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Tese de Livre Docencia
DOI
https://doi.org/10.11606/T.96.2006.tde-23062006-152831
Documento
Autor
Nome completo
Renato Leite Marcondes
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2006
Banca examinadora
Campos, Maria Christina Siqueira de Souza (Presidente)
Ribeiro, Maria Alice Rosa
Saes, Flavio Azevedo Marques de
Toneto Junior, Rudinei
Versiani, Flávio
Título em português
Desigualdades regionais brasileiras: comércio marítimo e posse de cativos na década de 1870.
Palavras-chave em português
comércio marítimo
Desigualdade regional
diversidade brasileira
escravidão
mercado interno
posse de cativos
Resumo em português
A discussão da formação das desigualdades regionais no Brasil mostra a existência de grandes divergências entre os principais autores com relação ao momento de sua consolidação. A interpretação clássica de Celso Furtado e de seus discípulos revela a importância da passagem do século XIX para o XX como um período de aprofundamento das disparidades entre as regiões. De outro lado, existem algumas contribuições que já verificaram diferenças elevadas entre as províncias durante o século XIX. Além do debate do momento, as distinções entre as áreas podem se conformar de naturezas diversas das apontadas pela visão clássica, ou seja, não tão-somente entre o setor exportador e o de subsistência ou em virtude do dinamismo maior ou menor do primeiro. A partir desse quadro construímos um panorama mais preciso das desigualdades regionais, assentado em informações econômicas e demográficas para a década de 1870. As principais fontes consistiram nos registros do comércio marítimo e na matrícula ou classificação dos escravos. Concentramos os nossos esforços na formação de uma visão de conjunto do país. Além dos informes provinciais mais agregados, efetuamos, no plano da documentação dos cativos, a consideração de uma amostra de municípios. Levantamos um total de 69 localidades de diferentes partes do país - Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Piauí, Maranhão, Pará e Goiás -, compreendendo pouco mais de 112 mil escravos e 25 mil escravistas. Essa amostragem representou 7,3% dos escravos matriculados no primeiro lustro da década de 1870. Para embasar a nossa análise do comércio e da posse de cativos realizamos uma caracterização econômica e demográfica mais geral das áreas em questão. Os resultados demonstram uma diversidade bastante expressiva do saldo de comércio marítimo per capita das províncias e da distribuição da propriedade cativa dos municípios em estudo naquele momento. As desigualdades regionais já se revelaram bem definidas, porém ainda se marcaram como menores do que as observadas para a segunda metade do século XX. As conformações das disparidades divergiram fortemente da visão clássica. As diferenças entre as localidades e/ou províncias demarcaram-se em função das condições geográficas, técnicas, tipo de cultura, intensidade de cultivo, urbanização e proximidade dos mercados. Destarte, não podemos enquadrar a complexidade das realidades locais e provinciais na interpretação tradicional.
Título em inglês
Brazilian regional inequalities: maritime commerce and slaveholdings in the decade of 1870.
Palavras-chave em inglês
Brazilian diversity
domestic market
maritime commerce
Regional inequality
slaveholdings
slavery
Resumo em inglês
The debate about the creation of regional inequalities in Brazil reveals the existence of sharp divergences among the main authors regarding the moment of their consolidation. The classic interpretation of Celso Furtado and his disciples shows the importance of the transition from the nineteenth to the twentieth century as a period of deepening disparities among regions. On the other hand, there are some contributions that show the existence of heightened differences among the provinces as early as in the nineteenth century. Beyond the moment debate, the distinctions among the areas could be comprised of a different nature than those pointed out in the classical view, i.e. not just between the export and subsistence sectors or due to the greater or lesser dynamism of the former. Beginning with this picture, we were able to create a more precise panorama of regional inequalities, based on economic and demographic data from the 1870s. The major sources are maritime commerce registers and the rolls or classifications of the slaves. We concentrated our efforts on forming an overview of the country. Apart from using the more aggregated provincial information, we carried out a sampling by municipalities at the level of documentation on the captive population. We surveyed a total of 69 localities in different parts of the country - Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Pernambuco, Paraíba, Piauí, Maranhão, Pará e Goiás -, including a little more than 112,000 slaves and 25,000 slaveholders. This sample represented 7.3% of the slaves enrolled in the first half of the 1870s. To shore up our analysis of commerce and the holding of slaves, we developed a more general economic and demographic portrait of the areas under study. The results showed significant diversity in the outcome of maritime commerce per capita in the provinces and in the distribution of slave property at that moment in the municipalities under study. Regional inequalities were revealed to be already well defined, however still less marked than those observed during the second half of the twentieth century. The shapes of the disparities diverge strongly from the classical vision. The differences between the localities and/or provinces are defined according to the geographical, technical conditions, type of culture, intensity of cultivation, urbanization and proximity to markets. Certainly, we cannot fit the complexities of the local and provincial realities into the traditional interpretation.
 
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Tese.pdf (11.98 Mbytes)
Data de Publicação
2006-07-03
 
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