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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.101.2020.tde-23032021-085455
Documento
Autor
Nome completo
Luah Batina Tomas
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2020
Orientador
Banca examinadora
Loureiro, Felipe Pereira (Presidente)
Marques, Teresa Cristina de Novaes
Souza, Natália Maria Félix de
Título em inglês
Prejudice, marriage and motherhood: national and international perceptions on the 1938 prohibition of women in Brazilian foreign service
Palavras-chave em inglês
Departamento Administrativo do Serviço Público
Diplomacy
Gender
Getúlio Vargas
Ministério das Relações Exteriores
Public administration
Resumo em inglês
This Master's Thesis explores why women were perceived to be unsuited for diplomacy in Brazil during Getúlio Vargas' Estado Novo dictatorship, particularly after an administrative reform in October 1938 prohibited women's access to the Brazilian Ministry of Foreign Relations. This decision stands out because women had already been allowed admittance into the Ministry starting in 1918, and female suffrage had just been granted in 1932. It also symbolizes a paramount change in Vargas' government (1930-1945), which instated the so-called Estado Novo (New State) regime in 1937 after a coup d'état. The objective is to uncover and comprehend the perceptions about gender of those against women's participation in diplomacy, which stimulated a sexual division of labor in civil service more broadly in which women's roles were limited to national, private, and supportive activities. The study interlaces primary documental sources from institutions and individuals connected to the 1938 decision, followed by a critical reading using feminist theories and gender as a category for historical analysis. The conclusion sees the Ministry's prohibition as part of two wider contexts: the ongoing process of rationalization of the Brazilian public administration that used entrance examinations as tools for implementing sexual divisions of labor; and the enabling conditions the government found in international diplomatic practices that presumed women's incapacity to obtain respect from peers, physical and emotional fragility, inability to discuss "hard politics", and a natural tendency for marriage and motherhood. The resulting understanding sheds light on collective meanings that helped shape norms of behavior and institutions with long-lasting impacts in Brazil's society - still today, only 23 per cent of the Brazilian diplomatic corps is composed of women.
Título em português
Preconceito, matrimônio e maternidade: percepções nacionais e internacionais sobre a proibição, em 1938, de mulheres no serviço exterior brasileiro
Palavras-chave em português
Administração pública
Departamento Administrativo do Serviço Público
Diplomacia
Gênero
Getúlio Vargas
Ministério das Relações Exteriores
Resumo em português
Essa pesquisa explora por que mulheres eram percebidas como inadequadas para a diplomacia no Brasil, especialmente após uma reforma administrativa de outubro de 1938 que proibiu o acesso de mulheres ao Ministério de Relações Exteriores. Essa decisão é curiosa porque mulheres já vinham sendo admitidas no Ministério desde 1918, e o sufrágio feminino havia sido conquistado em 1932. A decisão também simboliza um momento de mudança significativa no governo de Getúlio Vargas (1930-1945), que instaurou o regime autoritário do Estado Novo em 1937 após um golpe de estado. O objetivo aqui é revelar e compreender as percepções sobre gênero daqueles que eram contrários à presença feminina na diplomacia, que estimulariam uma divisão sexual do trabalho no serviço público na qual o papel da mulher ficaria limitado a atividades nacionais, privadas e de suporte. O estudo cruza fontes documentais primárias de instituições e indivíduos conectados à decisão de 1938, seguido de uma leitura crítica das fontes usando teorias feministas e o gênero como categoria de análise histórica. Como conclusão entende-se que a proibição do Ministério é parte de dois contextos mais amplos: o processo de racionalização em curso na administração pública brasileira que usaria concursos públicos como ferramenta para implantar divisões sexuais de trabalho; e as condições facilitadoras que o governo encontrou em práticas diplomáticas internacionais que presumiam uma incapacidade da mulher em obter o respeito de seus colegas diplomáticos, uma fragilidade física e emocional, uma inabilidade de discutir "política dura", e uma tendência natural para o casamento e a maternidade. O entendimento aqui exposto ilumina os significados coletivos que teriam ajudado à configuração de instituições e de normas de comportamento, com impactos duradouros na nossa sociedade - ainda hoje em dia apenas 23 por cento do corpo diplomático é composto por mulheres.
 
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Luah_Batina_Tomas.pdf (1.56 Mbytes)
Luah_Batina_Tomas_S.pdf (382.48 Kbytes)
Data de Publicação
2021-06-14
 
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