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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.11.2021.tde-31052021-141417
Documento
Autor
Nome completo
João Felema
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Piracicaba, 2021
Orientador
Banca examinadora
Spolador, Humberto Francisco Silva (Presidente)
Maia, Alexandre Gori
Almeida, Alexandre Nunes de
Gasques, Jose Garcia
Título em português
Agropecuária brasileira: uma análise dos determinantes do crescimento da produtividade controlando a dependência espacial
Palavras-chave em português
Agropecuária brasileira
Dependência espacial
Produtividade agropecuária
Resumo em português
O Brasil passou por muitas transformações nos últimos 40 anos no setor agropecuário, em que se destacam os elevados ganhos de produtividade e participação do país no mercado internacional de commodities. No entanto, o crescimento da produtividade é um fenômeno complexo, que suscita questionamentos sobre as condições capacitadoras que o induziram. O presente trabalho parte da premissa de que dentre muitas condições que levaram o Brasil a apresentar altas taxas de crescimento da produtividade agropecuária, este processo também foi induzido pela dependência espacial entre regiões envolvidas com a produção agropecuária. Nesse sentido, este estudo contribui para literatura existente ao incluir interações espaciais na análise do crescimento das produtividades. O objetivo principal deste trabalho foi analisar a evolução espacial e temporal da produção agropecuária e das produtividades líquidas do trabalho e da terra na agropecuária brasileira e realizar uma nova decomposição espacial do crescimento da Produtividade Total dos Fatores (PTF) no Brasil, com componentes diretos (próprios) e indiretos (spillover), no contexto de uma análise de fronteira de produção espacial autorregressiva (SAR) para dados em painel, levando em consideração os períodos censitários de 1995/96, 2006 e 2017 do Instituto de Geografia e Estatística (IBGE).Os resultados obtidos mostraram que o valor da produção agropecuária cresceu 3,65% a.a. em todo o período censitário, e esse aumento acompanhou o crescimento da produtividade da terra e do trabalho que variaram 2,55% e 3,42% a.a. respectivamente, ainda que regionalmente de forma desigual. Observou-se que o aumento das produtividades disseminaram-se no espaço ao longo dos períodos censitários, sendo acompanhados pela intensificação no uso de insumos poupadores de terra (químicos e biológicos) e de trabalho (força mecânica), e que as Regiões Geográficas Imediatas (RGI) onde prevaleceu estas características tiveram na média melhores resultados. Os resultados obtidos mostram que o crescimento da PTF foi de 3,87% a.a. considerando o período todo. Foi constatado um maior crescimento da PTF no período mais recente, e isso está relacionando à disseminação espacial para as regiões antes pouco produtivas. A decomposição espacial mostrou que o maior componente responsável pelo crescimento da PTF no período de análise se deve a mudanças nos retornos à escala (SC), sendo acompanhado pelo progresso técnico (TC) e a eficiência técnica (EC). Conclui-se, portanto, que o crescimento da produtividade na agropecuária brasileira nas RGI guardou estreita relação com suas vizinhanças no curto e longo prazo.
Título em inglês
Brazilian agriculture: an analysis of the determinants of productivity growth considering the spatial dependence
Palavras-chave em inglês
Agricultural productivity
Brazilian agriculture
Spatial dependence
Resumo em inglês
Brazil has undergone many transformations in the last 40 years in the agricultural sector, remarkably by higher productivity gains and the country's share in the international commodities market. However, productivity growth is a complex phenomenon, which raises questions about the enabling conditions that induced it. The present study departures from the premise that among many conditions that led Brazil to present higher agricultural productivity growth rates, this process was also induced by the spatial dependence among the regions involved in agricultural production. In this sense, this study contributes to the existing Brazilian economic literature by including spatial interactions in the analysis of productivity growth. The main objective of this research was to analyze the spatial and temporal evolution of agricultural production and the net productivity of labor and land in Brazilian agriculture and to present a new spatial growth decomposition of Total Factor Productivity (TFP) in Brazil, with direct (own) and indirect (spillover) components, in the context of an autoregressive spatial production (SAR) frontier analysis for a panel data, considering the 1995/96, 2006 and 2017 censuses published by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE).The results demonstrate that the value of agricultural production grew 3.65% a.a. throughout the censuses periods, and this increase accompanied the growth of land and labor productivity, which were 2.55% and 3.42% a.a. respectively, albeit regionally unequality. It was observed that the increase in productivity spread in space over the censuses periods, being accompanied by the intensification in the use of land-saving (chemical and biological) and labor (mechanical force) inputs, and also that the Immediate Geographic Regions (RGI), where these characteristics prevailed, had, on average, presented better results. The TFP growth was 3.87 % per year considering the entire period. The spatial decomposition showed that the major determinants on the TFP growth in the analyzed period is changes in returns to scale (SC), followed by technical change (TC) and technical efficiency (EC). It is concluded, therefore, that the productivity growth in Brazilian agriculture in the RGI kept a close relationship with their neighbors in the short and long terms.
 
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Data de Publicação
2021-06-01
 
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