Mémoire de Maîtrise
DOI
https://doi.org/10.11606/D.100.2021.tde-08082021-154117
Document
Auteur
Nom complet
Deise Mara Mota Silva
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
São Paulo, 2021
Directeur
Jury
Monteiro, Carlos Bandeira de Mello (Président)
Dantas, Maria Tereza Artero Prado
Magalhães, Fernando Henrique
Silva, Talita Dias da
Titre en portugais
Transferência de desempenho entre ambiente real e virtual em pessoas pós-acidente vascular cerebral
Mots-clés en portugais
Acidente vascular cerebral
Aprendizagem motora
Interface de computador
Realidade virtual
Resumé en portugais
Objetivo: Verificar se os indivíduos pós-AVC são capazes de melhorar o desempenho com a prática da tarefa em um dispositivo virtual ou real e se esta prática promoverá transferência bilateral. Método: Ensaio clínico randomizado cruzado, quantitativo do tipo transversal. Participaram do estudo 82 indivíduos pós-AVC para compor o grupo experimental (GE) que foram distribuídos aleatoriamente em dois grupos (Grupo 1: iniciou tarefa com membro superior parético primeiro e repetiu a tarefa com membro superior não parético, e este grupo foi dividido em dois subgrupos afim de que a tarefa fosse iniciada com timing virtual e transferida pra real e vice-versa; Grupo 2: iniciou a tarefa com membro superior não parético e repetiu a tarefa com membro superior parético, sendo também dividido em dois subgrupos seguindo o mesmo delineamento do grupo 1) e 54 indivíduos saudáveis para o grupo controle (GC), sendo todos destros e realizaram com membro superior direito e esquerdo na sequência. Aplicou-se testes funcionais para caracterização da amostra. Para responder ao objetivo principal, optou-se em utilizar a tarefa de timing coincidente em 3D no computador por meio de interface sem contato físico (Kinect) e com contato físico (Touchscreen). Resultados: Durante a fase de Aquisição todos os participantes melhoraram o desempenho no Erro Absoluto (EA) do bloco A1 para A2 e A3 mas não para A4 com retenção da tarefa após cinco minutos de descanso. Houve diferença significativa quando realizado treino prévio com membro superior não parético ocorrendo transferência de desempenho posterior para membro parético, assim como houve diferenças entre as interfaces virtual e real, na qual a virtual apresentou maior erro absoluto em toda a Aquisição. Quanto ao Erro Variável (EV) o grupo controle apresentou melhor EV do que o grupo AVC, mas de forma geral houve melhor desempenho no EV durante todo o protocolo e na interface com contato físico o EV foi menor quando comparado a interface sem contato físico. Na transferência com troca de dispositivo de interação (T) o test pós-hoc mostrou que participantes de ambos os grupos que realizaram a prática na interface sem contato físico apresentaram melhora de desempenho do A3 para ambiente com contato físico (T); por outro lado quem realizou a prática no ambiente com contato físico (A3) apresentou piora de desempenho na transferência sem contato físico (T). Conclusão: Podemos concluir que a tarefa com maior demanda motora e cognitiva (Kinect sem contato físico) fornece transferência para interface com contato e observa-se a transferência bilateral, que está presente em indivíduos pós-AVC crônico, sendo evidenciada com a prática em RV em tarefa de timing coincidente e fortemente observada quando a tarefa é iniciada com membro superior não parético o que reforça a aplicabilidade do uso deste membro como recurso facilitador da aprendizagem motora nestes indivíduos
Titre en anglais
Transfer of performance between real and non- immersive virtual environment in post-stroke individuals
Mots-clés en anglais
Computer interface
Motor learning
Stroke
Virtual reality
Resumé en anglais
Objective: To verify if post-stroke individuals are able to improve performance by practicing a task with a virtual or real device and if this practice would promote bilateral transfer. Method: Cross-sectional, quantitative randomized clinical trial, 82 post-stroke individuals participated in the study to compose the experimental group (GE) who were randomly divided into two groups (Group 1: started the task, firstly, with the paretic upper limb and then repeated the task with the non-paretic upper limb. The group was divided into two subgroups in order for the task to be started with virtual timing and transferred to real and vice versa. Group 2: started the task with a non-paretic upper limb and repeated the task with a paretic upper limb, being also divided into two subgroups following the same design of group 1). Finally, 54 healthy individuals participated in the control group (CG), all of them were right-handed and performed the task first with the right and then with the left upper limb. Functional tests were applied to characterize the sample. To answer the main objective, it was decided to use the 3D coincident timing task on the computer through an interface without physical contact (Kinect) and with physical contact (Touchscreen). Results: During the Acquisition phase, all participants improved their performance in Absolute Error (EA) of block A1 for A2 and A3 but not for A4 with retention of the task after five minutes of rest. There was a significant difference when previous training was performed with a non-paretic upper limb, transferring the posterior performance to a paretic limb, as well as there were differences between the virtual and real interfaces, in which the virtual one presented the greatest absolute error in the entire Acquisition. As for the Variable Error (EV), the control group had a better performance on EV than the stroke group, but in general, there was a better performance in the EV throughout the protocol and in the interface with physical contact, the EV was lower when compared to the interface without physical contact. In the transfer with exchange of interaction device (T) the post-hoc test demonstrated that participants from both groups who performed the practice on the interface without physical contact showed an improvement in the performance of A3 for the environment with physical contact (T). However, those who performed the practice in the environment with physical contact (A3) presented worsening performance in the transfer without physical contact (T). Conclusion: We can conclude that the task with the greatest motor and cognitive demand (Kinect - without physical contact) provides transfer to contact interface and bilateral transfer is observed, which is present in individuals after chronic stroke, being evidenced with the practice in VR in a coincident timing task and strongly observed when the task is started with a non-paretic upper limb, which reinforces the applicability of using this limb as a facilitator of motor learning in these individuals
AVERTISSEMENT - Regarde ce document est soumise à votre acceptation des conditions d'utilisation suivantes:
Ce document est uniquement à des fins privées pour la recherche et l'enseignement. Reproduction à des fins commerciales est interdite. Cette droits couvrent l'ensemble des données sur ce document ainsi que son contenu. Toute utilisation ou de copie de ce document, en totalité ou en partie, doit inclure le nom de l'auteur.
Date de Publication
2022-05-12
AVERTISSEMENT: Apprenez ce que sont des œvres dérivées
cliquant ici.