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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.9.2006.tde-08022009-174706
Documento
Autor
Nome completo
Fátima da Silva Leite
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2006
Orientador
Banca examinadora
Santos, Silvia Regina Cavani Jorge (Presidente)
Carmona, Maria Jose Carvalho
Lanchote, Vera Lucia
Marcourakis, Tania
Moreau, Regina Lucia de Moraes
Título em português
Avaliação da disposição cinética do atenolol em pacientes coronarianos submetidos à revascularização do miocárdio. Influência da circulação extracorpórea sobre as concentrações plasmáticas do atenolol no intra-operatório de cirurgia cardíaca
Palavras-chave em português
Atenolol
Circulação extracorpórea
Concentração plasmática
Farmacocinética
Farmacocinética clínica
Fármacos
Insuficiência coronariana
Revascularização do miocárdio
Variabilidade inter-pacientes
Resumo em português
Pacientes submetidos à revascularização do miocárdio (RM), frequentemente utilizam beta-bloqueadores no pré-operatório para o controle da angina pectoris, e continuam o tratamento após a cirurgia, para a redução de mortalidade e complicações cardiovasculares perioperatórias. Entretanto, a circulação extracorpórea (CEC), empregada na maioria das cirurgias cardíacas, pode alterar as concentrações plasmáticas e a disposição cinética de muitos fármacos, e consequentemente seus efeitos terapêuticos. O atenolol é um beta-bloqueador altamente hidrossolúvel, de absorção incompleta e eliminação renal-dependente. O objetivo deste estudo foi o de investigar a influência da CEC sobre as concentrações plasmáticas do atenolol no intra-operatório de cirurgia cardíaca, além de comparar a sua farmacocinética no pré e pós-operatório de RM com CEC, em pacientes com insuficiência coronariana. Investigou-se ainda, a variabilidade das concentrações plasmáticas do atenolol no período que antecede a cirurgia cardíaca. Na primeira etapa, avaliaram-se 19 pacientes coronarianos, em terapia crônica com atenolol PO, submetidos à cirurgia cardíaca com ou sem CEC. Na segunda parte, investigaram-se os períodos pré e pós-cirúrgico de 7 pacientes submetidos à RM com CEC e tratados com atenolol PO em regime de doses múltiplas. Todos os pacientes investigados apresentavam função renal dentro da normalidade ou leve disfunção renal, decorrente da idade e da insuficiência coronariana. O monitoramento do atenolol plasmático no intra-operatório de RM e o estudo farmacocinético realizado antes e após a revascularização, exigiram coletas de amostras sangüíneas seriadas. A quantificação do atenolol em plasma foi realizada através da cromatografia líquida de alta eficiência com detector de fluorescência e consistiu num procedimento analítico rápido, simples e de baixo custo. Apenas 200 L de plasma foram utilizados em cada análise cromatográfica. O estudo de validação demonstrou que o método desenvolvido apresenta alta linearidade, sensibilidade e seletividade adequadas, alta recuperação, boa precisão e exatidão, além de estabilidade e robustez. Conclui-se que a circulação extracorpórea altera as concentrações do atenolol no intra-operatório de RM, visto que o decaimento das concentrações plasmáticas mostrou-se mais pronunciado na ausência da CEC. Entretanto, apesar das maiores concentrações obtidas ao final da cirurgia com CEC, o atenolol mostra-se seguro, em virtude do baixo acúmulo do fármaco administrado em regime de doses múltiplas. Além disso, a disposição cinética do atenolol permaneceu inalterada, quando os períodos pré e pós-operatórios foram comparados; entretanto, registrou-se uma tendência à normalização do volume de distribuição e da depuração plasmática do atenolol após a revascularização. Adicionalmente, a ausência de correlação entre meia-vida biológica e volume aparente de distribuição sugere que, tanto no pré quanto no pós-operatório, as concentrações do atenolol dependem apenas da sua depuração plasmática. Finalmente, verificou-se que o atenolol apresenta baixa variabilidade inter-pacientes nos regimes posológicos empregados no tratamento da insuficiência coronariana.
Título em inglês
Evaluation of kinetic disposition of atenolol in coronary patients submitted to the CABG surgery. Influence of cardiopulmonary bypass on the plasma concentration of atenolol during the intra-operative period.
Palavras-chave em inglês
Atenolol
Cardiopulmonary bypass
Clinical pharmacokinetics
Coronary artery bypass graft
Coronary insufficiency
Inter-patients variability
Pharmacokinetics
Plasma concentration
Resumo em inglês
Patients submitted to coronary artery bypass grafting (CABG) surgery frequently are using beta-blockers agents for the control of angina pectoris, and continue the treatment after the surgery to reduce the mortality and cardiovascular events. However, the technique of cardiopulmonary bypass (CPB), used in most cardiac surgeries with cardioplegia, causes important changes in the plasma concentrations and pharmacokinetics of many drugs and may also alter their therapeutic effects. Atenolol is a hydrophilic beta-blocker characterized by incomplete absorption, a relatively small volume of distribution and a renal function-dependent elimination. The objective of this study was to investigate the effects of CPB on the plasma concentrations of atenolol during the intra-operative period of cardiac surgery, as well as, to compare the pharmacokinetics of atenolol in the pre and post-operative periods of revascularization with CPB, in patients with coronary insufficiency. In addition, it was investigated the variability of plasma atenolol concentrations before the cardiac surgery. In the first part of the study, it was investigated 19 coronary patients, under chronic therapy with atenolol and submitted to cardiac surgery performed with and without CPB. At the second part, it was evaluated the pre and post-operative periods from 7 patients submitted to the CABG surgery with CPB, who were chronically treated with atenolol in a multiple regimen. All enrolled patients presented normal or slightly reduced renal function as a result of age and underlying disease. A serial blood samples collection was required for monitoring of plasma atenolol concentrations at the intra-operative period and also for pharmacokinetic study at the pre and post-CABG. The quantification of plasma atenolol was performed using high-performance liquid chromatography with fluorescence detection and consisted of a relatively rapid, simple and low-cost analytical procedure. Only 200 µL of plasma was used for each chromatographic analysis. Validation of this analytical method showed high linearity, adequate sensitivity and selectivity, high recovery, good accuracy and precision, in addition to stability and a guarantee of robustness. It was concluded that the CPB changes plasma atenolol concentrations in the intra-operative period, since a marked decrease in plasma atenolol concentrations was observed in patients undergoing cardiac surgery without CPB. Thus, despite the lower decline in plasma levels observed in patients submitted to CPB, atenolol can be used safely, due to the low accumulation of the drug administrated at multiple dose regimens. In addition, pharmacokinetics of atenolol remained unaltered when pre and post-operative periods were compared; although it was observed a tendency of normalization of volume of distribution and plasma clearance of atenolol after the revascularization. Moreover, the lack of correlation between biological half-life and apparent volume of distribution suggests that, in both periods, plasma atenolol concentration only depends on its plasma clearance. Finally, it was verified a small inter-patient variability of atenolol in the dose regimens used for the control of coronary insufficiency.
 
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Data de Publicação
2009-02-11
 
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