As higher education becomes ever more universalised, and an increasingly fundamental driver in development of both human and technological capital, the need to assess and compare these capabilities has become an important feature of 21st century academia. Public debate over universities has crystallised around universities rankings. This dissertation explains the rise of the three main global university rankings and their relevance to universities on the periphery, in this case the Universidade de São Paulo. By looking first at their theoretical context and then at their methodological limitations, the dissertation shows that these rankings are inadequate measures of performance for modern research universities, and do not provide realistic or desirable goals for universities outside of the Anglo-American system. However, they do point to a variety of weaknesses within USP's system of evaluation, which are addressed with suggestions on how to improve evaluation. The final section builds on the incipient benchmarking movement to suggest a variety of different ways USP can engage with the need to compare and evaluate without the pitfalls of universal rankings.

Enquanto o ensino superior torna-se cada vez mais universalizado, e um fator determinante em desenvolvimento, tanto humano, quanto tecnológico, a necessidade de avaliar e comparar capacidades tornou-se um aspecto chave da academia no século XXI. O debate público sobre as universidades cristalizou-se no tema dos rankings. Esta dissertação busca explicar a predominância dos três maiores rankings globais, e sua relevância para as universidades de países emergentes, neste caso a Universidade de São Paulo. Analisando primeiro o seu contexto teórico e depois as suas limitações metodológicas, o trabalho revela que esses rankings são medidas inadequadas de desempenho para instituições modernas de pesquisa, e não fornecem nem metas realistas nem desejáveis para universidades fora do sistema Anglo-Americano. Todavia, os rankings apontam as várias ineficiências no sistema atualmente utilizado pela USP, e a necessidade de mudanças. A parte final propõe, com base num movimento incipiente de "benchmarking", alternativas a serem exploradas pela USP tendo em vista um maior engajamento na comparação internacional para sua avaliação, sem as armadilhas inerentes dos rankings.