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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.8.2017.tde-25102017-160314
Documento
Autor
Nome completo
Livia Cristina Gomes
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2017
Orientador
Banca examinadora
Zular, Roberto (Presidente)
Cesarino, Pedro de Niemeyer
Malufe, Annita Costa
Moraes, Eliane Robert
Nodari, Alexandre André
Título em português
O corpo por fazer: Sade e a equivocidade enunciativa nas três versões de Justine
Palavras-chave em português
Donatien Alphonse François de Sade (1740-1814)
Enunciação
Literatura Francesa
Literatura Libertina
Teoria Literária
Resumo em português
Estuda-se aqui a escrita do marquês de Sade, sobretudo as três versões de sua personagem virtuosa: Os infortúnios da virtude [Les infortunes de la vertu] (1787), Justine ou as infelicidades da virtude [Justine ou les malheurs de la vertu] (1791) e A Nova Justine ou as infelicidades da virtude [La Nouvelle Justine ou les malheurs de la vertu] (1799). Nelas, investiga-se o modo pelo qual a escrita produz equívocos, campos de ressonância e compossibilidades entre os pares conceituais com os quais trabalha (a saber, virtude/vício; infelicidade/prosperidade; etc). A dramatização dos conceitos e das normas simbólicas que os orientam configura, assim, uma cenografia equívoca, cujo funcionamento consiste em sabotar a univocidade de sentido dos termos que aciona. Essa equivocidade constitutiva da escrita sadiana deixa então em suspenso o próprio posicionamento enunciativo, não se subsumindo à particularização das intenções do Autor e, tampouco a uma determinação unívoca do contexto. Propõe-se, entretanto, singularizar sua indeterminação, ou melhor, a sobredeterminação das torções perspectivas que efetua e os seus equívocos, bem como os reenvios que fabrica e encena em uma rede de enunciações. Para tanto, dramatizam-se aqui dois eixos de análise, nos quais a virtude se faz fundamental: a discussão setecentista sobre a função moralizadora das artes e a política jacobina de Robespierre. Na passagem de uma a outra, é a equivocidade enunciativa de Sade que entrelaça a performatividade do texto literário e a instituição da lei.
Título em inglês
The body to be made: Sade and the enunciative equivocity in the three versions of Justine
Palavras-chave em inglês
Donatien Alphonse François de Sade (1740-1814)
Enunciation
French Literature
Libertine Literature
Literary Theory
Resumo em inglês
This thesis aims to study the writing of Marquis de Sade, especially the three versions of his virtuous character: Les infortunes de la vertu (1787), Justine ou les malheurs de la vertu (1791) and La Nouvelle Justine ou les malheurs de la vertu (1799). In them, the object of inquiry is the way that writing produces equivoques, fields of resonance and compossibilities between conceptual pairs in which it works upon (namely, virtue/vice; infelicity/prosperity, etc). The dramatization of the concepts and symbolic norms that guide them sets an equivocal cenography, whose operation consists in sabotage the univocity of the terms' meanings that it triggers. This constitutive equivocity of the sadian writing leaves suspended the whole enunciative positioning, not subsuming itself to the particularizations of the author's intentions, neither to a univocal determination of the context. However, it is proposed to singularize its indetermination, or better put, the overdetermination of the perspective torsions that it performs and its equivoques, as well as the resends that it fabricates and stages in a network of enunciations. Therefore, this thesis dramatizes two axes of analysis, in which the virtue is fundamental: the discussion in the Eighteenth century about the moralizing function of the arts and Robespierre's jacobin politics. In the passage from one to another, it is Sade's enunciative equivocity that tangles the literary texts's performativity and the institution of the law.
 
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Data de Publicação
2017-10-25
 
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