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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.8.2014.tde-11112015-123633
Documento
Autor
Nome completo
Alan Luís Pereira
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2014
Orientador
Banca examinadora
Willemart, Philippe Leon Marie Ghislain (Presidente)
Murad, Samira
Silva, Guilherme Ignácio da
Título em português
Proust prestidigitador. Estudo da metáfora da leitura como tratamento de miopia na Busca do Tempo Perdido
Palavras-chave em português
Em busca do tempo perdido
Estética da recepção
Idolatria
Leitura
Marcel Proust
Metáfora
Miopia
Sinestesia
Teoria do efeito estético
Resumo em português
Assim como a questão essencial da teoria do efeito estético reflete sobre a possibilidade de descrever o processo complexo denominado leitura, esse estudo não procura compreender em toda sua extensão como o ato de leitura é representado na Busca do Tempo Perdido e teorizado por parte do escritor, mas descrever o modo pelo qual a metáfora da leitura como tratamento de miopia encarna-se em estruturas narrativas, ou seja - realiza-se no tempo - em feixes de acontecimentos que compõem o relato de uma vocação invisível, notadamente a singularidade do modo de leitura da figura central da obra de Proust, a que chamarei de leitura centrífuga, força de persuasão do livro que remete o leitor ao mundo não ficcional, que, embaralhando o fora e o dentro, resulta numa espécie de oftalmia. Pode a obra literária, tanto quanto a pintura, a fotografia e o cinema, desautomatizar a percepção visual? Pode a escrita, e o correlato da leitura, tal como as altas temperaturas, volatilizar os hábitos visuais anestesiados e acostumar os olhos a estesias imprevistas? Pode a leitura a prestidigitação? E o que pode, enfim, o leitor diante do prestidigitador? Empenha-se essa dissertação em escapar ao aprisionamento, à fixação, à consumação dos significados da metáfora da miopia, acompanhando apenas, como sombra movente ao lado do Narrador, suas mutações de sentido e a virtualidade de seus efeitos.
Título em francês
Proust Prestidigitateur: étude de la métaphore de la lecture comme traitement de myopie dans À la Recherche du Temps Perdu
Palavras-chave em francês
À la Recherche du Temps Perdu
Esthétique de la réception
Idolâtrie
Marcel Proust
Métaphore
Myopie
Synesthésie
Théorie de leffet esthétique
Resumo em francês
De même que la question essentielle de la théorie de leffet esthétique réfléchit à propos de la possibilité de décrire le processus complexe nommé lecture, cette étude ne cherche pas à comprendre dans toute son étendue comment lacte de lecture est représenté dans À la Recherche du Temps Perdu, et sa théorisation par lécrivain, mais à décrire comment la métaphore de la lecture comme traitement de myopie sincarne en des structures narratives, cest-à-dire, - se réalise dans le temps en des faisceaux dévénements qui composent le récit dune vocation invisible, notamment la singularité de la façon de lire du personnage central de loeuvre de Proust qui sera désignée comme lecture centrifuge, puissance de persuasion du livre qui renvoie le lecteur au monde non-fictionnel, embrouille le dehors et le dedans et résulte dans une espèce dophtalmie. Loeuvre littéraire peut-elle, autant que la peinture, la photographie et le cinéma, désautomatiser la perception visuelle? Lécriture peut-elle, et le corrélat de la lecture, ainsi que les hautes températures, dissoudre les habitudes visuelles anesthésiées et accoutumer les yeux à des esthésies imprévues? La lecture peut-elle la prestidigitation? Et quest-ce que peut le lecteur, finalement, en face du prestidigitateur? Cette dissertation singénie à échapper à lapprivoisement, à la fixation, à la consommation des signifiés de la métaphore de la myopie, en suivant seulement, comme une ombre changeant à côté du Narrateur, ses mutations des sens et la virtualité de ses effets.
 
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Data de Publicação
2015-11-11
 
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