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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.11.2023.tde-14092023-151016
Documento
Autor
Nome completo
Lucas Vinicius Cantori
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Piracicaba, 2023
Orientador
Banca examinadora
Parra, José Roberto Postali (Presidente)
Miranda, Marcelo Pedreira de
Carvalho, Geraldo Andrade de
Yamamoto, Pedro Takao
Título em português
Controle biológico de Gymnandrosoma aurantianum Lima, 1927, o bicho-furão-dos-citros, com o parasitoide de ovos Trichogramma atopovirilia Oatman & Platner, 1983
Palavras-chave em português
Controle biológico
Liberação de Trichogramma
MIP
Parasitoide de ovos
Praga dos citros
Seletividade
Resumo em português
No final da década de 1980 houve danos significativos à citricultura brasileira em consequência dos danos causados pelo bicho-furão-dos-citros, Gymnandrosoma aurantianum Lima, 1927 (Lepidoptera: Tortricidae), muito provavelmente em decorrência dos desequilíbrios causados pelas excessivas aplicações de produtos químicos para o controle das cigarrinhas transmissoras da Clorose Variegada dos Citros (CVC). No entanto, na década seguinte (1990), foi desenvolvido um método de amostragem de adultos da praga, por meio de um feromônio sintético patenteado como Ferocitrus Furão®, com o qual foi possível racionalizar e diminuir as aplicações de inseticidas. Dessa forma, a citricultura paulista evitou perdas de mais de U$ 1,3 bilhão no período de 2001-2012. No entanto, após 2004, com o aparecimento do greening no Brasil, as aplicações de produtos químicos novamente se intensificaram, agora para o controle da Diaphorina citri Kuwayama, 1908 (Hemiptera: Psyllidae), transmissora da doença. Portanto houve uma nova explosão populacional do bicho-furão. Assim, o objetivo deste trabalho foi estudar uma opção de controle biológico do bicho-furão-dos-citros, por meio do parasitoide de ovos Trichogramma. Foi feita uma seleção de espécies de Trichogramma (Trichogramma atopovirilia Oatman & Platner, 1983, Trichogramma pretiosum Riley, 1879 e Trichogramma galloi Zucchi, 1988) quanto ao potencial de parasitismo. A espécie selecionada foi T. atopovirilia. Foram liberadas, em condições de campo, três quantidades do parasitoide (150.000, 600.000 e 2.400.000/ha) por meio de drones georreferenciados. Avaliou-se diariamente a oviposição de G. aurantianum e observou-se o pico de oviposição, em laboratório, para a determinação do momento de liberação dos parasitoides com base na coleta de adultos na armadilha de feromônio. Após tais determinações, liberaram-se uma, duas e três vezes a quantidade da qual houve maior parasitismo. Paralelamente, foram realizados testes de seletividade de produtos sobre a espécie T. atopovirilia, que eventualmente possam ser aplicados em citros. De acordo com os resultados obtidos, T. atopovirilia (linhagem ATP) apresentou maior potencial de controle do bicho-furão-dos-citros. A quantidade de 150 mil parasitoides da espécie T. atopoviriilia por hectare, em 3 liberações, a intervalos semanais, foi a mais adequada. O drone utilizado na liberação permitiu uma dispersão homogênea dos parasitoides em citros. O momento ideal para a realização da primeira liberação foi entre o quinto e sétimo dias após a constatação do nível de controle na armadilha de feromônio. Os produtos químicos ciantraniliprole, sulfoxaflor, abamectina, a mistura ciantraniliprole + abamectina e o fungo entomopatogênico Cordyceps fumosorosea (Wize) Kepler, B. Shrestha & Spatafora, foram seletivos ao parasitoide e poderão ser utilizados mesmo com a liberação de T. atopovirilia desde que se respeite um intervalo de 3 a 7 dias entre aplicações de tais produtos, após a liberação do parasitoide.
Título em inglês
Biological control of Gymnandrosoma aurantianum Lima, 1927 with the egg parasitoid Trichogramma atopovirilia Oatman & Platner, 1983
Palavras-chave em inglês
Biological control
Citrus pest
Egg parasitoid
IPM
Release of Trichogramma
Selectivity
Resumo em inglês
The citrus fruit borer, Gymnandrosoma aurantianum Lima, 1927 (Lepidoptera: Tortricidae) became a key pest for citrus growers in São Paulo state in the late 1980s, probably due to biological imbalances caused by excessive application of insecticides to control the vectors of Citrus Variegated Chlorosis (CVC). At the end of the 1990s, a pheromone was developed to rationalize the control of G. aurantianum, patented as Ferocitrus Furão® and used successfully since the end of 2001, preventing losses of more than U$1.3 billion to São Paulo citrus growers during 20012012. However, after 2004, with the first records of citrus greening in Brazil and massive applications of chemical products to control Diaphorina citri Kuwayama, 1908 (Hemiptera: Psyllidae), there was a new population explosion of the citrus fruit borer. Thus, the objective of this study was to evaluate an option for biological control of the citrus fruit borer, using the egg parasitoid Trichogramma. For this purpose, a laboratory population of the pest reared on an artificial diet was established. The Trichogramma species Trichogramma atopovirilia Oatman & Platner, 1983; Trichogramma pretiosum Riley, 1879; and Trichogramma galloi Zucchi, 1988 were evaluated regarding their potential for parasitism. The effectiveness of three quantities of parasitoids (150,000, 600,000, and 2,400,000/ha) released from a drone was determined under field conditions. The oviposition of G. aurantianum was evaluated daily and the oviposition peak was observed to determine the optimum time to release the parasitoids, based on collection of adults in the pheromone trap. After these determinations, 150,000 parasitoids of the selected species T. atopovirilia were released once, twice, and three times, starting when the control level was reached in the field traps. At the same time, the selectivity of products that may eventually be applied to citrus crops was tested against T. atopovirilia. According to the results, it is recommended to release 150,000 T. atopovirilia parasitoids per hectare, 3 times, at weekly intervals. The optimum time to conduct the first release of T. atopovirilia is 5 to 7 days after determination of the control level in the pheromone trap used to monitor G. aurantianum. The chemical products ciatraniliprole, sulfoxaflor, abamectin, and a mixture of cyantraniliprole + abamectin, and the entomopathogenic fungus Cordyceps fumosorosea (Wize) Kepler, B. Shrestha & Spatafora can be used together with T. atopovirilia, as long as there is a 3 to 7-day interval between applications of these products and releases of the parasitoid.
 
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Data de Publicação
2023-09-15
 
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