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Tesis Doctoral
DOI
https://doi.org/10.11606/T.11.2016.tde-05072016-110109
Documento
Autor
Nombre completo
Marina Ferraz de Camargo Barbosa
Dirección Electrónica
Instituto/Escuela/Facultad
Área de Conocimiento
Fecha de Defensa
Publicación
Piracicaba, 2016
Director
Tribunal
Moraes, Gilberto José de (Presidente)
Castilho, Raphael de Campos
Connor, Barry Michael O'
Flechtmann, Carlos Holger Wenzel
Lofego, Antonio Carlos
Título en inglés
Free living astigmatid mites (Astigmatina): new taxa, rearing and use for mesostigmatid (Mesostigmata) predatory mite production
Palabras clave en inglés
Acaridae
Astigmatina
Bee associated mites
Echimyopodidae
Laelapidae
Mass rearing
Pyroglyphidae
Rhodacaridae
Stored food mites
Resumen en inglés
The cohort Astigmatina is divided in two major groups: Psoroptidia, composed mainly by feather and fur mites, and Non-psoroptidia, a dominant component of the acarofauna in ephemeral habitats. In these environments Astigmatina usually are saprophages or feed on fungi or bacteria. Astigmatina protonymphs undergo a complete reorganization of the body structure leading to the production of heteromorphic deutonymphs, generally specialized for dispersion through phoresy using arthropods and vertebrates as phoronts. Although most Astigmatina occur in natural environments, some species live in anthropic environments, such as food deposits, where some of them became pests; some Astigmatina infest subterraneous plant organs. Despite their economic and ecological importance, studies on the diversity and taxonomy of Astigmatina in Brazil have been rare over the last decades. The general objective of this thesis was to collaborate to the knowledge of the diversity and to evaluate the potential practical uses of these mites in Brazil. For this, new genera and species were described, method for rearing dust mites was studied and the efficiency of Astigmatina as prey for edaphic predators was evaluated. A new species of Thyreophagus (Astigmatina: Acaridae) was described based on specimens collected in Brazil, the association of three other species of this genus with stored food was reviewed and a key to all species of this genus was prepared. The genus Neotropacarus (Astigmatina: Acaridae), commonly found on plant leaves, was reviewed with the redescription of two species and description of new species collected in Brazil and from the Philippines. Two new genera and seven new species of Acaridae associated with the bee family Apidae was described and a key to Acaridae genera in subfamily Horstiinae was prepared. Several species of Astigmatina were evaluated as prey for predatory mites Stratiolaelaps scimitus (Womersley) (Mesostigmata: Laelapidae) and Protogamasellopsis zaheri Abo-Shnaf, Castilho and Moraes (Mesostigmata: Rhodacaridae), which oviposited on all evaluated astigmatids, with Tyrophagus putrescentiae (Schrank) and Aleuroglyphus ovatus (Tropeau) (Acaridae) being the most suitable prey. Seven foods and two development period, 30 and 60 days, after the introduction of 400 females of two important dust mite species, Blomia tropicalis van Bronswijk, de Cock e Oshima and Dermatophagoides pteronyssinus (Trouessart) were evaluate. With the most suitable foods, the population growth were higher than 20.2 and 15.3 for B. tropicalis and D. pteronyssinus, respectively.
Título en portugués
Ácaros Astigmatina de vida livre (Astigmatina): novos táxons, criação e uso para a produção de ácaros predadores Mesostigmata
Palabras clave en portugués
Acaridae
Ácaros associados a abelhas
Ácaros de alimentos armazenados
Astigmatina
Criação massal
Echimyopodidae
Laelapidae
Pyroglyphidae
Rhodacaridae
Resumen en portugués
A coorte Astigmatina é dividida em dois grandes grupos: Psoroptidia, composto majoritariamente por ácaros de pena e pelos, e Não-Psoroptidia, componente dominante da acarofauna de habitats efêmeros. Nestes ambientes, os Astigmatina geralmente são saprófagos ou se alimentam de fungos e bactérias. Protoninfas de Astigmatina passam por uma completa reorganização da estrutura corporal levando à produção de deutoninfas heteromórficas geralmente especializadas para dispersão por forese utilizando artrópodes e vertebrados como forontes. Apesar de a maioria dos Astigmatina ocorrer em ambientes naturais, algumas espécies passaram a ocupar ambientes antrópicos, como depósitos de alimentos, onde algumas se tornaram pragas; alguns Astigmatina infestam órgãos subterrâneos de plantas. A despeito de sua importância econômica e ecológica, estudos sobre a diversidade e taxonomia dos Astigmatina no Brasil têm sido raros nas últimas décadas. O objetivo geral desta tese foi colaborar para o conhecimento da diversidade e avaliar o potencial de uso prático de espécies Astigmatina no Brasil. Para isso, novos gêneros e espécies foram descritos, métodos para criação de ácaros de poeira foram estudados e a eficiência de Astigmatina como presas para ácaros predadores edáficos foi avaliada. Uma nova espécie de Thyreophagus (Astigmatina: Acaridae) foi descrita com base em espécimes coletados no Brasil, uma revisão sobre três outras espécies deste gênero associadas com alimentos armazenados foi realizada e uma chave para todas as espécies deste gênero foi elaborada. O gênero Neotropacarus (Astigmatina: Acaridae), comumente associado a folhas de plantas, foi revisado, com redescrição de duas espécies e descrição de novas espécies coletadas no Brasil e nas Filipinas. Dois novos gêneros e sete novas espécies de Acaridae associados à família de abelha Apidae foram descritos e uma chave para os gêneros da subfamília Horstiinae foi elaborada. Diversas espécies de Astigmatina foram avaliadas como presas para os ácaros predadores Stratiolaelaps scimitus (Womersley) (Mesostigmata: Laelapidae) e Protogamasellopsis zaheri Abo-Shnaf, Castilho e Moraes (Mesostigmata: Rhodacaridae), que ovipositaram em todas os Astigmatina avaliados, sendo Tyrophagus putrescentiae (Schrank) e Aleuroglyphus ovatus (Tropeau) (Acaridae) as presas mais promissoras. Sete alimentos e dois períodos de desenvolvimento, 30 e 60 dias, após inoculação de 400 fêmeas de duas espécies importantes na poeira residencial, Blomia tropicalis van Bronswijk, de Cock e Oshima e Dermatophagoides pteronyssinus (Trouessart) foram avaliados. Com os alimentos mais adequados, o crescimento populacional nas colônias foram maiores que 20.2 e 15.3 para B. tropicalis e D. pteronyssinus, respectivamente.
 
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Fecha de Publicación
2016-07-12
 
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