Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.11.2007.tde-19042007-165353
Documento
Autor
Nome completo
Silvio André Meirelles Alves
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Piracicaba, 2007
Orientador
Banca examinadora
Bergamin Filho, Armando (Presidente)
Amorim, Lilian
Belasque Júnior, José
Furtado, Edson Luiz
Godoy, Cláudia Vieira
Título em português
Quantificação de parâmetros da pré-penetração e monocÃclicos relacionados ao patossistema Phakopsora pachyrhizi - soja
Palavras-chave em português
Doenças de plantas
Epidemiologia
Resistência genética vegetal
Soja
Temperatura
Resumo em português
O conhecimento de aspectos epidemiológicos do patossistema Phakopsora pachyrhizi - soja pode auxiliar no controle da doença. Para isso, foram realizados quatro experimentos. (1) Urediniósporos foram avaliados quanto à germinação e formação de apressórios em placas de poliestireno, nas temperaturas de 8, 12, 15, 20, 25 e 30ºC e perÃodos de molhamento de 1, 2, 4, 8 e 12h de incubação. As avaliações foram realizadas contando-se os urediniósporos não germinados, germinados e os que formaram apressório. (2) Plantas de soja da variedade BRS 154, no estádio V2, foram inoculadas e mantidas nas temperaturas de 10, 15, 20, 22,5, 25, 27,5 e 30ºC e nos perÃodos de molhamento foliar de 0, 4, 6, 8, 12, 16 e 24h. Em cada tratamento foi determinado o perÃodo latente e após 14 dias da inoculação, por meio de fotografia das folhas, foram quantificadas a freqüência de infecção, tamanho médio de lesão e severidade. (3) Plantas da mesma variedade e estádio, foram inoculadas e mantidas na temperatura de 23°C por perÃodo de 24h de molhamento foliar. Após esse perÃodo, elas foram transferidas para temperaturas de 23, 30, 35 e 40°C. Foram determinados o perÃodo de incubação e latente. Após 14 dias da inoculação foram quantificadas a freqüência de infecção, tamanho médio de lesão e severidade. (4) Plantas de soja dos genótipos BRS 154, BRS 258, PI 459025 (Bing Nan), PI 200487 (Kinoshita), PI 471096 (Orba) e PI 274453 (Shiranui) no estádio V2, foram inoculadas e mantidas em câmaras de crescimento nas temperaturas de 15 e 25°C e duração do perÃodo de molhamento foliar inicial de 24h. Foram determinados o perÃodo de incubação e latente. As avaliações da intensidade da doença foram realizadas aos 13 e 20 dias após a inoculação para as plantas mantidas a 25 e 15°C, respectivamente. Os dados de germinação e formação de apressórios apresentaram bom ajuste ao modelo Beta generalizado em relação à temperatura e o modelo Monomolecular em relação ao perÃodo de molhamento. Houve infecção nos perÃodos de molhamento a partir de 6 horas e em todas as temperaturas testadas, exceto na de 30 °C. O perÃodo latente foi influenciado pela temperatura e os dados foram ajustados a equação do segundo grau. O menor perÃodo latente foi de nove dias na temperatura de 22,5 °C. A função Beta generalizada ajustou-se ao comportamento da severidade e da freqüência de infecção em relação à temperatura e o modelo Monomolecular ajustou-se em relação ao perÃodo de molhamento. O tamanho médio de lesão não foi influenciado pelos tratamentos testados. A temperatura interferiu no processo de colonização e o patógeno conseguiu se desenvolver apenas nas temperaturas de 23 e 30 °C. A temperatura de 30°C não influenciou nas variáveis: freqüência de infecção, tamanho médio de lesão e severidade, mas aumentou o perÃodo de incubação e o perÃodo latente. Os genótipos que desenvolveram sintomas RB apresentaram maior perÃodo latente e menor número de urédias por lesão quando comparadas com BRS 154.
Título em inglês
Quantification of prepenetration and monocyclic parameters related to Phakopsora pachyrhizi - soybean pathosystem
Palavras-chave em inglês
Epidemiology
Plant genetic resistance
Plant pathology
Soybean
Temperature
Resumo em inglês
The knowledge of epidemiological aspects of Phakopsora pachyrhizi - soybean pathosystem can help in controlling this disease. For this four experiments were performed. (1) Urediniospores were evaluated regarding germination and appressorium formation in polystyrene plates, in the temperatures of 8, 12, 15, 20, 25 and 30ºC and wetness duration of 1, 2, 4, 8 and 12h of incubation. The evaluations were carried out by counting ungerminated, germinated without appressorium and germinated with appressorium urediniospores. (2) Plants of BRS 154 soybean cultivar, in the V2 stage, were inoculated and kept in temperatures of 10, 15, 20, 22.5, 25, 27.5 and 30°C and in leaf wetness duration of 0, 4, 6, 8, 12, 16 and 24h. In each treatment the latent period was determined. 14 days after inoculation, the frequency of infection, lesion size and severity were evaluated by digital images of the leaves. (3) Plants of the same cultivar and stage were inoculated and kept in the temperature of 23°C for a period of 24h of leaf wetness. After this period, the plants were transferred to temperatures of 23, 30, 35 and 40°C. The incubation and latent period were determined. After 14 days of inoculation the frequency of infection, lesion size and severity were quantified. (4) Plants of soybean genotypes BRS 154, BRS 258, PI 459025 (Bing Nan), PI 200487 (Kinoshita), PI 471096 (Orba) and PI 274453 (Shiranui) in the V2 stage, were inoculated and kept in growth chambers in temperatures of 15 and 25°C and 24h of initial leaf wetness duration. The incubation and latent period were determined. The evaluations of disease intensity were carried out at 13 and 20 days after inoculation for the plants kept at 25 and 15°C respectively. The data of germination and appressorium formation had a good fit to the Beta generalized model in relation to the temperature and the Monomolecular model in relation to the wetness duration. Infection occurred in wetness duration of 6 hours or more and in all of temperatures, except 30°C. The latent period was influenced by the temperature and the data were fitted to a second degree equation. The shortest latent period was nine days in the temperature of 22.5°C. The Beta generalized model fitted the behavior of severity and frequency of infection in relation to the temperature, and the wetness duration fitted the Monomolecular model. The lesion size was not influenced by the treatments. The temperature interfered the pathogen colonization and it developed only in the temperatures of 23 and 30°C. The temperature of 30°C did not influence frequency of infection, lesion size and severity, but it increased the incubation and latent periods. The genotypes with RB symptoms showed greater latent period and smaller number of uredia per lesion when compared with BRS 154.
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Data de Publicação
2007-04-24