The present study aimed to evaluate the effect of different hormonal treatments and the understanding of some physiological variables on the ovarian dynamics and the reproductive outcomes of Bos indicus heifers submitted to a 7d estradiol (E2)/progesterone (P4)-based timed artificial insemination (TAI) protocol. Was performed using Nelore heifers with an average of 16.0 ± 0.03 months of age. Were included just heifers that were non pregnant 30 days after a first AI being resynchronized. On Day -9 all heifers received an intravaginal P4 implant for 7 days and estradiol benzoate (EB). On Day -2, had the implant removed and at the same time was administered estradiol cypionate (EC), equine chorionic gonadotropin (eCG), and prostaglandin F2α (PGF). On Day 0,48 hours after the implant withdrawn, all heifers were AI. Also, there were two factors analyzed, one of them was the administration of PGF (PGF1) or not (PGF0) at the P4 implant insertion time. The other one was the GnRH treatment at the AI time (G1) or not (G0), resulting in four different treatments (PGF0G0, PGF0G1, PGF1G0 and PGF1G1). The expression of estrus until the TAI, was evaluated with the use of Tail-chalk, the ultrasound of the ovaries was performed on Days -9, -2, 0, and the pregnancy diagnose was executed 30 and 60 days after AI. The P/AI on Day 60 had no difference between the treatments, the PGF on Day -9 had no influence on the P/AI of the heifers with CL at the beginning of the TAI protocol. Heifers with expression of estrus achieved a better P/AI as there was a lower pregnancy loss for this group. The GnRH administration did not generate difference within the group without estrus, as there was no influence of this hormonal treatment on the general P/AI. On the other hand, the P/AI tended to increase just in the youngest heifer’s group that had higher body weight, having no effect for the older heifers. Also, the lightest females with an older age had a higher probability of pregnancy, what did not occur for the heavier heifer’s groups. This study allows to conclude, that the treatments proposed did not impact on the heifers fertility. Better reproductive performance was achieved by the older heifers, and the higher body weight might improve the P/AI of youngest heifers.

O objetivo do presente estudo é avaliar o efeito de diferentes tratamentos hormonais e o entendimento de algumas variáveis fisiológicas na dinâmica ovariana e os resultados reprodutivos de novilhas Bos indicus submetidas a protocolos de IATF a base de estradiol (E2)/progesterona (P4). Foi desenvolvido usando novilhas Nelore com uma média de 16,0 ± 0,03 meses de idade. Foram incluídas somente novilhas diagnosticadas como não prenhes 30 dias após uma primeira IA sendo resincronizadas. No Dia -9 todas as novilhas receberam um implante intravaginal de P4 por 7 dias e benzoato de estradiol (BE). No Dia -2, aconteceu a remoção do implante e ao mesmo tempo foi administrado cipionato de estradiol (CE), gonadotropina coriónica equina (eCG) e prostaglandina F2α (PGF). No Dia 0, 48 horas depois da remoção do implante, todas as novilhas foram IA. Além disso, houve dois fatores analisados, um deles foi a administração de PGF (PGF1) ou não (PGF0) ao mesmo tempo da inserção do implante de P4. O outro foi o tratamento com GnRH no momento da IA (G1) ou não (G0), resultando em quatro tratamentos diferentes (PGF0G0, PGF0G1, PGF1G0 e PGF1G1). A expressão de estro até a IA, foi avaliada com o uso do bastão de cera na base da cauda, fazendo as avaliações ultrassonográficas dos ovários nos Dias -9, -2 e 0 e o diagnóstico de prenhez foi executado 30 e 60 dias depois da IA. A P/IA no Dia 60 não teve diferença entre os tratamentos, a PGF no Dia -9 não influenciou na P/IA das novilhas com presença de CL no início do protocolo de IATF. Novilhas com expressão de estro alcançaram uma melhor P/IA assim como houve uma menor perda gestacional para este grupo. A administração de GnRH não gerou diferença dentro do grupo sem estro, assim como não houve influencia deste tratamento hormonal na P/IA geral. Por outra parte, a P/IA tendeu a incrementar somente no grupo das novilhas mais novas que tinham um peso maior, com nenhum efeito dentro das novilhas mais velhas. Além disso, as fêmeas mais leves de maior idade tiveram uma maior probabilidade de prenhez, o que não aconteceu para os grupos de novilhas mais pesadas. Este estudo permite concluir, que os tratamentos propostos não impactaram na fertilidade das novilhas. Melhor desempenho reprodutivo foi atingido pelas novilhas mais velhas, e o maior peso corporal poderia melhorar a P/IA das novilhas mais novas.