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Thèse de Doctorat
DOI
https://doi.org/10.11606/T.11.2021.tde-28052021-125459
Document
Auteur
Nom complet
Laura Maria Pantoja Gomez
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
Piracicaba, 2021
Directeur
Jury
Correa, Alberto Soares (Président)
Mastrangelo, Thiago de Araújo
Pereira, Eliseu José Guedes
Yamamoto, Pedro Takao
Titre en portugais
Dinâmica populacional, hibridação e adaptação a hospedeiros em Helicoverpa spp. (Lepidoptera: Noctuidade)
Mots-clés en portugais
Genética de populações
Híbridos
Identificação molecular
Manejo de pragas
Polifagia
RNAseq
Resumé en portugais
O complexo Helicoverpa é considerado um dos problemas fitossanitários que gerou maior impacto ao agronegócio brasileiro durante a última década. Antigamente, Helicoverpa armigera encontrava-se distribuída na Europa, África, Ásia e Oceania, mas em 2013 foi reportada pela primeira vez invadindo várias culturas no território brasileiro. Múltiplas estratégias foram adotadas para seu controle como a aplicação de inseticidas, controladores biológicos e plantas geneticamente modificadas. Porém fatores como sua distribuição, comportamento alimentar e relação com sua espécie irmã, Helicoverpa zea, ainda não estão completamente esclarecidos. Assim, os esforços aqui produzidos foram divididos em quatro capítulos com os seguintes objetivos gerais: (i) avaliar a flutuação populacional de H. armigera, H. zea e a fonte alimentar em quatro regiões do Brasil durante o ano 2015; (ii) determinar mediante a utilização de marcadores SNPs a presença de uma estrutura populacional e fluxo gênico intra e interespecífico entre linhagens de H. armigera e H. zea coletadas em diferentes localidades e hospedeiros; (iii) determinar a presença e o desempenho (sobre soja e algodão) da prole híbrida oriunda de cruzamentos entre H. armigera e H. zea em condições de laboratório; e (iv) avaliar o perfil de transcritos e prospectar genes candidatos envolvidos na polifagia de H. armigera, H. zea e da linhagem híbrida. Os resultados de flutuação populacional demonstraram que H. armigera é a espécie predominante no agroecosistemas brasileiro em relação a H. zea. Além disso, ambas as espécies alimentaram-se de plantas C3 e C4 durante todo o período de um ano confirmando a polifagia de H. armigera e H. zea. Os estudos com os marcadores SNPs apontaram uma alta similaridade genética entre as populações de H. zea, enquanto alguns altos valores de FST foram estimados entre as populações de H. armigera. A ausência de uma estruturação genética no espaço e por hospedeiro em H. armigera sugere que a principal força fixadora de alelos é a deriva genética. Foi detectada a presença de híbridos putativos entre as populações naturais de H. armigera e H. zea. No entanto, as espécies permanecem geneticamente caracterizadas no espaço e hospedeiros, uma vez que as análises sugerem dois cluster genéticos bastante definidos em H. armigera e H. zea. Os estudos de laboratório apontaram a presença de uma prole híbrida assimétrica entre H. armigera e H. zea, onde apenas o cruzamento ♀ H. armigera e ♂ H. zea geraram uma prole híbrida. O número de ovos gerados do cruzamento híbrido é significativamente inferior quando comparado com os cruzamentos coespecíficos entre H. armigera e H. zea. H. armigera e a linhagem híbrida foram capazes de completar o ciclo se alimentado de folhas de soja e algodão, enquanto, H. zea não foi capaz de gerar adultos viáveis. A análise do perfil de transcritos das larvas alimentadas em folhas e soja e algodão revelou que a expressão da linhagem híbrida foi mais similar a H. armigera. Além disso, os genes associados a rotas detoxificativas são os principais candidatos a explicar a maior polifagia de H. armigera e da linhagem híbrida quando comparado a H. zea. Genes como molting carboxipeptidase A, Chemosensory protein 15, serine protease que estão presentes em H. armigera e na prole híbrida, mas não em H. zea. Genes associados ao complexo Citocromo P450 foram expressos em taxas diferentes nas linhagens de Helicoverpa. Como considerações finais, H. armigera, apesar da recente invasão, é a espécie do gênero Helicoverpa mais abundante no agroecossistema brasileiro. Não foi encontrado uma estruturação espacial ou por hospedeiros entre as populações de H. armigera e H. zea. Helicoverpa armigera demonstrou mais polífaga que H. zea. Híbridos putativos em condições de campo e uma prole híbrida assimétrica em condições de laboratório foram descritos e devem ser considerados em programas de manejo de pragas, uma vez que esse fluxo gênico interespecífico pode servir de ponte para introgressões adaptativas entre as populações naturais de H. armigera e H. zea.
Titre en anglais
Population dynamic, hibridization and host adaptation in Helicoverpa spp. (Lepidoptera: Noctuidade)
Mots-clés en anglais
Hybrids
Molecular identification
Pest management
Polyphagia
Population genetics
RNAseq
Resumé en anglais
However, factors such as its distribution, feeding behavior, and relationship with its sister species, Helicoverpa zea, are not yet fully understood. Thus, the efforts produced here were divided into four chapters with the following general objectives: (i) to evaluate the population fluctuation of H. armigera, H. zea and the food source in four regions of Brazil during 2015; (ii) to determine, using SNPs markers, the presence of a population structure and intra and interspecific gene flow between strains of H. armigera and H. zea collected in different locations and hosts; (iii) determine the presence and performance (on soybean and cotton) of the hybrid offspring from crosses between H. armigera and H. zea under laboratory conditions; and (iv) evaluate the transcripts profile and search for candidate genes involved in the polyphagy of H. armigera, H. zea, and a hybrid strain. The population fluctuation of Helicoverpa demonstrated that H. armigera is the predominant species in the Brazilian agroecosystems. Both species fed on C3 and C4 plants over the entire year, confirming the polyphagy of H. armigera and H. zea. Studies with SNPs markers showed greater genetic similarity between H. zea populations when compared among populations of H. armigera that showed some high FST value. The absence of a genetic structure in space and the host in H. armigera suggest that the main allele-fixing force is genetic drift. The presence of putative hybrids was detected among the natural populations of H. armigera and H. zea. However, the species remain genetically characterized in space and hosts since the analyzes suggest two highly defined genetic clusters: H. armigera and H. zea. Laboratory studies pointed to the presence of an asymmetric hybrid offspring between H. armigera and H. zea, where only the crossing ♀ H. armigera and ♂ H. zea generated hybrid offspring. The number of eggs generated from the hybrid cross is significantly lower than the co-specific crosses between H. armigera and H. zea. H. armigera and the hybrid strain completed the cycle fed on soybean and cotton leaves, while H. zea was not able to generate viable adults. The analysis of the transcript profile of the larvae fed on leaves and soybean and cotton revealed that the expression of the hybrid strain was more similar to H. armigera. The genes associated with detoxifying routes are the main candidates to explain the greater polyphagia of H. armigera and the hybrid strain compared to H. zea. Genes such as molting carboxypeptidase A, Chemosensory protein 15, and serine protease are present in H. armigera and hybrid offspring, but not in H. zea. Genes associated with the Cytochrome P450 complex were expressed at different rates in Helicoverpa strains. As final considerations, H. armigera, despite the recent invasion, is the species of genus Helicoverpa most abundant in the Brazilian agro-ecosystem. No spatial or host genetic structure was found among the populations of H. armigera and H. zea. Helicoverpa armigera showed more polyphage than H. zea. Putative hybrids in field conditions and an asymmetric hybrid offspring in laboratory conditions were described. They must be considered in pest management programs since this interspecific gene flow can serve as a bridge for adaptive introgressions among natural populations of H. armigera and H. zea.
 
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Date de Publication
2021-06-01
 
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