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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.8.2019.tde-24072019-150020
Documento
Autor
Nome completo
Ana Cristina Aparecida Jorge
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2019
Orientador
Banca examinadora
Ferreira Netto, Waldemar (Presidente)
Andrade, Maria Lúcia da Cunha Victório de Oliveira
Martins, Marcus Vinicíus Moreira
Nassif, Suely Laitano da Silva
Título em português
Prosódia afetiva na esquizofrenia
Palavras-chave em português
Entoação
Esquizofrenia
ExProsodia
Prosódia afetiva
Resumo em português
Esta pesquisa teve como objetivo realizar uma análise da entoação de voz de pacientes com esquizofrenia para, a partir dessas variantes linguísticas examinar dados que caracterizem a prosódia como um possível indicativo diagnóstico. A esquizofrenia é uma doença mental grave sem sintomas patognomônicos, caracterizada por um misto de sinais e sintomas disformes. A prosódia afetiva é definida como o processamento e o reconhecimento de elementos emocionais e afetivos provindos das informações da entoação vocal. Pesquisas realizadas anteriormente apontam déficits singulares na verbalização das emoções contidas na fala desses pacientes, o seu discurso é considerado vago, com poucos ou quase nulos sinais emocionais entoacionais. Para a realização desta pesquisa, inicialmente, 16 clientes e frequentadores do Museu de Imagens do Inconsciente, uma das alas do hospital psiquiátrico Instituto Nise da Silveira (SEIs) e mais 16 pessoas sem transtorno mental que compuseram um grupo de controle (SCs), tiveram sua voz gravada em quatro etapas: entrevista de anamnese que segue um roteiro semiestruturado; relato empírico de experiências felizes e tristes; descrição de seus trabalhos artísticos; por fim, a leitura de um trecho de uma história infantil sem conotação afetiva. Na sequência, os mesmos procedimentos foram aplicados em usuários do CAPS II Espaço Vivo, um dos serviços de saúde mental que compõe o Centro de Atenção Integral à Saúde (CAIS) Prof. Cantídio Moura de Campos. A análise dos dados coletados foi possibilitada pela rotina ExProsodia (FERREIRA-NETTO, 2006, 2008, 2010, 2016), aplicativo elaborado para examinar automaticamente os elementos constituintes da prosódia. Através desses procedimentos foi possível identificar que houveram diferenças significativas nas variáveis acústicas da assimetria e dispersão do Tom Médio e da frequência fundamental (F0) nas etapas de fala espontânea e na leitura narrativa. Em especial, nessa última etapa, destaca-se o comportamento adverso da curtose de foco/ênfase que possibilitou a individualização dos grupos. Por fim, este trabalho de cunho quantitativo exploratório, corrobora a perspectiva de diferenciar pessoas acometidas pela esquizofrenia de sujeitos sem histórico anterior de transtornos psíquicos baseado na análise de parâmetros acústicos de voz. Em suma, tais apontamentos poderiam indicar pistas salutares para a constituição de um diagnóstico mais acurado para a esquizofrenia, assim como podem ser propriedades relevantes para colaborar para organização do tratamento individual.
Título em inglês
Affective prosody in schizophrenia
Palavras-chave em inglês
Affective prosody
ExProsodia
Intonation
Schizophrenia
Resumo em inglês
This research aimed to perform an analysis of the patients voice intonation with schizophrenia to examine the data that characterize prosody as a possible diagnostic indication. Schizophrenia is a serious mental illness with no pathognomonic symptoms, characterized by a mix of misshapen signs and symptoms. The affective prosody is defined as the processing and recognition of emotional and affective elements from voice of the intonation. Previous studies point to singular deficits in the verbalization of the emotions contained in the speech of these patients, their discourse is considered vague, with few or almost no intonational emotional signals. In order to carry out this research, initially, 16 clients and visitors of the "Museu de Imagens do Inconsciente", one of the departament of the psychiatric hospital "Instituto Nise da Silveira" (SEIs) and 16 people without mental disorder who composed a control group (SCs) had their voice recorded in four stages: anamnesis interview that follows a semi-structured script; empirical report of happy and sad experiences; description of your artwork; finally, the reading of an excerpt from a children's story without affective connotation. Subsequently, the same procedures were applied to users of the "CAPS II Espaço Vivo", one of the mental health services that make up the "Centro de Atenção Integral à Saúde (CAIS) Prof. Cantídio Moura de Campos ". The analysis of the collected data was made possible by the routine ExProsodia (FERREIRA-NETTO, 2006, 2008, 2010, 2016), an application designed to automatically examine the constituent elements of prosody. Through these procedures it was possible to identify that there were significant differences in the acoustic variables of the asymmetry and dispersion of both the Middle Tone and the fundamental frequency (F0) in the stages of spontaneous speech and narrative reading. In this last stage, we highlight the adverse behavior of the focus / emphasis kurtosis that allowed the individualization of the groups. Finally, this quantitative exploratory study corroborates the perspective of differentiating people affected by schizophrenia from subjects without previous history of psychic disorders based on the analysis of acoustic parameters of voice. In short, such notes could indicate salutary clues for the constitution of a more accurate diagnosis for schizophrenia, as well as they may be relevant properties to collaborate for the organization of individual treatment.
 
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Data de Publicação
2019-07-24
 
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