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Mémoire de Maîtrise
DOI
https://doi.org/10.11606/D.10.2018.tde-15062018-155713
Document
Auteur
Nom complet
Luana Felix de Melo
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
São Paulo, 2017
Directeur
Jury
Rici, Rose Elí Grassi (Président)
Ferreira, Christina Ramires
Rodrigues, Rosângela Felipe
 
Titre en portugais
Desenvolvimento embríonário do fígado do Tubarão-azul, Prionace glauca (Linnaeus, 1758), Elasmobranchii, Carcharhiniformes
Mots-clés en portugais
Embriologia
Fígado
Lipídios
Microscopia
Morfologia
Resumé en portugais
O Tubarão azul (Prionace glauca), popularmente conhecido como cação-azul dentre todas as espécies de tubarão é a mais abundante no ambiente marinho, podendo ser encontrado em todos os mares. Com a diversidade das espécies, a descrição de qualquer fígado especifico, dificilmente poderá ser utilizada como um modelo. Juntamente com essa variabilidade, algumas características fisiológicas dos peixes contribuem para ampliar seu polimorfismo hepático, entretanto pode ser considerado o ponto inicial para os estudos comparativos e filogenéticos entre os vertebrados. O fígado dos peixes aparece como em todos os outros vertebrados, como um órgão chave que vai controlar muitas funções vitais e realizar um papel proeminente na fisiologia dos peixes, tanto no anabolismo (proteínas, lipídios e carboidratos) e no catabolismo (nitrogênio, glicogenólises e desintoxicação). Por outro lado, deve ser considerado como um órgão alvo para muitos parâmetros biológicos e ambientais que podem alterar a estrutura e o metabolismo do fígado, como por exemplo, a alimentação, toxinas, parasitas, microrganismos e metais pesados acumulados. Nos peixes o fígado é localizado ventralmente na cavidade celomática, ajustando-se ao espaço disponível na cavidade do corpo. Foi realizada através da microscopia de luz e eletrônica de varredura a morfologia estrutural do desenvolvimento do fígado do tubarão azul nos 33 espécimes, divididos em diferentes tamanhos de embriões e fetos de 4 cm até 45 cm, comparados com um indivíduo adulto fêmea de 2 metros. A contagem de hepatócitos e vacúolos de gordura foi pela morfometria, através da técnica de pontos em fotomicrografias aleatórias. Nos resultados obtidos, pode-se notar que o fígado ocupava 20% do tamanho do animal. Microscopicamente, observou a presença de diferentes tamanhos de vacúolos de armazenamento de lipídio nos hepatócitos, diferença nas proporções de hepatócitos, linfócitos e vasos sanguíneos que diminui à medida que aumenta a estocagem de lipídios, consequentemente diminuindo a visibilidade da estrutura do fígado. Maior visualização de vacúolos translúcidos intracitoplasmáticos microgoticular aumentando gradativamente para macrogoticulares. Sugerindo assim que a presença de lipidios seja para manutenção dos filhotes, flutuabilidade e reserva energéticado animal, indicando que ele armazena gordura em seu fígado desde o início da embriogênese.
 
Titre en anglais
Embrionic development of the blue shar liver (Prionace glauca) (Linnaeus, 1758), Elasmobranchii, Carcharhiniformes
Mots-clés en anglais
Embryology
Lipids
Liver
Microscopy
Morphology
Resumé en anglais
The blue shark (Prionace glauca), popularly known as blue dogfish among all shark species is the most abundant in the marine environment, and can be found in all seas. With the diversity of species, the description of any specific liver can hardly be used as a model. Together with this variability, some physiological characteristics of the fish contribute to increase its hepatic polymorphism, however, it can be considered the starting point for comparative and phylogenetic studies among vertebrates. Fish liver appears as in all other vertebrates as a key organ that will control many vital functions and play a prominent role in fish physiology, both in anabolism (proteins, lipids and carbohydrates) and in catabolism (nitrogen, glycogenolysis and detoxification). On the other hand, it should be considered as a target organ for many biological and environmental parameters that can alter the structure and metabolism of the liver, such as food, toxins, parasites, microorganisms and accumulated heavy metals. In fish, the liver is located ventrally in the coelomic cavity, adjusting to the available space in the body cavity. The structural morphology of blue shark liver development in 33 specimens divided into different sizes of embryos and fetuses from 4 cm to 45 cm was compared to a female adult of 2 meters, using light microscopy and scanning electron microscopy. The counts of hepatocytes and fat vacuoles were by morphometry, using the technique of points in random photomicrographs. In the results obtained, it can be noted that the liver occupied 20% of the size of the animal. Microscopically, it observed the presence of different sizes of lipid storage vacuoles in hepatocytes, a difference in the proportions of hepatocytes, lymphocytes and blood vessels that decreases as lipid storage increases, consequently decreasing the visibility of the liver structure. Greater visualization of microcyticular intracytoplasmic translucent vacuoles gradually increasing for macrogoticulares. Thus suggesting that the presence of lipids is for the maintenance of the puppies, buoyancy and energy reserve of the animal, indicating that it stores fat in its liver from the beginning of embryogenesis.
 
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Date de Publication
2018-08-31
 
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