As organizações de uma maneira geral estão diante de uma fascinante e perturbadora modificação na forma de competir. A "hipercompetição" descrita por D'Aveni (1995:9) é uma descrição clara do que as empresas estão enfrentando: "um ambiente de intensas mudanças, onde concorrentes flexíveis, agressivos e inovadores invadem mercados erodindo, fácil e rapidamente, as vantagens de protagonistas grandes e bem-situados". O autor ainda afirma que nenhuma organização é capaz de construir uma vantagem duradoura num ambiente como este e que, pelo contrário, esforços concentrados de sustentação de uma vantagem podem comprometer a real competitividade das empresas. A lógica é que as vantagens só duram até que os concorrentes copiem ou superem as manobras do pioneiro. Em um ambiente onde as vantagens são rapidamente erodidas, sustentá-las em vez de construir novas, pode ser um erro. A verdade é que está cada vez mais difícil se manter competitivo no mercado de hoje. As novas formas de comercializar aproximam vendedores e consumidores que, na realidade, estão separados por distâncias continentais; isso faz com que a globalização seja mais real do que muitas empresas gostam de admitir. E, como não poderia deixar de ser, os bancos também estão sofrendo com essas alterações no mercado. Este trabalho demonstra, de forma prática, que uma metodologia de custeio baseada em atividades pode ser útil na determinação e avaliação da estrutura de custos de uma empresa, em especial das instituições bancárias, auxiliando nas decisões que venham permitir o estabelecimento de uma vantagem competitiva sustentável (Gestão Estratégica de Custos).

Modern organizations are facing a startling and somewhat fascinating change at the way they compete nowadays. The "hypercompetition" described by D'Aveni (1995:9) is a clear description of what companies face: "an environment of sudden change, on which agile, aggressive and innovative competitors break into markets and quickly erode away the advantage of the well-placed incumbents". The author still asserts that no single organization can be capable of building up a long lasting edge on this kind of environment but on the contrary major efforts to keep this initial advantage might derail the companys competitiveness. The logic from behind the scene is that any eventual competitive advantage can last as long as the competitors imitate or outsmart the incumbents practices. When it comes to an environment on which any advantage rapidly vanishes, supporting it instead of construing novel ones could be a mistake. The truth is that it has been harder and harder to maintain yourself competitive in todays market. The newest trading relations get consumers and producers together whereas they can be far apart thus making globalization more real than many companies would like to admit. Not to mention that banks suffer from these new trends as well. This paper wishes to demonstrate, in a practical manner, that a costing methodology based on activities can be useful at determining and evaluating the cost structure within a company, especially when applied to financial institutions, helping them on the decisions that will allow them to establish a long-standing competitive advantage (Strategic Management of Costs).