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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.10.2021.tde-25042022-135843
Documento
Autor
Nome completo
Marisol Parada Sarmiento
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2021
Orientador
Banca examinadora
Cattani, Rosangela Poletto
Ciaramella, Paolo
Marsilio, Fulvio
Título em inglês
Lameness in sows and the emotional consequences in the offspring
Palavras-chave em inglês
Animal welfare
Fetal programming
Pain
Pig
Stress
Resumo em inglês
Pork is the second most consumed animal protein in the world, and there are important animal welfare concerns for the over 1 billion pigs raised for meat each year. One important animal-based indicator of good welfare in pigs is the absence of lameness, which may affect up to 15% of sows globally. Lameness is an extremely painful and stressful condition which, when not identified and treated correctly, can affect animals in several ways, including through their social behavior, nutritional condition, and overall biological functioning and mental state. During pregnancy, lameness has the potential to alter developmental outcomes of the offspring by transplacental endocrine modification or epigenetic mechanisms. This study initially explored an existing dataset on lameness in sows during pregnancy in which we assessed behavioral and physiological consequences of lameness in sows and their offspring thorough measures of salivary and placental glucocorticoid concentrations in sows, and indicators of agonistic and exploratory behavior in their weaned offspring when mixed and s bjected to open field and novel object tests. Follow up studies involved systematic periodical locomotion assessments in pregnant sows on two commercial pig farms, one in Brazil (Farm 1) and one in Italy (Farm 2). A validated 0 to 5 score system was used, with 0 corresponding to easy locomotion and 5 to a downer sow. The studies included 511 pregnant sows (N=397 in Brazil and N=114 in Italy) with at least 3 locomotion evaluations in the final third of gestation to determine prevalence of lameness. A cohort sample of 30 (Farm 1) and 39 (Farm 2) sows were selected and grouped by the severity of lameness, and their productive performance, physiology, and the developmental outcomes in their offspring were assessed. Sows were grouped as not lame (G1; N = 15 Farm 1; N = 14 Farm 2), moderately lame (G2; N = 16 Farm 2), and severely lame (G3; N = 15 Farm 1; N = 9 Farm 2). In Brazil sows were grouped only as severely lame or not lame. Productivity data including gestation length, birth weight, total live/stillborn piglets, and piglets dying during the first week post-partum were collected from the selected sows. Glucocorticoid measures were performed on saliva, hair, and placenta of sows from Farm 2. A cohort sample of weaned piglets was selected from Farm 1 (N=90, 3 piglets per sow) and all piglets in the litters from Farm 2 were included. Behavioral data were collected from weaned piglets from Farm 1, skin lesions were counted to assess post-mixing aggression and exploratory behavior was measured using a combination of open field and novel object tests. Nociception threshold assessments were performed in piglets at birth, before and after castration of male piglets from Farm 2, and in weaned piglets from Farm 1. Hair was collected from newborn piglets from Farm 2 to measure cortisol. Salivary cortisol was measured in weaned piglets from Farm 1 before and after transport. After determining the data distributions, parametric and non-parametric statistical tests were used, considering significance when p < 0.05 and a tendency when p = 0.05 0.1. Results from the initial dataset indicated that lameness in pregnant sows reduced piglet weight at weaning and increased agonistic behavior in the offspring. In both the Brazilian and Italian studies, lameness reduced gestation length, whereby the gestation length in G1 sows was longer than G2 sows (Farm 2) and G3 sows (Farm 1). At birth, G1 piglets were heavier than G2 piglets (Farm 2) and G3 piglets (Farm 1). On Farm 2, nociception threshold values at birth and before castration were higher in G3 piglets than G2, and after castration were higher in G1 than G2 piglets. On Farm 1, nociception threshold after weaning was higher in G3 than G1 piglets. On Farm 1, there were fewer skin lesions after mixing in G1 than G3 piglets. On Farm 2, hair cortisol concentrations in G2 sows were higher than G3 sows and tended to be higher in male offspring from G3 than G1 sows. Placental tissue from G1 sows was more efficient in metabolizing cortisol to cortisone that from G2 sows. Finally, in Farm 1, salivary cortisol response to transport was higher in weaned piglets from G3 sows compared with piglets from G1 sows. Here we demonstrated that lameness in sows during the last third of pregnancy altered their physiology and performance and modified the phenotype of their offspring by reducing weight at birth, decreasing response to noxious stimuli, and altering behavioral and physiological responses when piglets were faced with common challenges present in the commercial farming environment.
Título em português
Claudicação em fêmeas suínas e as consequências emocionais na prole
Palavras-chave em português
Animal welfare
Bem-estar animal
Dor
Estresse
Resumo em português
A carne suína é a segunda proteína animal mais consumida no mundo, e há preocupações importantes com o bem-estar animal para mais de 1 bilhão de suínos criados para a produção de carne a cada ano. Um importante indicador animal de bom bem-estar em suínos é a ausência de claudicação, que pode afetar até 15% das matrizes globalmente. A claudicação é uma condição extremamente dolorosa e estressante que afeta os animais de várias maneiras, incluindo seu comportamento social, condição nutricional e todo seu funcionamento biológico e estados mentais, quando não é identificada e tratada adequadamente. Durante a gestação, a claudicação, como uma condição estressante, tem o potencial de alterar os resultados de desenvolvimento da prole por modificação endócrina transplacentária ou mecanismos epigenéticos. O estudo inicialmente explorou uma base de dados existente relacionada à claudicação em fêmeas suínas durante a gestação, no qual avaliamos as consequências comportamentais e fisiológicas da claudicação nas matrizes e nas suas proles, através da mensuração da concentração de glicocorticóides em saliva e placenta, e indicadores de comportamento agonístico e exploratório em suas leitegadas desmamadas, misturadas e testadas nos testes de campo aberto e objeto novo. Estudos subsequentes envolveram avaliações periódicas sistemáticas de locomoção em matrizes prenhes, em duas granjas comerciais de suínos, uma no Brasil (Fazenda 1) e outra na Itália (Fazenda 2). Foi utilizado um sistema de pontuação validado, variando de 0 a 5, sendo 0 um animal com fácil locomoção e 5 um animal que não caminha. Os estudos brasileiro e italiano incluíram 511 matrizes gestantes (N = 397 no Brasil e N = 114 na Itália) com pelo menos 3 avaliações de locomoção no terço final da gestação, para determinar a prevalência de claudicação. Uma amostra de 30 (Fazenda 1) e 39 (Fazenda 2) matrizes foi selecionada e agrupada por severidade de claudicação, para avaliar seus desempenhos produtivos, fisiológicos e resultados de desenvolvimento de suas proles. As matrizes foram agrupadas como sem claudicação (G1; N = 15 - Fazenda 1; N = 14 - Fazenda 2), claudicação moderada (G2; N = 16 - Fazenda 2) e claudicação severa (G3; N = 15 - Fazenda 1; N = 9 - Fazenda 2). No Brasil, as matrizes foram agrupadas apenas como severamente claudicantes ou não claudicantes. Dados de produtividade como duração de gestação, peso ao nascer, total de leitões vivos / natimortos e mortos até a primeira semana de idade foram registrados, a partir das matrizes selecionadas. As medidas de glicocorticóides foram realizadas na saliva, pelo e placenta das matrizes estudadas na Fazenda 2. Uma amostra de leitões desmamados foi selecionada na Fazenda 1 (N = 90, 3 leitões por fêmea) e todas as leitegadas foram utilizadas na Fazenda 2. Dados comportamentais foram coletados em leitões desmamados da Fazenda 1, lesões cutâneas foram contadas para avaliar agressão após a mistura dos leitões e o comportamento exploratório foi mensurado usando uma combinação de testes de campo aberto e objeto novo. Avaliações do limiar de nocicepção foram realizadas em leitões ao nascimento, antes / após a castração de leitões machos da Fazenda 2 e em leitões desmamados da Fazenda 1. O pelo foi coletado de leitões recém-nascidos da Fazenda 2 para medir o cortisol. Cortisol salivar foi medido em leitões desmamados da Fazenda 1, antes e depois do transporte. Após a determinação da distribuição dos dados, foram utilizados testes estatísticos paramétricos e não paramétricos, considerando significância quando p <0,05 e tendência quando p = 0,05 - 0,1. Os resultados do conjunto de dados inicial indicaram que a claudicação em matrizes prenhes reduziu o peso ao desmame e aumentou o comportamento agonístico da prole. Tanto no estudo brasileiro quanto no italiano, a claudicação reduziu o tempo de gestação sendo mais longo nas matrizes G1 do que nas matrizes G2 (Fazenda 2) e G3 (Fazenda 1). Ao nascer, os leitões do G1 eram mais pesados do que os leitões do G2 (Fazenda 2) e os do G3 (Fazenda 1). Na Fazenda 2, os valores do limiar de nocicepção ao nascimento e antes da castração foram maiores nos leitões do G3 do que no G2, e após a castração os leitões do G1 apresentaram valores nociceptivos maiores do que os leitões do G2. Na Fazenda 1, o limiar nociceptivo após o desmame foi maior no G3 que nos leitões do G1. Na Fazenda 1, houve menos lesões cutâneas após a mistura no G1 do que nos leitões do G3. Na Fazenda 2, as concentrações de cortisol capilar nas matrizes do G2 foram maiores do que nas do G3 e tenderam a ser maiores nas crias machos do G3 do que nas do G1. O tecido placentário das matrizes G1 foi mais eficiente em metabolizar cortisol em cortisona do que as matrizes G2. Finalmente, na Fazenda 1, a resposta do cortisol salivar ao transporte foi maior em leitões desmamados de matrizes G3 em comparação com leitões de matrizes G1. Aqui, demonstramos que a claudicação durante o último terço da gestação alterou sua fisiologia e desempenho e modificou o fenótipo de sua prole, reduzindo o peso ao nascer, diminuindo a resposta a estímulos nocivos e alterando as respostas comportamentais e fisiológicas quando os leitões enfrentam desafios comuns presentes no ambiente da suinocultura comercial.
 
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Data de Publicação
2022-11-16
 
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