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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.83.2013.tde-08012014-151624
Documento
Autor
Nome completo
Luciana Paiva
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2013
Orientador
Banca examinadora
Rossi, Lidia Aparecida (Presidente)
Chavaglia, Suzel Regina Ribeiro
Ciol, Márcia Aparecida
Crema, Eduardo
Dantas, Rosana Aparecida Spadoti
Título em português
Qualidade de vida relacionada à saúde e retorno ao trabalho de vítimas de acidentes de trânsito
Palavras-chave em português
Acidentes de trânsito
Qualidade de vida
Reabilitação
Trabalho
Resumo em português
Os acidentes de trânsito representam um complexo problema de saúde pública. Os indivíduos com lesões e sequelas adquiridas, em decorrência deste trauma, podem ter comprometimentos no retorno ao trabalho e na saúde física e mental, os quais podem se refletir na qualidade de vida do indivíduo. Estudo de coorte longitudinal com objetivo de avaliar o retorno ao trabalho e o estado de saúde percebido das vítimas de acidente de trânsito, imediatamente após a alta hospitalar e seis meses após a hospitalização. As variáveis de interesse investigadas foram: mecanismo do trauma, ansiedade, depressão e capacidade funcional. A amostra foi composta de pacientes admitidos na Unidade de Emergência, de outubro de 2011 a outubro de 2012, vítimas de trauma moderado e grave por acidente de trânsito, que trabalhavam ou realizavam os afazeres do lar antes do trauma, maiores de 18 anos de idade e que apresentavam boas condições cognitivas. Os dados foram analisados utilizando os testes t Student para amostras pareadas, proporção e intervalo de confiança (IC) 95% correspondente, regressão linear múltipla e odds ratio bruto e ajustado. O nível de significância adotado para os testes estatísticos foi de 0,05. O grupo estudado apresentou idade média de 33 anos (Desvio-padrão = 12,7), 78,4% eram do sexo masculino, com baixa escolaridade. O veículo mais frequente nos acidentes foi a motocicleta, com predominância de acidentes nos finais de semana e no período noturno. As extremidades inferiores e superiores foram as regiões corporais mais traumatizadas. O tempo médio de permanência hospitalar foi de 11 dias (D.P.= 10,7). As complicações mais comuns foram as infecções nosocomiais, e 97,1% dos pacientes necessitaram de tratamento cirúrgico. Os participantes do estudo reportaram melhor percepção do estado de saúde, seis meses após a alta e houve diferença estatisticamente significante (p=0,01). Ao considerar as possíveis variáveis obtidas na alta hospitalar como preditoras para a determinação do estado geral de saúde, seis meses após a alta, os resultados da análise de regressão linear múltipla indicaram que apenas a medida do estado de saúde geral de saúde foi estatisticamente significante (p<0,001). Das vítimas de acidente de trânsito, 52% retornaram ao trabalho seis meses após a alta hospitalar e 4,9% apresentaram mudança de ocupação em consequência das condições pós-traumáticas. Das variáveis coletadas na alta hospitalar, a ansiedade (p=0,54), a depressão (p=0,99), a alteração da capacidade funcional (p=0,42) e o mecanismo do trauma (p=0,51) não foram estatisticamente significantes em relação ao retorno ao trabalho. A avaliação da qualidade de vida aos seis meses, pós-alta hospitalar, pelo questionário genérico SF-36, mostrou que os indivíduos que retornaram ao trabalho apresentaram melhor avaliação em todos os domínios, se comparados às vítimas que não retornaram às atividades laborais no mesmo período. Houve associação significativa do retorno ao trabalho com os domínios dor, capacidade funcional, aspectos físicos, estado geral de saúde, aspectos sociais, aspectos emocionais e saúde mental. Os resultados obtidos podem subsidiar a prática da equipe multiprofissional na prevenção de fatores que possam afetar a qualidade de vida e o retorno ao trabalho
Título em inglês
Quality of life related to health and return to work for victims of traffic accidents
Palavras-chave em inglês
Quality of life
Rehabilitation
Traffic accidents
Work
Resumo em inglês
Traffic accidents stand for a complex problem of public health. Individuals with injuries and sequelae acquired as a result from this trauma can have difficulties when returning to work and also difficulties related to physical and mental health, which can reflect on the quality of the individual's life. This longitudinal cohort study aimed to evaluate the return to work and the perceived health status from the traffic accident victims immediately after hospital discharge and six months after hospitalization. Variables of interest investigated were: mechanism of injury, anxiety, depression and functional capacity. Sample was constituted by patients admitted to an Emergency Unit, from October 2011 to October 2012, victims from moderate and severe trauma by traffic accident, who used to work or perform housekeeping activities before the trauma, over 18 years old and that presented good cognitive conditions. Data were analyzed using t Student tests for paired samples, proportion and confidence interval (IC) 95% corresponding, multiple regression analysis and calculate and adjust odds ratios. Level of significance adopted for the statistical tests was 0.05. Group studied showed average age of 33 years (Standard Deviation = 12,7), 78.4% were male, with low educational level. The most frequent vehicle in accidents was the motorcycle, with mainly accidents at the weekends and at night. Upper and lower extremities were the most traumatized body areas. Average time of hospital stay was 11 days (D.P. = 10.7). The most common complications were nosocomial infections and 97.1% of the patients needed surgical treatment. The participants reported improvement in the perceived health status six months after hospital discharge and there was statistically significant difference (p=0.01). Considering the possible variables obtained in hospital discharge as predicting for determining the general health condition, six months after discharge, results from multiple regression analysis indicated that only the general health condition was statistically significant (p<0.001). From the traffic accident victims, 52% returned to work six months after hospital discharge and 4.9% presented occupational changing because of post-traumatic conditions. From the variables collected at hospital discharge, anxiety (p=0.54), depression (p=0.99), alteration of functional capacity (p=0.42) and trauma mechanism (p= 0.51) were not statistically significant with the return to work. Evaluation by the generic questionnaire SF-36 of quality of life at six months after hospital discharge showed that the individuals who returned to work presented better evaluation in all domains if compared to the victims who did not return to work activities at the same period. There was significant association of the return to work with the domains of pain, functional capacity, physical aspects, general health condition, social and emotional aspects and mental health. Results obtained can support the practice of the multiprofessional team in preventing factors that can affect the quality of life and the return to work
 
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LUCIANAPAIVA.pdf (2.92 Mbytes)
Data de Publicação
2014-07-10
 
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