• JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
 
  Bookmark and Share
 
 
Mémoire de Maîtrise
DOI
https://doi.org/10.11606/D.8.2016.tde-12012016-124954
Document
Auteur
Nom complet
Thiago Marcel Moyano
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
São Paulo, 2015
Directeur
Jury
Izarra, Laura Patricia Zuntini de (Président)
Gonçalves, Gracia Regina
Passos, Cleusa Rios Pinheiro
Titre en portugais
Delineando fronteiras: deslocamentos e subjetividades em Alias Grace (1996) de Margaret Atwood
Mots-clés en portugais
Deslocamentos
Gênero
Margaret Atwood
Paratextos
Subjetividade
Resumé en portugais
Na virada do pós-estruturalismo, um olhar menos unificado e universalizante do espaço como mero palco esvaziado de significação se vê proposto. Este, como já denunciava Michel Foucault nos anos 1970, deixará de ser percebido como fixo e simplesmente referencial, para adquirir, nos mais diversos fóruns de discussão, caráter dialético e dinâmico, o qual se alinha às questões centrais desta nova forma de conceber o mundo, a filosofia e o fazer científico. Paralelamente, estudos acerca da constituição da subjetividade apontam para o status oscilante desta, demonstrando como o sujeito é fruto de uma multiplicidade de discursos, os quais tornam impossíveis quaisquer esforços em demarcá-lo dentro de fronteiras estanques. Percebe-se aqui, portanto, um imbricamento das noções de ser e deslocar-se, no qual a apropriação de metáforas e do campo semântico em torno da noção de trânsitos mostrar-se-á constitutiva da obra literária, agindo como importante operador no desenvolvimento da trama e suas personagens. O presente trabalho tem por objetivo analisar a obra Alias Grace (1996) de Margaret Atwood, à luz da teoria do gênero, a fim de mapear a desconstrução de essencialismos acerca das protagonistas, Grace Marks e Simon Jordan. No romance, Atwood dá voz à personagem histórica Grace Marks, uma jovem imigrante irlandesa do século XIX, a qual se torna mentora e cúmplice do assassinato de seu patrão, Thomas Kinnear, e da governanta e suposta amante deste, Nancy Montgomery. Perceberemos ao longo da narrativa que esta personagem-narradora utilizar-se-á das diversas fronteiras que ronda e ultrapassa, como uma forma de expandir sua identidade a partir da manipulação sistemática que faz da linguagem. Paralelamente, Atwood cria uma personagem que desempenhará o papel de principal interlocutor da imigrante: o Dr. Simon Jordan, um jovem médico americano, cuja trajetória pessoal também é marcada por vários deslocamentos. Em um movimento antecipatório da psicanálise freudiana, ele se propõe a desvendar a mente de Grace, a fim de tentar extrair desta uma verdade, estabelecendo um diagnóstico que lhe confira sucesso e reconhecimento profissional. Como veremos, a autora empenhará uma crítica do masculino, na qual ele se verá gradativamente destituído de tudo aquilo que lhe conferiria status dentro do rol de expectativas daquela sociedade. Ademais, estabeleceremos uma leitura de um aspecto formal empregado ao longo das páginas do romance: as entradas paratextuais. A partir deste recurso, veremos nossas leituras de ambas as personagens sendo reforçadas em um constante deslizamento entre fontes, documentais e ficcionais, ligadas ao imaginário da época. Para tal, trabalhos de Philip Wegner (2002) e Neil Smith (1993) acerca da noção de espaço, Bronwen Walter (2001), Lorna McLean e Marilyn Barber (2004) sobre a imigração irlandesa no Canadá, Roland Barthes (1986), Gérard Genette (1987) e Linda Hutcheon (1990), acerca dos paratextos, bem como considerações de Chris Weedon (1987), Jane Flax (1990), R.W. Connell (1997), Judith Butler (1990), entre outros, em torno do gênero e pós-modernismo servirão de aparato teórico para esta investigação.
Titre en anglais
Delineating frontiers: subjectivities and displacements in Alias Grace (1996) by Margaret Atwood
Mots-clés en anglais
Displacements
Gender
Margaret Atwood
Paratexts
Subjectivity
Resumé en anglais
In the Post-structuralist turn, a less unified and universalizing concept of space as merely a meaningless stage is proposed. Such notion, as Michel Foucault announced in the 1970s, will no longer be perceived by its fixity and/or as simply referential, in order to acquire, in the most multiple forums of discussion, a dynamic character, which is aligned to central questions of this renewed way of conceiving the world, Philosophy, and Epistemology. In parallel fashion, studies concerning the constitution of subjectivity point towards its oscillating status, showing how the subject is the product of multiple discourses, which make any demarcating of solid frontiers, a hard task. Therefore, one can observe an imbrication of the notions being and displacing, in which the appropriation of metaphors and the semantic scope around the notion of transience is shown to be constitutive of the literary text, performing a relevant role in the development of the plot and its characters. The present work aims at analyzing the novel Alias Grace (1996) by Margaret Atwood, under the light of Gender theory, in order to map the deconstruction of essentialisms around the protagonists, Grace Marks and Simon Jordan. In her book, Atwood gives voice to the historical figure Grace Marks, young Irish immigrant in the XIX century, which becomes mentor and accomplice of murder of her employer, Thomas Kinnear, and his mistress and governess of the house, Nancy Montgomery. It can be seen that, throughout the narrative, Grace will negotiate with the various borders that she delineates, and even crosses, as a means of expanding her identity through the systematic manipulation of language she engages with. In parallel fashion, Atwood creates a character that will play the role of this immigrants main interlocutor: Dr. Simon Jordan, a young American physician, whose personal trajectory was also marked by several displacements. In an anticipatory movement of the Freudian psychoanalysis, he is determined to unveil the mysteries of the human mind, revealing the truth behind Graces case in order to gain success and professional recognition. As we will demonstrate, the author establishes a criticism around masculinity, in which he will gradually lose everything that gives him status as a man of his times, within the set of expectations in that society. Furthermore, we will analyze a formal aspect employed along the pages of the novel: its paratextuality. Through this resource, we will see our reading of both the protagonists being reinforced in the constant slippery move between sources, documental and fictional, linked to that eras imaginary. In order to do that, works by Philip Wegner (2002) and Neil Smith (1993) around the notion of space, Bronwen Walter (2001), Lorna McLean and Marilyn Barber (2004) on the Irish immigration in Canada, Roland Barthes (1986), Gérard Genette (1987) and Linda Hutcheon (1990), regarding paratexts, as well as the studies by Chris Weedon (1987), Jane Flax (1990), R.W. Connell (1997), Judith Butler (1990), among others, around gender and postmodernism will serve as the theoretical apparatus for this investigation.
 
AVERTISSEMENT - Regarde ce document est soumise à votre acceptation des conditions d'utilisation suivantes:
Ce document est uniquement à des fins privées pour la recherche et l'enseignement. Reproduction à des fins commerciales est interdite. Cette droits couvrent l'ensemble des données sur ce document ainsi que son contenu. Toute utilisation ou de copie de ce document, en totalité ou en partie, doit inclure le nom de l'auteur.
Date de Publication
2016-01-12
 
AVERTISSEMENT: Apprenez ce que sont des œvres dérivées cliquant ici.
Tous droits de la thèse/dissertation appartiennent aux auteurs
CeTI-SC/STI
Bibliothèque Numérique de Thèses et Mémoires de l'USP. Copyright © 2001-2024. Tous droits réservés.