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Tese de Livre Docencia
DOI
https://doi.org/10.11606/T.44.1950.tde-14072016-145156
Documento
Autor
Nome completo
Josue Camargo Mendes
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 1950
Título em português
Estratigrafia e malacofauna da Formação Corumbataí na região do Vale homônimo (Estado de São Paulo)
Palavras-chave em português
Estratigrafia
Paleontologia
São Paulo
Resumo em português
No presente trabalho o autor fornece dados sobre a estratigrafia e paleontologia (especialmente malacofauna) da formação Corumbataí, termo superior da série Passa Dois do Estado de São Paulo, na sua região-tipo, o vale do rio homônimo. A paleontologia e a estratigrafia dessa formação não haviam sido ainda versadas pormenorizadamente na região em apreço. Von Huene (1927) fornecera uma pequena nota estratigráfica; Cowper Reed (1932) descreveu lamelibrânquios fósseis, uma única forma dos quais tinha sido previamente descritas por Holdhaus (1918). Duas folhas topográficas 1:100.000 publicadas pela antiga Comissão Geográfica e Geológica de São Paulo discriminaram a geologia das Regiões de Claro (1908) e Piracicaba (1942), a primeira por parte. Referências gerais sobre a geologia encontram-se em trabalhos de caráter extensivo, como os de Moraes Rego (1930-1936), Washburne (1930), Oppenheim (1934) e outros. A estrutura fora discutida por Washburne (1930), Oppenheim e Malamphy (1936), no tocante à parte meridional do vale. As pesquisas do autor iniciaram-se em 1942, interessando primeiramente a porção setentrional do vale; parte dos resultados acha-se já divulgada em alguns trabalhos (1944-1945 e 1946), um dos quais em coautoria com Sergio Mezzalira. A formação Corumbataí consta regionalmente sobretudo de siltitos com a freqüente apresentação de folhetos avermelhados ou roxos e, subordinadamente, de arenitos, calcários e argilitos. O cômputo da altimetria dos afloramentos das camadas fossíliferas-guias forneceu, na parte setentrional do vale, um mergulho da ordem de 4,5 m por quilômetro, W-NW. Na parte meridional do vale, a estrutura é mais complexa, não tendo o autor logrado a amarração do horizonte fossilífero mais baixo do norte do vale ao topo da formação Iratí. Um horizonte fossilífero ocorrente em Piracicaba, de verossímil posição próxima à base da formação, não pôde ser satisfatoriamente situado. Tendo-se em vista o mergulho médio estimado, a maior secção estudada no norte do vale representa cerca de 100 metros de espessura (Batoví-Camaquã), conquanto algumas sondagens à W houvessem acusado espessuras de até 192 m (fide Oppenheim 1934) no município de S. Pedro. O contato da formação Corumbataí com a formação Iratí, subjacente, é aparentemente concordante; ocorre porém uma patente discordância entre aquela e a formação Botucatu, sobrejacente, a superfície de contato sendo irregular. Os biota fósseis constam de lamelibrânquios escamas e dentes de peixe, filópodes, ostrácodes e restos de vegetais. Dos últimos, conhecem-se fragmentos de troconde Lycopodiopsis Derbyi, troncos de dadoxyloides e restos de "Walchia". O estado geral de conservação dos moluscos é satisfatório, permitindo freqüentemente a observação dos caracteres internos. Pela maior parte correspondem a substituições (silicificação). Aparecem os lamelibrânquios em vários níveis (5 ou 6 conhecidos), o mais inferior dos quais é o que aflora nas proximidades da foz do rio Corumbataí, em Piracicaba e que se designa como Zona com Barbosaia angulata e Holdhausiella almeidai. Os níveis designados como zona Pinzonella illusa e Plesiocyprinella carinata e Zona com Pinzonella neotropica e Jacquesia brasiliensis são os de que o ambiente de sedimentação não corresponde ao de um meio marinho normal, faltando braquipódes, corais, etc., não só na região como por toda a extensão conhecida da série Passa Dois. Os supostos restos de cefalópodes, anfineuros, escafópodes e radiolários registrados alhures são muito insatisfatórios quanto à conservação e provavelmente correspondem a outros animais distintos. Trata-se, aparentemente, de um ambiente continental, que regionalmente parece ter-se regido de condições calmas de deposição. A correlação das secções regionais com outras do Estado de São Paulo ou dos Estados do Paraná e Santa Catarina constitui um problema relativamente complexo, devido ao estado ainda precário do conhecimento da estratigrafia e paleontologia. O confronto da malacofáuna aqui estudada com a da camada Terezina do Paraná, sugere, porém, a sua correlação, outros pontos de interesse, incluindo-se na discussão as malacofáunas continentais da América do Sul e da África Meridional. A idade da série Passa Dois, de que constitui parte integrante a formação Corumbataí, fora considerada permiana até 1927, quando Du Troit referiu a sua parte superior ao Triássico, em virtude de uma diagnose paleontóliga de Cowper Reed (1928). Mendes fez ver em 1944 que conchas atribuídas por Reed aos gêneros neo-mesozóicos Myophoriopsis e Pachycardia correspondiam a formas distintas, propondo-lhes os novos gêneros Jacquesia e Pinzonellopsis. No ano seguinte, aventou a possibilidade de que a porção supra-Iratí da série Passa Dois (formação Estrada Nova sensu lato) fosse realmente permiana e não triássica superior. Uma análise posterior da paleoflora dessas camadas (Mendes 1946) corroborou aquela suposição. Em 1949, um trabalho de Mendes versando uma malacofáuna da formação Corumbataí da região de Anhembi (Estado de São Paulo), junto mais um gênero Leinzia à série de gêneros novos iniciada com Plesiocyprinella de Holdhaus (1918), continuada por Reed (1932), Cox (1934) e ultimamente por Mendes (1944,1949). Não obstante, o número de gêneros que pudessem vinculá-la a fáunulas exóticas. O presente trabalho, por isso, não se restringiu ao estudo da malacofáuna regional, atendo-se também à revisão geral do material já descrito da bacia do Paraná (Sul do Brasil, Uruguai e Paraguai). Parece ter logrado demonstrar que a malacofáuna da série Passa Dois em efetivamente caráter indígena, em virtude do que a estimação cronológica passa a depender de outros elementos bióticos, associados, sendo os restos vegetais, no caso, os mais indicados para a solução do problema. ) O conhecimento paleobotânico da série Passa Dois é ainda precário, embora as opiniões e as determinações de Renault, D. White e Zeiller endossem a sua referência ao Permiano em que já fôra colocada por parte (Passa Dois no sentido original de White). O suposto hiato intra-passa Dois que Du troit evocara baseado nas identificações paleontológicas de Cowper Reed (1928) já não se justifica, pelo menos em bioestratigrafia. O presente trabalho altera em vários pontos os resultados atingidos antes por Mendes e outros autores tanto no campo da estratigrafia como da paleontologia. A Lista dos lamelibrânquios descritos no trabalho é a seguinte: Barbosaia angulata Mendes, gen. et sp. n., Castarella gratiosa Mendes, gen. et sp. n., Cowperesia anceps (Reed), gen. ., Coxesia mezzalirai Mendes, gen. et sp. n., Ferrazia cardinalis Reed, Ferrazia cf. cardinalis (Reed), Holdhausiella almeidai Mendes, gen. et sp. n, Holdhausiella elongata (Holdhaus), Jacquesia brasiliensis (Reed), Naiadopsis lamellosus Mendes, gen. et sp. n., Pinzonella neotropica (Reed), Pnzonella cf. neotropica (Reed), Plesiocyprinella carinata Holdhaus, Rxoa corumbataiensis Mendes, gen. et sp. n., Roxoa intricans (Mendes) e Terrais eqüilatera Mendes, sp. n.
Título em inglês
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Palavras-chave em inglês
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Resumo em inglês
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Data de Publicação
2016-07-20
 
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