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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.11.2022.tde-15092022-165157
Documento
Autor
Nome completo
Pablo Alves de Sousa
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Piracicaba, 2022
Orientador
Banca examinadora
Christoffoleti, Pedro Jacob (Presidente)
Silva, Paulo Vinícius da
Tornisielo, Valdemar Luiz
Título em português
Residual de herbicidas aplicados na cultura de soja sobre cultivos subsequentes
Palavras-chave em português
Bioensaio
Carryover
Culturas em sucessão
Espécies de cobertura
Resumo em português
O sistema de produção empregado atualmente na grande maioria das lavouras brasileiras baseia-se em um cultivo de soja em primeira safra, seguido por um cultivo em sucessão com outras culturas. Dentro deste cenário, o uso de herbicidas na soja com longo efeito residual no solo pode acarretar em problemas aos cultivos subsequentes através dos resíduos que venham a permanecer no solo. Diante desta problemática o presente trabalho objetivou avaliar os efeitos fitotóxicos em decorrência do carryover dos herbicidas pré-emergentes (diclosulam, sulfentrazone) e pós emergentes (imazethapyr, fomesafen) quando empregados no cultivo de soja, através do impacto em cultivos subsequentes. Foram desenvolvidos oito ensaios em casa de vegetação, sendo quatro destes realizados em vasos de 8 L distribuídos no delineamento em blocos casualizados, preenchidos com solo de textura média arenosa, no qual foi simulado o cultivo de soja com a aplicação dos herbicidas diclosulam (35 g.ha-1), sulfentrazone (400 g.ha-1), imazethapyr (100 g.ha-1) ou fomesafen (250 g.ha-1), além da testemunha sem aplicação. Após a colheita da soja realizou-se a semeadura de quatro culturas: algodão, girassol, milho e sorgo. Foram realizadas avaliações de fitotoxicidade, altura de planta e teor de clorofila aos 7, 15, 30 e 60 dias após a emergência (DAE), e aos 80 DAE as plantas foram coletadas para avaliação de área foliar e massa seca. Concluiu-se que o herbicida diclosulam apresenta elevado potencial de carryover para as sucessões soja-algodão e soja-girassol, assim como os herbicidas sulfentrazone, imazethapir e fomesafen apresentaram potencial carryover para a cultura do sorgo semeado após a soja. Apenas a sucessão soja-milho apresentou desenvolvimento satisfatório em todos os tratamentos herbicidas. Os outros quatro ensaios foram realizados em vasos de 1,5 L distribuídos no delineamento inteiramente casualizado, preenchidos com solo argiloso que foi obtido de campo experimental onde inicialmente foi simulado o cultivo de soja com o emprego dos herbicidas diclosulam (35 g.ha-1), sulfentrazone (600 g.ha-1), imazethapyr (100 g ha-1) ou fomesafen (250 g.ha-1), além da testemunha sem aplicação, 60 dias após a colheita da soja realizou-se a semeadura das espécies de cobertura: milheto (Pennisetum glaucum ssp. glaucum L.), braquiária (Brachiaria ruziziensis), aveia-preta (Avena strigosa) e tremoço branco (Lupinus albus). Durante a condução dos experimentos foram realizadas avaliações de fitotoxicidade, altura de planta e teor de clorofila aos 7, 14 e 21 DAE e a coleta das plantas para determinação de massa seca aos 21 DAE. Concluiu-se que os herbicidas diclosulam, sulfentrazone e imazethapyr apresentam potencial carryover sobre o cultivo da Brachiaria ruziziensis e aveia-preta em sucessão a soja. Todos os quatro herbicidas demonstraram potencial carryover para o milheto semeado 180 dias após a aplicação dos herbicidas pré-emergentes. Em contrapartida, para a cultura do tremoço-branco não foi observado efeito carryover dos herbicidas empregados no presente trabalho. Paralelamente realizou-se quatro bioensaios em casa de vegetação arranjados no delineamento inteiramente casualizado, um para cada herbicida estudado, onde as parcelas experimentais foram compostas por vasos de plástico com capacidade para 0,3 L, preenchidos com solos de textura argilosa e médio arenoso coletados logo após a colheita da soja de ambos os ensaios com cultivos em sucessão. Foram coletadas 4 amostras de solo em cada ensaio, duas amostras foram retiradas de campo com solo de textura argilosa, sendo elas de 0-20cm e 20-40cm de profundidade, e a terceira amostra foi coletada de vasos com solo de textura média arenosa, além da testemunha sem aplicação. Em seguida foram semeadas as espécies bioindicadoras, colocando 3 sementes por vaso. Aos 14 DAE realizou-se a coleta das parcelas para determinação da massa seca. No bioensaio com diclosulam observou-se a presença dos resíduos dos herbicidas apenas no solo argiloso em profundidade de 20-40cm. Já nos biotestes com sulfentrazone e fomesafen a presença dos resíduos foram observadas somente nas amostras de solo argiloso. Apenas no 8 bioensaio com o imazethapyr foi observado a presença de resíduos do herbicida em todas as três amostras de solo.
Título em inglês
Residual of herbicides applied in soybean culture on subsequent crops
Palavras-chave em inglês
Bioassay
Carryover
Cover crops
Succession crops
Resumo em inglês
The production system currently employed in the vast majority of brazilian plantations is based on a first-crop soybean, followed by a succession with other crops. In this context, the use of herbicides on soybeans with a long residual effect on the soil can cause problems for subsequente crops through the residues that remain in the soil. In face of this problem, the presente work aimed to evaluate the phytotoxic effects due to the carryover of pre-emergent (diclosulam, sulfentrazone) and post-emergent (imazethapyr, fomesafen) herbicides when used in soybean crops, through the impact on subsequent crops. Eight experiments were developed in the greenhouse, four of them in 8 L pots distributed in a randomized block design, filled with medium texture sandy soil, which soybean crop was simulated with the application of the herbicides diclosulam (35 g.ha-1), sulfentrazone (400 g.ha-1), imazethapyr (100 g.ha-1) or fomesafen (250 g.ha-1), in addition to the control with no application. After the soybean harvest, four crops were sown: cotton, sunflower, corn and sorghum. Phytotoxicity, plant height and chlorophyll contest were evaluated at 7, 15, 30 and 60 days after emergence (DAE), anda t 80 DAE the plants were collected for evaluation of leaf area and dry mass. It was concluded that the herbicide diclosulam shows high carryover potential for soybean-cotton and soybean-sunflower successions, and the herbicides sulfentrazone, imazethapyr and fomesafen showed carryover potential for sorghum crop sown after soybean. Only the soybean-corn succession showed satisfactory development in all herbicides treatments. The other four experiments were conducted in 1,5 L vases distributed in an entirely randomized design, filled with clay soil from an experimental field where soybean cultivation was initially simulated with the use of herbicides diclosulam (35 g.ha-1), sulfentrazone (600 g.ha-1), imazethapyr (100 g.ha-1) or fomesafen (250 g.ha-1), and a control without application, 60 days after the soybean harvest, the cover crops were sown: millet (Pennisetum glaucum ssp. glaucum L.), brachiaria (Brachiaria ruziziensis), black oats (Avena strigose) and white lupins (Lupinus albus). During the experiments, phytotoxicity, plant height and chlorophyll content were evaluated at 7, 14 and 21 DAE and the plants were collected for dry mass determination at 21 DAE. It was concluded that herbicides diclosulam, sulfentrazone and imazethapyr show potencial carryover on Brachiaria ruziziensis and black oat in succession to soybean. All four herbicides showed carryover potential for millet sown 180 days after the application of pre-emergent herbicides. On the other hand, for White lupin no carryover effect of the herbicides used in this work was observed. In parallel, four bioassays were conducted in the greenhouse in an entirely randomized design, one for each herbicide studied, where the experimental plots were composed of plastic pots with a capacity of 0.3 L, filled with clayey and medium sandy soils collected soon after the soybean harvest of both tests with succession crops. Four soil samples were obtained in each experiment, two samples were collected from the field with clayey soil at a depth of 0-20cm and 20-40cm, and the third sample was collected from pots with sandy medium textured soil, in addition to the control without application. The bioindicator species were then sown, with 3 seeds per pot. At 14 DAE the plots were collected to determine their dry mass. In the bioassay with diclosulam we observed the presence of herbicide residues only in the clay soil at a depth of 20-40cm. In the sulfentrazone and fomesafen biotests, residues were observed only in the clay soil samples. Only in the bioassay with imazethapyr was the presence of residues of the herbicide observed in all three soil samples.
 
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Data de Publicação
2022-09-16
 
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