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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.8.2008.tde-05032010-125602
Documento
Autor
Nome completo
Ana Luiza Ramazzina Ghirardi
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2008
Orientador
Banca examinadora
Amaral, Gloria Carneiro do (Presidente)
Abreu, Márcia Azevedo de
Leite, Guacira Marcondes Machado
Mouzat, Alain Marcel
Pinto, Maria Cecilia Queiroz de Moraes
Título em português
La Terre: paradoxos de uma recepção crítica
Palavras-chave em português
Crítica literária
Emile Zola
Formação da literatura brasileira
Literatura francesa - crítica
Naturalismo
Tristão de Alencar Araripe Júnior
Resumo em português
A publicação de La Terre, em 1887, provoca, na França, uma avalanche de ataques a Zola e ao Naturalismo. O romance, que dá continuidade à saga dos Rougon-Macquart, aborda não apenas a vida do campo e dos camponeses mas também questões sociais ligadas à realidade agrícola do país no final do século XIX. Ao ser lançado em capítulos, o romance é objeto de severas críticas, como o Manifesto dos Cinco, que ataca violentamente a obra e acusa o autor de obscenidade doentia. Críticos de renome como Anatole France e Brunetière também priorizam a dimensão moral em sua avaliação do romance e deploram o que qualificam de crueza naturalista. A crítica francesa utiliza o romance La Terre para decretar a bancarrota do Naturalismo . No Brasil, o prestígio de Zola e do Naturalismo encontra-se em momento de ascensão como parte do movimento mais amplo de adoção dos moldes literários franceses como recurso para consolidar a independência cultural em relação à literatura portuguesa. Romero, Veríssimo e Araripe Jr. se valem repetidamente do autor francês para discutir seus projetos para a literatura nacional. Araripe Jr. - que por certo período havia se afastado de Zola imputandolhe um pessimismo inadequado ao Brasil encontra, em La Terre, tema para trazer novamente Zola para o centro de suas reflexões. O presente trabalho busca refletir sobre o sentido dessa recepção diversa de La Terre na França e no Brasil, examinando o modo como Araripe Jr. transforma o romance em argumento para discutir questões relativas à formação da literatura brasileira.
Título em inglês
La Terre: paradoxes of a critical approval
Palavras-chave em inglês
Naturalism
Emile Zola
Formation of brazilian literature
French literature - criticism
Literary criticism
Tristão de Alencar Araripe Júnior
Resumo em inglês
Zolas La Terre,(1887) causes an uproar in France and triggers a series of violent attacks against its author and Naturalism, the literary school he represented. The novel, part of the Rougon-Macquart saga, focuses not only on country life and peasants but addresses also the loaded social issues shaking rural France at the end of the 19th century. Published in episodes, the novel is the object of fierce criticism, epitomized by Le Manifeste des Cinq, a heavy invective against the novel and its author, who is accused of inexcusable obscenity. Major critics such as Anatole France and Brunetière also highlight the moral dimension in their censure, and most French critics denounce La Terre as proof that literary Naturalism was dead. In Brazil, however, Zolas prestige and that of Naturalism are on the rise, as they seem apt to help foster a national literature finally rid of Portuguese models. Romero, Veríssimo e Araripe Jr. repeatedly refer to Zola when discussing their projects for Brazilian literature. Araripe Jr., who had for a moment detached himself from Zola due to what he saw as the authors objectionable pessimism, finds in La Terre a good opportunity to reconcile himself with Zolas works. The present dissertation discusses these different responses to the novel, in France and in Brazil, focusing on the way Araripe Jr. makes the novel a powerful argument to buttress his views on the ideal path for Brazilian literature.
 
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Data de Publicação
2010-03-05
 
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