• JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
 
  Bookmark and Share
 
 
Mémoire de Maîtrise
DOI
https://doi.org/10.11606/D.8.2010.tde-12032010-172014
Document
Auteur
Nom complet
Jakeline Fernandes Cunha de Paula
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
São Paulo, 2009
Directeur
Jury
Andrade, Fabio Rigatto de Souza (Président)
Abramo, Maria Augusta Bernardes Fonseca Weber
Araújo, Joana Luiza Muylaert de
Titre en portugais
As várias faces do Brasil: a imagem do caju em Macunaíma
Mots-clés en portugais
Caju
Cultura brasileira
Macunaíma
Travo
Resumé en portugais
Macunaíma, de Mário de Andrade, é uma das obras brasileiras que mais intrigam a crítica literária. Afinal, analisar a narrativa modernista pressupõe fazer um diagnóstico do Brasil, cujas interpretações se cruzam e entrecruzam, atuam e reagem umas sobre as outras, ora prolongando ora opondo-se, como demonstraremos através do colóquio entre importantes vertentes teóricas que interpretam a rapsódia e o Brasil. A partir desse colóquio tentamos abrir um veio analítico pouco explorado pela crítica; percebemos que o estatuto ambíguo do herói (do Brasil) poderia ser verificado por meio da disposição das árvores, frutas e alimentos que perfazem cenas e enumerações da obra. Mas diante da abundância de tantas árvores, alimentos e frutas na rapsódia, escolhemos uma imagem para nos deter com mais afinco: o caju. Tomar esse detalhe concreto como fonte de estudo da obra nos fez perguntar: o que se pode depreender dessa fruta nativa reiterada na rapsódia? O caju reflete a mobilidade intrínseca à forma da obra? Ou melhor: em que medida o cajueiro, sua ramagem e frutos, salpicados ao longo da obra, ajudam a compor o impasse intrínseco a ela (se é que o fazem)? O caju por si só é fruta contraditória: é doce, esponjosa, suculenta, aromática, mas de sabor travoso deixando certo amargor na boca. O caju é assim símbolo possível para se pensar a obra-impasse de Mário de Andrade e, por ela, o Brasil. Ousaríamos dizer que o dulçor e o travo dessa fruta parecem ter contagiado não só a voz narrativa em Macunaíma, mas as línguas-intérpretes que degustam essa lira-prosa de cantador.
Titre en anglais
The different faces of Brazil: the image of the cashew in Macunaíma
Mots-clés en anglais
Brazilian culture
Cashew
Macunaíma
Tang (travo)
Resumé en anglais
Macunaíma of Mário de Andrade is a Brazilian literary work which deeply intrigues the literary critic. The analysis of this modern narrative leads us to a kind of diagnosis about Brazil. There are different interpretations of Macunaíma which cross and intercross, acts and reacts, sometimes being similar, sometimes being opposite to each other. This complexity can be verified by examining the debate between important theoretical sources which make an interpretation of this rapsody and of Brazil. From this debate we try to find an analytical stream which is not far explored by the critics: that the ambiguous status of the hero (of Brazil) could be verified by the disposal of the trees, fruits and foods which is part of the scenes and enumerations of Macunaíma. But among such abundance of trees, foods and fruits in this raspsody, we chose an image to analyze with more tenacity: the cashew. Taking this concrete detail as a source of study of Macunaíma leads to the question: what can possibly emerge from this native fruit which is so reiterated in the rapsody? Does the cashew itself reflect the intrinsic mobility of the form of Macunaíma? Or: how do the cajueiro (the cashew tree), its branches and fruits, sprinkled throughout Macunaíma, help in the composition of the inherent impasse of the rapsody (if they do so)? The cashew itself is a fruit full of contradictions: it is candy, spongy, succulent, aromatical, but tanged (travoso), its flavor leaving a certain bitter taste in the mouth. The cashew is at the same time a symbol which can be studied in order to think about Macunaíma as a work full of impasses, and a symbol of Brazil. We would dare to say that the sugarness and the tang (travo) of this fruit seem not only to have infected the narrative voice of Macunaíma, but also the languages which savour this liraprosa de cantador.
 
AVERTISSEMENT - Regarde ce document est soumise à votre acceptation des conditions d'utilisation suivantes:
Ce document est uniquement à des fins privées pour la recherche et l'enseignement. Reproduction à des fins commerciales est interdite. Cette droits couvrent l'ensemble des données sur ce document ainsi que son contenu. Toute utilisation ou de copie de ce document, en totalité ou en partie, doit inclure le nom de l'auteur.
Date de Publication
2010-03-15
 
AVERTISSEMENT: Apprenez ce que sont des œvres dérivées cliquant ici.
Tous droits de la thèse/dissertation appartiennent aux auteurs
CeTI-SC/STI
Bibliothèque Numérique de Thèses et Mémoires de l'USP. Copyright © 2001-2024. Tous droits réservés.