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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.108.2023.tde-14122023-102231
Documento
Autor
Nome completo
Alessandra Rosini Carrasco
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2023
Orientador
Banca examinadora
Watanabe, Helena Akemi Wada (Presidente)
Esteves, Egeu Gomez
Svartman, Bernardo Parodi
Título em português
Interface saúde mental/economia solidária: caminhos possíveis rumo à autonomia
Palavras-chave em português
Empreendimentos em Economia Solidária
Inclusão pelo trabalho
Metodologias participativas
Reabilitação psicossocial
Reforma Psiquiátrica
Resumo em português
Introdução: Enquanto facilitadora de Empreendimentos em Economia Solidária (EES), observa-se a pouca participação e limitada capacidade resolutiva nos processos autogestionados pelos trabalhadores associados a esses EES Observa-se, por vezes, a dependência dos trabalhadores para com os facilitadores, dificultando a horizontalização da tomada de decisões no trabalho. Objetivo: Propor e aplicar uma metodologia social que contribua com a participação efetiva em atividades produtivas em economia solidária num contexto de autogestão em sua interface Saúde Mental - Reabilitação Psicossocial. Método: Pesquisa qualitativa e participativa, realizada no Ponto de Economia Solidária do Butantã, com a utilização da metodologia de Sistematização de Experiências proposta por Oscar Jara-Holiday, através da realização de quatro oficinas focadas no resgate histórico das experiências e na identificação das Fortalezas, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças (FOFA) somada a uma última oficina devolutiva de todo o processo aos participantes, para a validação dos resultados e a elaboração de plano de ação. O referencial teórico metodológico de análise utilizado foi a dialética materialista. Participaram do estudo uma média de 20 trabalhadores dos empreendimentos em cada oficina, assim como as quatro facilitadoras do Ponto entre os períodos de dezembro de 2021 a agosto de 2022. Resultados e discussão: A Sistematização de Experiências, como uma ação reflexiva e crítica, a partir do resgate do processo vivido, permitiu a elaboração do histórico do Ponto, levantar os momentos mais significativos que marcaram o desenvolvimento das experiências, contextualizando o percurso, as práticas realizadas, as coerências ou incoerências do processo, a evolução e consequente adequação no que diz respeito aos diferentes momentos e conjunturas políticas. Foi possível também o monitoramento e a avaliação do trabalho realizado. A identificação das fortalezas, fraquezas, oportunidades e ameaças, de forma participativa também possibilitou a elaboração de estratégias de ação para a continuidade de seus trabalhos. Conclusões: A Sistematização de Experiência contribui de forma efetiva para o fortalecimento do trabalho colaborativo em equipe, amplia a compreensão dos determinantes de saúde e da saúde mental, buscando coerência entre princípios e práticas nas diversas áreas de nossa vida, auxiliando no fortalecimento de redes de apoio e consequentemente da autonomia. Dentre os sentidos que os sujeitos dão às suas ações coletivas no Ponto de Economia Solidária, a identidade de resistência pode ser vista como uma forma de re-existir cultural e social, formada através da criação de uma consciência compartilhada da opressão e de luta contra essas forças opressoras, que desafia valores hegemônicos da sociedade, visando uma transformação social e coerente com os princípios da Economia Solidária. O produto educacional desenvolvido neste estudo visa contribuir, através de uma proposta metodológica coerente com a realidade dos trabalhadores de empreendimentos de economia solidária e que tenham como uma de suas metas o reconhecimento e valorização do trabalho desenvolvidos com vistas à reinserção de pessoas com sofrimento psíquico no mundo do trabalho, bem como a sua participação na elaboração de estratégias para a autogestão.
Título em inglês
Mental health/solidarity economy interface: possible paths towards autonomy
Palavras-chave em inglês
Inclusion through work
Participatory methodologies
Psychiatric Reform
Psychosocial rehabilitation
Solidarity Economy Enterprises
Resumo em inglês
Introduction: As a facilitator of Solidarity Economy Enterprises (SEE), there is little participation and limited problem-solving capacity in the self-managed processes by the workers associated to these SEE. It is sometimes observed that workers are dependent on facilitators, making it difficult to horizontalize decision-making at work. Objective: This study aims to propose and apply a social methodology that contributes to the effective participation in productive activities in solidarity economy in a context of self-management in its interface Mental Health - Psychosocial Rehabilitation. Method: Qualitative and participatory research, carried out at the Butantã Solidarity Economy Point, using the Systematization of Experiences methodology proposed by Oscar Jara-Holiday, through the holding off our workshops focused on the historical rescue of experiences and the identification of Strengths, Opportunities, Weaknesses and Threats (SWOT) added to a last feedback workshop of the entire process to the participants, for the endorsement of the results and to the elaboration of an action plan. Dialectical materialism was the theoretical framework of analysis. An average of 20 workers from the enterprises participated in each workshop, as well as the four facilitators of the Point and two collaborators of the Points work between December 2021 and August 2022. Results and discussion: The Systematization of Experiences, as a reflective and critical action, based on the rescue of the lived process, allowed the elaboration of the history of the Point, to raise the most significant moments that marked the development of the experiences, contextualizing the route, the practices carried out, the coherence or inconsistencies of the process, the evolution and consequent adaptation with regard to the different moments and political conjunctures. It was also possible to monitor and evaluate the work carried out. The identification of strengths, weaknesses, opportunities and threats, in a participatory way, also enabled the elaboration of action strategies for the continuity of its work. Conclusions: The Systematization of Experience effectively contributes to strengthening collaborative teamwork, broadening the understanding of health and mental health determinants, seeking coherence between principles and practices in the various areas of our lives, helping to strengthen support networks and therefore autonomy. Among the meanings that the subjects give to their collective actions at the Solidarity Economy Point, the identity of resistance can be seen as a form of cultural re-existence, formed through the creation of a shared awareness of oppression and struggle against these oppressive forces, which challenges society's hegemonic values, aiming to a social transformation consistent with the principles of the Solidarity Economy. The educational product developed in this study aims to contribute, through a methodological proposal, coherent with the reality of workers in solidarity economy enterprises and that have as one of their goals the recognition and appreciation of the work developed directing to the reintegration of people with psychic issues in the world of work, as well as their participation in the elaboration of strategies for self-management.
 
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Data de Publicação
2023-12-20
 
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