Las proyecciones de los desplazados ambientales por consecuencias del cambio climático son alarmantes, el Grupo Intergubernamental de Expertos sobre Cambio Climático de Naciones Unidas (IPCC) proyecta 1000 millones de desplazados al 2050, lo cual sería alrededor del 1% de la población mundial. Dentro de estas cifras, alrededor del 1,4 a los 2,1 millones de personas se desplazarán en Latinoamérica, siendo un importante foco de atracción Chile, Costa Rica y Ecuador. La presente investigación plantea como una posible solución abordar a los desplazados por causa de la degradación ambiental y el cambio climático como Refugiados Ambientales, quienes bajo esta categoría pueden optar a una protección internacional en base a la literatura estudiada y acuerdos como la Declaración de Cartagena. Para concretar dicha protección, la revisión y posterior aplicación de modelos de adaptación de refugiados, es fundamental para aportar herramientas útiles a tomadores de decisiones que influyen en este tipo de políticas. Este estudio realiza un análisis en base al modelo adaptación de refugiados con el objetivo de observar sí, las actuales políticas de protección de refugiados implementadas por estos tres países, son capaces de adaptar de forma exitosa a sus refugiados convencionales y a flujos de refugiados ambientales futuros.

As projeções de deslocamento ambiental devido às consequências das mudanças climáticas são alarmantes, com o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) das Nações Unidas projetando 1 bilhão de pessoas deslocadas até 2050, o que representaria cerca de 1% da população mundial. Dentro desses números, cerca de 1,4 a 2,1 milhões de pessoas serão deslocadas na América Latina, sendo o Chile, a Costa Rica e o Equador um importante foco de atração. Esta pesquisa propõe como possível solução tratar os deslocados pela degradação ambiental e pela mudança climática como Refugiados Ambientais, que, nessa categoria, são elegíveis para proteção internacional com base na literatura estudada e em acordos como a Declaração de Cartagena. Para que essa proteção se concretize, a revisão e a subsequente aplicação de modelos de adaptação de refugiados são essenciais para fornecer ferramentas úteis aos tomadores de decisão que influenciam esse tipo de política. Este estudo realiza uma análise com base no modelo de adaptação de refugiados a fim de observar se as atuais políticas de proteção de refugiados implementadas por esses três países são capazes de se adaptar com sucesso aos seus fluxos convencionais de refugiados e aos futuros fluxos de refugiados ambientais.