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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.8.2017.tde-28062017-112753
Documento
Autor
Nome completo
Vanessa Ramos Ferrari
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2017
Orientador
Banca examinadora
Almeida, Manoel Mourivaldo Santiago (Presidente)
Guimarães, Hélio de Seixas
Martins, Alberto Alexandre
Titan Junior, Samuel de Vasconcelos
Título em português
O narrador contemporâneo e a análise de originais
Palavras-chave em português
Análise de originais
O papel do editor
Primeira publicação
tipologia de narradores
Resumo em português
Com a proposta de analisar as principais características de narradores contemporâneos, esta dissertação parte de um corpus de seis originais recusados para publicação pela Companhia das Letras em 2014. O processo analítico se dá por meio das escolhas sintáticas, da voz narrativa, dos jargões e muletas narrativas (palavras, expressões, metáforas desgastadas), da originalidade, ritmo, verossimilhança, metáforas, diálogos e precisão. As características foram coletadas e classificadas entre 2009 e 2015, a partir da leitura de originais submetidos para publicação pela editora. Ao longo do processo de leitura e avaliação, cinco tipos narrativos apareceram com mais frequência, que deu origem a uma tipologia de narradores sistematizados em suas peculiaridades. Esses narradores, nomeados como Saudosista, Comedido, Poético, Esnobe e Autobiográfico são examinados do ponto de vista do editor, da estilística, da complexidade do romance, da crítica textual e da análise do discurso de Bakhtin. Com a leitura crítica de ensaios de Erich Auerbach, Bakhtin, Tchekhov, H. S. Becker, Steven Pinker, Francine Prose, Stephen King David Lodge, Schopenhauer e José Luiz Fiorin, esse trabalho tenta responder por que tantos autores estreantes se amparam em recursos narrativos de pouca força expressiva e em falsas premissas sobre o que seria a "boa literatura". Os resultados apontam para narradores que desconhecem a diferença entre estar apto para se comunicar em uma língua ou usá-Ia como instrumento estilístico. Somado a isso, há a complexidade do romance, um gênero que contempla inúmeras possibilidades e por isso dificulta as decisões assertivas; os resultados mostram ainda que os narradores se amparam na crítica literária antiga e em sua definição sobre o que vem a ser a boa literatura - dogmática, absoluta, inacessível e produzida por um grupo restrito de autores; por último, apoiando-se na teoria de Bakhtin, que defende que todo discurso é político, e por isso moldado pelas relações de poder, os narradores usam a narrativa obscura e palavrosa para camuflar inseguranças ou se proteger de possíveis críticas.
Título em inglês
The contemporary narrator and the manuscript assessment by unpublished authors
Palavras-chave em inglês
Editor's job
First publication
Manuscript assessment
Typology of narrators
Resumo em inglês
From a corpus of six manuscripts which had been turned down for publication by Companhia das Letras in 2014, this paper analyzes the main characteristics of contemporary narrators based on their syntactic choices, narrative voice, jargon and crutches, originality, rhythm, verisimilitude, metaphors, dialogues and precision. The classification was achieved from the reading of manuscripts submitted for publication at Companhia das Letras by their authors from 2009 to 2015. While sorting these texts, five narrative types appeared more frequently and, therefore, a typology of narrators was created to systematize these narrative voices and their peculiarities. The narrators, named as Nostalgic, Moderate, Poetic, Snobbish, and Autobiographical are examined from the point of view of the editor, and through stylistics, for the complexity of the novel, textual criticism, and using Bakhtin's discourse analysis. With the help of the essays by Erich Auerbach, Bakhtin, Chekhov, H. S. Becker, Steven Pinker, Francine Prose, Stephen King, David Lodge, Schopenhauer and José Luiz Fiorin, this paper attempts to answer why so many authors rely on fragile stylistic resources of little expressive force and on false premises about good literature and the art of narration. The results point to narrators who do not know the difference between being able to communicate in a given language and using it as a stylistic instrumento Added to this, there is the complexity of the novel, a genre that contemplates endless possibilities and therefore turn assertive decisions more difficult. The study yet shows that narrators rely on an old idea of what good literature is - dogmatic, incomprehensible, complex, inaccessible and produced by a small group of writers. Lastly, also according to Bakhtin's theory, which states that every discourse is political and therefore molded by the power relations, the narrators use obscure and wordy narratives to disguise insecurities or feel protected from possible criticism.
 
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Data de Publicação
2017-12-08
 
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