as they face more pressure to not engage in GAAP earnings management.

O reporte de lucros não-GAAP é uma prática de reporte financeiro relativamente nova que está desafiando o status quo do resultado contábil. Se elas são ou não práticas geralmente informativas ainda se trata de um céu cinzento. Para esclarecer este debate e ajudar a explicar os motivos do aumento repentino de medidas não-GAAP, eu foco em dados internacionais. Eu examino (i) se fatores institucionais moldam a escolha de reporte de lucros não-GAAP em um ambiente transnacional e (ii) se o comportamento de divulgações non-GAAP está condicionado ao canal de reporte em um ambiente de dupla listagem. Também forneço um estudo atualizado de quase 40 anos no campo de pesquisa não-GAAP com base nas abordagens de bibliometria e análise de conteúdo. Os resultados da amostra transnacional sugerem que empresas de países que estão sob os mesmos incentivos de reporte que os vivenciados por empresas nos EUA tem maior probabilidade de reportar lucros não-GAAP. Os resultados da amostra de empresas com dupla listagem nos EUA sugerem que os fatores institucionais de seus países de origem não influenciam, significativamente, seus incentivos de reporte para divulgar lucros não-GAAP de uma forma diferente nos seus relatórios anuais locais, quando comparados com as divulgações no 20-F. Outros resultados mostram que (i) empresas com dupla listagem que adotam o U.S. GAAP estão mais associadas a altos valores de ajustes e também que (ii) elas fornecem ajustes frequentes de forma semelhante aos descritos na literatura anterior: impairment, investimentos líquidos no PL de outras sociedades e despesas com opções de ações e remuneração baseada em ações. Eu contribuo para a literatura não-GAAP com uma abordagem inovadora, mostrando que ambientes com fatores institucionais mais fortes moldam os incentivos das empresas para divulgar medidas de desempenho não-GAAP pois enfrentam maior pressão para não gerenciar os lucros de acordo com o GAAP.