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Tese de Livre Docencia
DOI
https://doi.org/10.11606/T.12.2016.tde-03062016-095413
Documento
Autor
Nome completo
Andson Braga de Aguiar
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2016
Banca examinadora
Lima, Gerlando Augusto Sampaio Franco de (Presidente)
Beuren, Ilse Maria
Cavalcante, Paulo Roberto Nóbrega
Escrivao Filho, Edmundo
Libonati, Jeronymo José
Título em português
Curto prazo versus longo prazo: o papel de esquemas de incentivo e estratégias de decisão
Palavras-chave em português
Contabilidade gerencial
Escolha
Incentivos
Levantamentos amostrais
Processos cognitivos
Resumo em português
O objetivo desta pesquisa é investigar como o período de avaliação e o momento de recebimento da remuneração afetam preferências intertemporais de agentes organizacionais, por meio das estratégias de decisão. Para tanto, fundamenta-se na literatura em economia comportamental e em psicologia para desenvolver hipóteses que preveem tanto o efeito direto desses dois mecanismos cognitivos associados aos esquemas de incentivo, quanto esse relacionamento mediado pelas estratégias de decisão ativadas pelos agentes organizacionais em seus processos decisórios. São coletados dados por meio da aplicação de um questionário, caracterizando-se uma pesquisa de levantamento, junto a gestores de diferentes áreas e níveis hierárquicos, atuando em uma mesma empresa. Não oferecendo suporte para a predição do modelo de aversão míope à perda e à primeira hipótese desta pesquisa, os resultados indicam que gestores cujo desempenho é avaliado menos frequentemente—trimestral, mas não acima de um trimestre—alocam mais tempo a atividades de médio e de longo prazo do que gestores cujo desempenho é avaliado mais frequentemente—até um mês. Contrário à predição tendo por base o modelo quente-frio e à terceira hipótese desta pesquisa, não são encontradas evidências empíricas que sustentem a expectativa de que um período mais longo de postergação do recebimento da remuneração (acima de três meses) induziria os gestores a alocarem mais tempo a atividades mais de longo; ao invés disso, os gestores alocam mais tempo a atividades que afetam o resultado financeiro de longo prazo apenas quando eles recebem suas remunerações dentro de um curto período de postergação (até três meses). Por fim, também de maneira contrária às expectativas desenvolvidas a partir da literatura sobre tomada de decisão nas duas outras hipóteses desta pesquisa, não são obtidas evidências empíricas de um papel mediador das estratégias ativadas pelos gestores no relacionamento entre as duas formas de representação dos esquemas de incentivo e as escolhas intertemporais desses gestores. Uma das principais implicações desses resultados é que pode haver um nível ótimo de frequência de fornecimento de informações de desempenho, de maneira que fornecimentos menos frequentes de informação de desempenho até esse ponto induzem a um foco mais de longo prazo, mas que fornecimentos menos frequentes a partir desse ponto podem ser prejudiciais para uma tomada de decisão de longo prazo, sugerindo uma relação de U-invertido. Uma implicação adicional decorrente desta pesquisa é que períodos mais curtos de postergação do recebimento da remuneração não são necessariamente prejudiciais para um melhor equilíbrio do tempo gerencial alocado entre atividades de curto versus longo prazo. A terceira principal implicação é que podem ser outras as heurísticas ativadas no processo de escolhas intertemporais pelos esquemas de incentivo que não as estratégias de decisão.
Título em inglês
Short term versus long term: the role of incentive schemes and decision strategy
Palavras-chave em inglês
Choice
Cognitive processes
Incentives
Management Accounting
Survey
Resumo em inglês
The aim of this research is to investigate how evaluation period and reward timing affect managerial intertemporal choices through decision strategies. Based on behavioral economics and psychology I develop hypotheses which predict both the main effects of these two cognitive mechanisms of the incentive schemes and its mediation effect trhough the decision strategies organizational agents activate in their decision making processes. I collect survey data from managers at different areas and hierarchical level in a Brazilian company to examine the research hypotheses. Not supporting behavioral economics prediction, the results indicate that managers whose performance is evaluated less frequently—quarterly, but no longer than quarterly—place more weight on medium and long term tasks than managers whose performance is evaluated more frequently—up to a month. Contrary to psychological prediction, I do not find support to the expectation that longer reward timing (more than three months) would induce managers to allocate more time to longer term tasks; instead, managers allocate more time to tasks affecting long term financial results only when they receive their pay with a short time delay (up to three months). Finally, contrary to the literature on decision making, I do not find support to the expectation that the decision strategies activated by managers would play an intermediate role on the relationship between the two representation formats of the incentive schemes and the managerial intertemporal choices. The main implication of these results is that it may have an optimal feedback frequency up to which lower feedback frequency induces to longer time orientation, but lower feedback frequency above this optimal feedback frequency may be detrimental to longer term decision making, what suggests an U-inverted relation. An additional implication is that shorter delay of rewards may not necessarily be detrimental to a better balance of managerial time allocated to short term versus long term tasks. The third main implication of this research is that it may be other types of heuristics being activated in the intertemporal decision making process by the incentive schemes instead of the decision strategies.
 
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Tese_LD_ABA.pdf (1.72 Mbytes)
Data de Publicação
2016-06-07
 
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