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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.12.2023.tde-08112023-190424
Documento
Autor
Nome completo
Douglas Tadeu de Oliveira Ribeiro
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2023
Orientador
Banca examinadora
Nova, Silvia Pereira de Castro Casa (Presidente)
Lucas, Angela Christina
Oliveira, Eduardo Alves de
Santos, Helio de Souza
Título em inglês
Diversity and inclusion in Brazilian audit firms? Always changing to remain the same
Palavras-chave em inglês
Audit profession
Auto-ethnography
Brazil
Diversity in auditing
Intersectional approach
Resumo em inglês
In this study, we investigated the persisting lack of diversity and inclusion in auditing firms, despite the existence of programs announced by major Brazilian auditing firms, utilising Bourdieus social theory. We applied his theoretical foundation to understand how the institutional environment can perpetuate and reinforce power domination by a hegemonic group through symbolic violence against other marginalised groups, minority majorities. Considering that Bourdieus theory extends the analysis to agency and structure, we used an intersectional approach to interpret how these power structures exert influence and affect people differently, depending on each individuals subjectivity, according to the methodology proposed by Lelia Gonzalez (1984). The work consists of two parts that compose the discussion and complement each other under different dimensions: (i) in-depth interviews from the perspective of the interviewed individuals (individual dimension) and from the perspective of the group (organisational/institutional level); and (ii) autoethnography from the dual perspective of auditor and researcher, seeking to situate himself within and outside the research field to understand and discuss the structure of auditing firms. The findings indicate that the minorities act individually to keep their places in audit firms and the racism still persists despite their discourse of diversity. This dissertation represents a significant departure from traditional narratives within the accounting literature, offering a counter-hegemonic and subversive perspective by virtue of its authorshipa black Brazilian auditor and researcher exploring the experiences of black audit professionals. Drawing inspiration from Conceição Evaristos concept of escrevivência, this study transcends individual life stories to resonate with the collective struggle of black individuals in the white-dominated audit profession in Brazil. Unlike previous studies, which often viewed diversity through a singular lens shaped by patriarchy and gender differences, this research adopts an intersectional approach. It not only highlights the inadequacy of current initiatives, such as extended maternity leave, in addressing the nuanced needs of minoritised groups but also delves into the complexities arising from the juxtaposition of multiple identities considering mainly the social markers of race, gender and class. By illuminating the unique challenges faced by individuals belonging to various marginalised groups simultaneously, this study emphasises the imperative of recognizing and addressing these intersections to ensure genuine equity in professional spaces. Moreover, this research introduces the groundbreaking concept of intersectional habitus, revealing how black auditors navigate the existing and well established norms of the audit profession. They transcend individual efforts, forming supportive networks reminiscent of quilombos during the Brazilian slavery period. This innovative approach sheds light on the collective resilience of black professionals, paving the way for a more inclusive future within large audit firms and prompting critical engagement among current and future black professionals. Future studies may be devoted to understanding how other groups are minorized and their practices of resistance. The practical implications of this research are the need to adopt affirmative actions by audit firms to reduce or eliminate the obstacles faced by minoritised groups.
Título em português
Diversidade e inclusão nas firmas brasileiras de auditoria? Mudando sempre para permanecer o mesmo
Palavras-chave em português
Brasil
Carreira de pessoas negras
Diversidade e inclusão
Interseccionalidade
Profissional de auditoria
Resumo em português
Neste estudo investigamos a falta de diversidade e inclusão nas firmas de auditoria ainda persiste, embora existam programas anunciados pelas grandes firmas de auditoria brasileiras, utilizando a teoria social de Bourdieu. Aplicamos a sua base teórica para entender como o ambiente institucional pode perpetuar e reforçar a dominação de poder por um grupo hegemônico por meio da violência simbólica sobre os demais grupos marginalizados, ou pelas maiorias minorizadas, no caso do país. Considerando que a teoria de Bourdieu se estende a análise para agência e estrutura, utilizamos a abordagem interseccional para interpretar como essas estruturas de poder exercem influência e afetam as pessoas de forma diferente, dependendo da subjetividade de cada indivíduo conforme metodologia proposta por Lelia Gonzalez (1984). O trabalho é composto por duas partes que compõem a discussão e que se complementam sob diferentes dimensões: (i) entrevistas em profundidade sob a perspectiva dos indivíduos entrevistados (dimensão individual) e sob a perspectiva do grupo (nível organizacional/institucional); e (ii) autoetnografia sob a perspectiva dual de auditor e pesquisador, buscando se situar dentro e fora do campo da pesquisa para entender e discutir a estrutura das firmas de auditoria. Os achados indicam que as minorias agem individualmente para manter seus lugares em empresas de auditoria e o racismo ainda persiste, apesar do discurso de diversidade. Esta dissertação representa uma significativa ruptura com as narrativas tradicionais na literatura contábil, oferecendo uma perspectiva contra-hegemônica e subversiva devido à sua autoria - uma auditora e pesquisadora negra brasileira explorando as experiências de profissionais negros de auditoria. Inspirado no conceito de escrevivência de Conceição Evaristo, este estudo transcende histórias de vida individuais para ressoar com a luta coletiva de indivíduos negros na profissão de auditoria, dominada por brancos, no Brasil. Ao contrário de estudos anteriores, que frequentemente viam a diversidade por meio de uma única lente moldada pelo patriarcado e diferenças de gênero, esta pesquisa adota uma abordagem interseccional. Ela não apenas destaca a inadequação de iniciativas atuais, como a licença maternidade prolongada, para lidar com as necessidades matizadas de grupos minoritários, mas também investiga as complexidades advindas da sobreposição de múltiplas identidades, considerando principalmente os marcadores sociais de raça, gênero e classe. Ao iluminar os desafios únicos enfrentados por indivíduos pertencentes a diversos grupos marginalizados simultaneamente, este estudo enfatiza a necessidade de reconhecer e abordar essas interseções para garantir equidade genuína nos espaços profissionais. Além disso, esta pesquisa introduz o inovador conceito de 'habitus interseccional', revelando como os auditores negros navegam pelas normas existentes e bem estabelecidas da profissão de auditoria. Eles vão além dos esforços individuais, formando redes de apoio reminiscentes dos quilombos durante o período da escravidão no Brasil. Esta abordagem inovadora lança luz sobre a resiliência coletiva dos profissionais negros, abrindo caminho para um futuro mais inclusivo dentro das grandes firmas de auditoria e estimulando o engajamento crítico entre os profissionais negros atuais e futuros. Estudos futuros podem ser dedicados a entender como outros grupos são minorizados e as suas práticas de resistência. As implicações práticas dessa pesquisa são a necessidade de adoção de ações afirmativas pelas empresas de auditoria para reduzir ou eliminar os obstáculos enfrentados pelos grupos minorizados.
 
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Data de Publicação
2023-11-22
 
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