Master's Dissertation
DOI
https://doi.org/10.11606/D.102.2020.tde-04082020-080621
Document
Author
Full name
Isadora Vidal Pinotti Affonso
Institute/School/College
Knowledge Area
Date of Defense
Published
São Carlos, 2020
Supervisor
Committee
Santos, Fabio Lopes de Souza (President)
Buzzar, Miguel Antonio
Lima, Evelyn Furquim Werneck
Wisnik, Guilherme Teixeira
Title in Portuguese
Zé Celso versus Silvio Santos: a teatralização da disputa pelo espaço urbano
Keywords in Portuguese
Direito à cidade
Silvio Santos
Teatralização
Teatro Oficina
Abstract in Portuguese
Fundado no final da década de 50, o grupo Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona desenvolveu um extenso trabalho de pesquisa e experimentação do trabalho do ator, das possibilidades dramatúrgicas e da criação cênica, firmando seu lugar na história da encenação Brasileira com uma linguagem característica e poética de criação própria. Durante esta trajetória, o espaço ocupado pelo grupo, seu edifício teatral, foi cultivado como um território de relações intensas, criações dramatúrgicas e simbologia sagrada: o palco do Teatro Oficina se criou em simbiose com o grupo teatral e com todas as outras linguagens criativas que nasceram ali. Atualmente, o edifício sede do grupo representa um marco na arquitetura teatral mundial. Este edifício, mais especificamente o terreno vazio no entorno do prédio, também vem sendo palco de uma disputa espacial na qual, de um lado, o Teatro Oficina, deseja o espaço para a execução de um projeto maior de ocupação do espaço urbano voltado para as artes e uso comum, e do outro, uma grande incorporadora comandada pelo Grupo Silvio Santos, proprietário do terreno, mantém o espaço como uma ferramenta de especulação imobiliária ao longo dos anos. Existe ainda nesta disputa um caráter de teatralização das relações imobiliárias e das políticas urbanas que interessa bastante a este estudo. Esta pesquisa propõe-se a analisar esta disputa territorial e estes movimentos de ocupação espacial germinados no Oficina e a relação com o bairro e com a cidade. Observar este novo gênero que se cria que é teatro, é dramaturgia, mas também é política urbana, também é economia imobiliária, e também é arquitetura, possibilita um novo ângulo de visão e uma nova chave de compreensão da cidade e das relações político-urbanas acompanhadas da produção artístico-teatral.
Title in English
Zé Celso versus Silvio Santos: the theatralization of urban spaces disputes
Keywords in English
Right to the city
Silvio Santos
Theatralization
Theatre Oficina
Abstract in English
Founded in the late 1950s, the group Teat(r)o Oficina Uzyna Uzona has developed an extensive research and experimentation on actor's work, dramaturgic possibilities and scenic creation, establishing its place in the history of Brazilian Theater, with a characteristic language and own poetics of creation. During this trajectory, the space occupied by the group, their theater, was cultivated as a territory of intense relationships, dramaturgical creations and sacred symbology: the stage of the Oficina was created in symbiosis with the theater group and with all the other creative languages that were born there. Today, the group's headquarters building is known worldwide by its architecture. This building, more specifically, the empty space surrounding the building, has also been the set of a space dispute in which, on one end, the Oficina claims the land for a bigger project of occupation with a large open theatre and common use; and on the other end, a big developer company, headed by the Silvio Santos Group, owner of the land, has maintained the space as a tool of speculation over the years. There is also in this dispute a feature of theatralization of real estate relations and urban policies that is of great interest to this study. This research proposes to analyze this territorial dispute and these movements of spatial occupation germinated in the Oficina and the relations with the neighborhood and the city. To observe this "new genre" that is created - which is theater, it is dramaturgy, but it is also urban politics, it is also real estate economy, and it is also architecture, allows a new angle of vision and a new key of understanding for the city and the political and urban relations guided by artistic and theatrical productions.
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Publishing Date
2020-08-04