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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.11.2022.tde-13072022-175743
Documento
Autor
Nome completo
Ana Carolina Botelho dos Reis
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Piracicaba, 2022
Orientador
Banca examinadora
Amorim, Lilian (Presidente)
Fischer, Ivan Herman
Gasparoto, Maria Cândida de Godoy
Título em português
Avaliação da sensibilidade de Alternaria alternata, agente causal da mancha marrom em tangerina, a fungicidas inibidores da succinato desidrogenase
Palavras-chave em português
Controle químico
Doença de plantas
Fungicidas ISDH
Sensibilidade a fungicidas
Tangerinas
Resumo em português
A mancha marrom de alternaria, causada por Alternaria alternata, é a principal doença fúngica que afeta tangerinas e seus híbridos. No Brasil, a doença é controlada, principalmente, pelo uso de fungicidas do grupo dos inibidores da quinona externa (IQe) em mistura com inibidores da desmetilação do carbono 14 (IDM), além de produtos cúpricos. Em 2017 houve relatos de ineficiência dos fungicidas sítio-específicos no controle da doença e, em 2021, foi comprovada a resistência de isolados de A. alternata coletados em pomares do Estado de São Paulo a fungicidas do grupo IQe. Mediante o cenário de perda de sensibilidade aos fungicidas IQe, utilizados para controle da mancha marrom de alternaria, este estudo objetivou avaliar a sensibilidade de A. alternata aos fungicidas bixafem, boscalida, fluxapiroxade e pidiflumetofem, todos pertencentes ao grupo dos inibidores da succinato desidrogenase (ISDH). Para atingir esse objetivo, diversos experimentos foram conduzidos, com isolados de A. alternata de uma coleção de fenótipos de sensibilidade e resistência a fungicidas do grupo IQe, coletados em diversos munícipios do Estado de São Paulo. Inicialmente, a avaliação da sensibilidade de A. alternata foi realizada por meio da determinação da concentração efetiva para inibir 50% (CE50) da germinação de conídios, porém nenhum dos fungicidas ISDH testados inibiu a germinação, embora todos afetassem a elongação do tubo germinativo. Assim, a avaliação da sensibilidade aos fungicidas ISDH passou a ser realizada pela inibição do crescimento micelial de A. alternata. Foram determinadas as CE50 dos fungicidas para inibição de 37 isolados de A. alternata e a sensibilidade de 226 isolados foi avaliada com ensaios onde utilizou-se uma concentração discriminatória para cada um dos fungicidas testados. Todos os isolados de A. alternata, exceto o isolado PR 29/21, foram sensíveis aos fungicidas ISDH testados. Os valores de CE50 dos isolados sensíveis variaram de 0,14 a 1,14 μg.ml-1, 0,23 a 8,82 μg.ml-1, 0,10 a 0,97 μg.ml-1, e 0,01 a 0,27 μg.ml-1, respectivamente para os fungicidas bixafem, boscalida, fluxapiroxade e pidiflumetofem. A CE50 do isolado PR 29/21 foi >100 μg.ml-1 para boscalida e 15,86 μg.ml-1, 27,20 μg.ml-1 e 1,16 μg.ml-1, respectivamente para bixafem, fluxapiroxade e pidiflumetofem. Realizou-se o sequenciamento parcial de subunidades do complexo SDH para identificação de mutações no isolado resistente e em seis isolados adicionais. A mutação H134R na subunidade SDHC, que confere alta resistência ao fungicida boscalida, foi identificada apenas no isolado PR 29/21. Ensaios in vivo foram realizados com intuito de verificar a resistência prática aos isolados de A. alternata com valores elevados de CE50 a boscalida. O isolado PR 29/21 causou elevada severidade nas folhas tratadas com boscalida, mas o controle da doença foi de 99,6% com o fungicida pidiflumetofem. Os demais isolados foram inibidos pela aplicação dos fungicidas nas folhas de tangerina. Esses resultados mostram que os fungicidas ISDH são uma alternativa para controle da mancha marrom de alternaria em tangerinas, caso venham a ser registrados para controle da doença. Mesmo com a comprovação da sensibilidade de A. alternata aos fungicidas ISDH, a identificação de um isolado resistente é um alerta para que medidas anti-resistência sejam empregadas para promover maior longevidade aos fungicidas sítio-específicos no controle desta doença.
Título em inglês
Sensitivity evaluation of Alternaria alternada, the causal agent of tangerine brown spot, to succinate dehydrogenase inhibitors fungicides
Palavras-chave em inglês
Chemical control
Plant disease
SDHI fungicides
Sensitivity to fungicides
Tangerines
Resumo em inglês
Alternaria brown spot, caused by Alternaria alternata, is the main fungal disease that affects tangerines and their hybrids. In Brazil, the disease is mainly controlled by the use of fungicides from the group of Quinone outside inhibitor (QoI) in mixture with 14α-Demethylation inhibitor (DMI), in addition to copper fungicides. The inefficiency of site-specific fungicides in controlling the disease in tangerine orchards at the State of São Paulo was reported in 2017 and in 2021, the resistance of A. alternata isolates to QoI has been proven. Given the scenario of loss of sensitivity to QoI fungicides this study aimed to evaluate the sensitivity of A. alternata to the fungicides bixafen, boscalid, fluxapyroxad and pydiflumetofen, all belonging to the group of succinate dehydrogenase inhibitors (SDHI). To achieve this goal, several experiments were carried out. Initially, the evaluation of the sensitivity of A. alternata was performed by determining the effective concentration to inhibit 50% (EC50) of conidia germination, but none of the tested SDHI fungicides inhibited germination, although all affected the germ tube elongation. Thus, the evaluation of sensitivity to SDHI fungicides was performed mycelial growth assays. The EC50 of SDHI fungicides was determined for 37 isolates of A. alternata. The sensitivity of additional 226 isolates of A. alternata to SDHI fungicides was evaluated by a discriminatory concentration for each of the tested fungicides. All A. alternata isolates, except PR 29/21, were sensitive to the tested SDHI fungicides. The EC50 values of the sensitive isolates ranged from 0.14 to 1.14 μg.ml-1, 0.23 to 8.82 μg.ml-1, 0.10 to 0.97 μg.ml-1, and 0.01 to 0.27 μg.ml-1, respectively for bixafem, boscalid, fluxapyroxad and pydiflumetofem. The EC50 of isolate PR 29/21 was >100 µg.ml-1 for boscalid and 15.86 μg.ml-1, 27.20 and 1.16 μg.ml-1, respectively for bixafen, fluxapyroxad and pydiflumetofen. Partial sequencing of subunits of the SDH complex was performed to identify mutations in the resistant isolate and in six additional isolates. The H134R mutation in the SDHC subunit, which confers high resistance to the boscalid fungicide, was identified only in isolate PR 29/21. In vivo assays were carried out in order to verify the practical resistance to A. alternata isolates with high EC50 values to boscalid. The PR 29/21 isolate caused high severity in leaves treated with boscalid, but the disease control was 99.6% with the fungicide pydiflumetofen. The other isolates were inhibited by the application of fungicides on tangerine leaves. These results show that SDHI fungicides are an alternative for the control of alternaria brown spot on tangerines, if they are registered to control the disease. Even with the proof of the sensitivity of A. alternata to SDHI fungicides, the identification of a resistant isolate is an alert for the use of anti-resistance measures to promote greater longevity to site-specific fungicides in the control of this disease.
 
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Data de Publicação
2022-07-18
 
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