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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.11.2021.tde-11112021-164105
Documento
Autor
Nome completo
Sílvia Panetta Nascimento
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Piracicaba, 2021
Orientador
Banca examinadora
Silva, Marina Vieira da (Presidente)
Borguini, Renata Galhardo
Pegolo, Giovana Eliza
Spoto, Marta Helena Fillet
Título em português
Estimativa da ingestão de corantes e conservadores alimentares pela população brasileira
Palavras-chave em português
Aditivos alimentares
Alimentos industrializados
Hábitos alimentares
Segurança alimentar e nutricional
Resumo em português
As mudanças nos hábitos alimentares verificadas nas últimas décadas, ocasionadas, em parte, pelo menor tempo disponibilizado ao preparo e consumo dos alimentos, bem como da ampla oferta de alimentos industrializados, implicaram em aumento no consumo de alimentos ultraprocessados, os quais, normalmente, apresentam em sua composição aditivos químicos, com diferentes funções. O emprego dos aditivos alimentícios é regulamentado por vários atos normativos, que determinam os alimentos nos quais podem ser usados, bem como as condições de uso e os limites máximos permitidos, no entanto, alguns estudos vêm demonstrando a associação dos aditivos a problemas de saúde, como reações alérgicas e hiperatividade, entre outros. Estimar a ingestão de aditivos alimentícios a partir do consumo dos alimentos ultraprocessados é o objetivo deste estudo, buscando ainda identificar os grupos populacionais (categorizados por sexo, raça, idade, situação do domicílio e renda) e as regiões geográficas mais afetados por tais substâncias. Para tanto foram utilizados os resultados da Análise do Consumo Alimentar Pessoal no Brasil obtidos nas Pesquisas de Orçamentos Familiares (POF) realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística em 2008-2009 e 2017-2018. Por meio das informações sobre os alimentos consumidos, foi possível selecionar os alimentos ultraprocessados e, valendo-se das informações da rotulagem, identificar os aditivos presentes, cuja ingestão foi estimada a partir das quantidades máximas permitidas para cada um dos aditivos pesquisados estabelecidas nos regulamentos específicos por categorias de alimentos. A análise dos resultados obtidos revelou que nos últimos dez anos houve redução na ingestão dos corantes pesquisados, mas aumento na ingestão do conservador Sorbato de Potássio em todos os grupos avaliados. Para os corantes, na POF 2008-2009, as maiores médias estimadas foram observadas na faixa etária de 10 a 13 anos, para Tartrazina e Vermelho 40 (6,4 ± 1,0 mg e 5,1 ± 1,1 mg respectivamente); entre os indígenas, para Amarelo crepúsculo (5,6 ± 2,3 mg) e no maior estrato de renda, para Ponceau 4R e Eritrosina (1,6 ± 0,4 mg e 0,10 ± 0,02 mg respectivamente). Na POF 2017-2018 destacam-se os valores estimados na faixa de 14 a 18 anos, para Amarelo crepúsculo (2,6 ± 1,3 mg); entre os indígenas para Tartrazina (4,4 ± 1,8 mg); na zona urbana para Ponceau 4R (2,4 ± 0,1 mg); nos maiores estrato de renda para Eritrosina (0,05 ± 0,02 mg) e na região Sul para Vermelho 40 (1,4 ± 0,2 mg). Quanto aos conservadores, na POF 2008-2009 as maiores médias foram observadas no grupo de 14 a 18 anos para Benzoato de sódio (41,3 ± 2,6 mg) e estrato de maior renda para Sorbato de Potássio e Metabissulfito de Sódio (68,0 ± 9,2 mg e 1,9 ± 0,8 mg, respectivamente). Na POF 2017-2018 ressaltam-se os valores encontrados na região Sul para Sorbato de Potássio (66,7 ± 2,3 mg) e nas faixas etárias de 14 a 18 anos para Benzoato de sódio (36,2 ± 3,4 mg) e de 10 a 13 anos para Metabissulfito de sódio (1,59 ± 0,09 mg). A ingestão acima dos limites máximos permitidos pela legislação vigente foi observada em todas as variáveis estudadas para o corante Eritrosina e conservadores Benzoato de Sódio e Metabissulfito de Sódio, ainda que também nessa condição, tenha havido redução entre as POFs. A população da zona urbana está mais sujeita ao consumo dessas substâncias, embora na zona rural tenha sido observado aumento na ingestão média de todos os conservadores nos últimos dez anos. Verificou-se ainda relação linear inversa entre a faixa etária e o consumo de corantes, assim como maior consumo de aditivos em geral nos grupos de maior renda e na região Sul do país. Concluiu-se que a estimativa do consumo de aditivos pode contribuir para identificar os grupos populacionais mais afetados pelo consumo de aditivos químicos e motivar novos estudos necessários para a constante atualização da legislação pertinente, bem como para promover políticas públicas voltadas à segurança alimentar e nutricional.
Título em inglês
Estimate of the intake of dyes and food preservatives by the Brazilian population
Palavras-chave em inglês
Food additives
Food habits
Food security
Industrialized foods
Resumo em inglês
The changes in eating habits observed in recent decades, caused, in part, by the shorter time available for food preparation and consumption, as well as the wide offer of processed foods, resulted in an increase in the consumption of ultra-processed foods, which usually present in its composition chemical additives, with different functions. The use of food additives is regulated by several normative acts, which determine the foods in which they can be used, as well as the conditions of use and the maximum allowed limits, however, some studies have shown the association of additives to health problems, such as allergic reactions and hyperactivity, among others. Estimating the intake of food additives from the consumption of ultra-processed foods is the objective of this study, also seeking to identify the population groups (categorized by sex, race, age, household status and income) and the geographic regions most affected by such substances. For this purpose, the results of the Analysis of Personal Food Consumption in Brazil obtained in the Household Budget Surveys (POF) carried out by the Brazilian Institute of Geography and Statistics in 2008-2009 and 2017-2018 were used. Through the information on the foods consumed, it was possible to select the ultra-processed foods and, using the labeling information, identify the additives present, whose intake was estimated from the maximum amounts allowed for each of the researched additives established in the specific regulations by food categories. The analysis of the obtained results revealed that in the last ten years there was a reduction in the intake of the researched dyes, but an increase in the intake of the conservative Potassium Sorbate in all evaluated groups. For the dyes, in the POF 2008-2009, the highest estimated means were observed in the age group from 10 to 13 years, for Tartrazine and Vermelho 40 (6.4 ± 1.0 and 5.1 ± 1.1 respectively); among the Indians, for Twilight Yellow (5.6 ± 2.3) and in the highest income stratum, for Ponceau 4R and Erythrosina (1.6 ± 0.4 and 0.10 ± 0.02 respectively). In POF 2017-2018, the values estimated in the range of 14 to 18 years are highlighted, for twilight yellow (2.6 ± 1.3); among indigenous people for Tartrazine (4.4 ± 1.8); in the urban area for Ponceau 4R (2.4 ± 0.1); in the highest income strata for Erythrosine (0.05 ± 0.02) and in the South region for Vermelho 40 (1.4 ± 0.2). As for the conservatives, in the POF 2008-2009 the highest means were observed in the group aged 14 to 18 years for Sodium Benzoate (41.3 ± 2.6) and the highest income stratum for Potassium Sorbate and Sodium Metabisulfite (68, 0 ± 9.2 and 1.9 ± 0.8, respectively). In the 2017-2018 POF, the values found in the South region for Potassium Sorbate (66.7 ± 2.3) and in the age groups from 14 to 18 years for Sodium Benzoate (36.2 ± 3.4) and 10 to 13 years for Sodium metabisulfite (1.59 ± 0.09). Intake above the maximum limits allowed by current legislation was observed in all variables studied for the dye Erythrosine and preservatives Sodium Benzoate and Sodium Metabisulfite, although also in this condition, there was a reduction among the POFs. The population in the urban area is more subject to the consumption of these substances, although in the rural area there has been an increase in the average intake of all conservatives in the last ten years. There was also an inverse linear relationship between age group and dye consumption, as well as greater consumption of additives in general in the higher income groups and in the southern region of the country. It was concluded that the estimate of the consumption of additives can help to identify the population groups most affected by the consumption of chemical additives and motivate further studies needed to constantly update the relevant legislation, as well as to promote public policies aimed at food security.
 
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Data de Publicação
2021-11-12
 
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