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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.83.2006.tde-17012007-170807
Documento
Autor
Nome completo
Vanessa da Silva Carvalho Vila
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2006
Orientador
Banca examinadora
Rossi, Lidia Aparecida (Presidente)
Brasil, Virginia Visconde
Costa, Maria Cristina Silva
Pinto, Maria Helena
Zago, Marcia Maria Fontao
Título em português
O significado de qualidade de vida: perspectivas de indivíduos revascularizados e de seus familiares
Palavras-chave em português
Cultura
Etnografia
Qualidade de vida
Revascularização miocárdica
Saúde
Resumo em português
O objetivo desse estudo etnográfico foi descrever a realidade social vivenciada por pessoas durante o período de reabilitação da cirurgia de revascularização do miocárdio, para compreender os significados da experiência da enfermidade e da qualidade de vida. Os referenciais teóricos foram a antropologia interpretativa e o modelo conceitual de qualidade de vida do Centre for Health Promotion. Participaram do estudo onze sujeitos que realizaram a cirurgia em uma instituição filantrópica, na cidade de Goiânia, Goiás, e dez familiares. Para coleta de dados realizou-se observações diretas e entrevistas semi-estruturadas no domicílio dos participantes. A partir da análise e interpretação dos dados, constatou-se que os sentidos atribuídos pelos participantes à experiência do problema cardíaco e da cirurgia de revascularização do miocárdio estão relacionados à surpresa ao saber que o problema era no coração, ao medo da morte, à entrega da vida nas mãos de Deus e à conformação, pois sem a cirurgia não seria possível sobreviver. As explicações para a doença relacionaram-se a causas psicossociais, comportamentais, sobrenaturais e à presença de outras condições crônicas de saúde. Mencionaram que, apesar das conseqüências (difícil retorno ao trabalho, necessidade de adotar um novo estilo de vida, dependência de familiares; necessidade de tomar medicamento), a cirurgia trouxe a possibilidade de sobreviver e aliviar sintomas. Para os participantes, qualidade de vida significa ter saúde, trabalho e harmonia familiar. Essas foram consideradas as dimensões importantes para uma vida ?tranqüila e feliz?. Considerando-se o modelo conceitual de qualidade de vida, observou-se que a dimensão ?ser? relacionou-se a ter saúde do ponto de vista físico (alimentar bem, dormir, não sentir dor), psicológico (paz) e espiritual (ter fé em Deus). Na dimensão ?pertencer?, os participantes mencionaram o trabalho relacionado aos cuidados da família e, principalmente, o trabalho que envolve o desenvolvimento social e que gera condições financeiras para promover o desenvolvimento pessoal, a independência, o lazer e o bem-estar físico. A dimensão ?tornar-se? envolveu a harmonia familiar como aspecto importante para o crescimento no sentido de adaptações às mudanças que aconteceram em decorrência da cirurgia (desemprego, invalidez, dependência). De um modo geral, apesar de mencionarem que não estão satisfeitos com todas essas dimensões, as pessoas afirmam que são felizes, pois consideram que não podem reclamar do que têm apesar de tudo. O significado de qualidade de vida é construído a partir da interrelação entre essas dimensões, resultando no tema: qualidade de vida - ser feliz à medida do possível. Conclui-se que a compreensão do processo saúde e doença é permeada por subjetividade e o grande desafio para a busca de soluções e implementação de ações em saúde que tenham como objetivo promover saúde e melhorar a qualidade de vida das pessoas. A compreensão da experiência da doença e do significado de qualidade de vida contribui para que pesquisadores, profissionais que cuidam de seres humanos, com ou sem incapacidades ou uma condição crônica de saúde, possam repensar sua prática e, então, buscar modelos de atenção à saúde mais integralizadores em que a alteridade, o humanismo e a individualidade sejam aspectos valorizados e norteadores de suas ações
Título em inglês
The meaning of quality of life: perspectives of revascularized patients and their relatives
Palavras-chave em inglês
Culture
Ethnography
Health
Myocardial revascularization
Quality of life
Resumo em inglês
This ethnographic study aimed to describe the social reality experienced by patients during rehabilitation after myocardial revascularization, in order to understand the meanings of the disease experience and quality of life. The theoretical reference frameworks were interpretative anthropology and the Centre for Health Promotion?s conceptual model of quality of life. Study participants were eleven subjects, who were operated on at a philanthropic institution in Goiânia, Goiás, and ten relatives. Direct observations and semistructured interviews at participants? homes were used for data collection. Data analysis and interpretation revealed that the meanings participants attributed to the experience of the heart problem and the myocardial revascularization surgery are related to the surprise in knowing that they had a heart problem, to the fear of death, handing over their life to God and conformation, as they could not survive without the surgery. Explanations for the disease were related psychosocial, behavioral and supernatural causes, as well as to the presence of other chronic health conditions. They mentioned that, in spite of the consequences (difficult return to work, need to adopt a new lifestyle, dependence on relatives, need to take medication), the surgery opened up the possibility of surviving and relieving symptoms. According to the participants, quality of life means being healthy, having a job and a harmonious family. These were considered important dimensions for a ?tranquil and happy? life. With respect to the conceptual model of quality of life, we found that the dimension of ?being? was related to being healthy from a physical (eating well, sleeping, not feeling pain), psychological (peace) and spiritual perspective (believing in God). In the ?belonging? dimension, participants mentioned work related to care for the family and, mainly, work involving social development, independence, leisure and physical well-being. The dimension of ?becoming? involved family harmony as an important aspect for growth, in the sense of adaptations to the changes that occurred as a result of the surgery (unemployment, disability, dependence). In general, despite mentioning that they are not satisfied with all of these dimensions, people affirm that they are happy, as they consider that they cannot ?complain of what they have in spite of everything. The meaning of quality of life is constructed on the basis of the interrelation between these dimensions, resulting in the theme: Quality of life ? being happy as possible. We conclude that the understanding of the health and disease process is permeated by subjectivity and constitutes the main challenge in seeking solutions and implementing health actions aimed at promoting health and improving people?s quality of life. The contribution of understanding the disease experience and the meaning of quality of life is that is allows researchers, professionals who take care of human beings with or without disabilities or a chronic health condition to rethink their practice and, then, look for more comprehensive health care models in which alterity, humanism and individuality are valued and drive their actions
 
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Data de Publicação
2007-03-13
 
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